sexta-feira, 20 de abril de 2012

EU PRECISO DE CURA INTERIOR

Paz e fogo, amados!
Este artigo é um daqueles que incomodam muitos que estão "engessados" em certos conceitos e não fazem questão de se aprofundar e crescer na graça de Deus, se contentando muitas vezes com migalhas...
Percebo muitas pessoas hoje em dia, meio que "acostumadas" com algumas coisas dentro da Igreja.
Uma destas coisas é a cura interior.
Percebi em alguns lugares que as pessoas confundem cura interior com momentos de emocionalismo e por isso, depois do momento, acabam por estarem "atoladas" nas mesmas coisas que a fizeram se emocionar naquele momento específico.
Percebi também que outras pessoas que estão à frente, tentam proporcionar um momento de cira interior, porém, acabam por querer arrancar somente lágrimas das pessoas como que se fossem superiores em algum sentido no que diz respeito a Deus.
E muitas destas pessoas da linha de frente, são pessoas que acham que não precisam serem curadas em seu interior e, por isso, vão formando uma casca dura em seu coração e começam a dizer por aí que não precisam de cura interior, e quando dizem, muitas vezes, quando surge a oportunidade da cura interior, se fecham, fingem não ser com eles... Triste isso.
Todos precisamos de cura interior, o que não significa que eu tenho que ser curado só quando quero. Quando não quero também!
E creio que quando não queremos mexer numa ferida interior. é ela que precisa ser curada. Exatamente porque nos incomoda mexer nela...
Percebo isso em coordenadores, servos da RCC, pessoas das pastorais da Igreja - as que conheço ao menos de vista - e sempre que percebo, me entrristeço muito, devido às situações que relatei acima.
Nosso inconsciente é "burro", acolhendo a tudo e sem distinção de realidade ou fantasia, por isso, tudo o que vivenciamos é acolhido como realidade pelo inconsciente, e muitas destas informações, fatos, acabam por fixarem-se em nossa memória, deixando um gatilho exposto para a hora em que for acionado, vir à tonaos sentimentos negativos que o fato causou, e na medida em que se repetem tais fatos, isso vai fazendo parte de nossa personalidade, pois, acionado o gatilho da memória, a "realidade" daquele momento é trazida para o presente, fazendo-nos reagir da mesma forma.
São traumas de infância, traumas de parto (que todos temos), Traumas intra-uterinos, fatos corriqueiros que nos acontecem que acabam se tornando verdadeiras "gangrenas" interiores em nosso coraçãoe, por medo ou receio, nos fechamos, evitando mexer nas tais "gangrenas" para não sofrermos...
Assim, criamos uma verdadeira "casca" no nosso coração, que, fechado, não quer mais acolher a graça de Deus em nós.
Isso é sério, irmãos. Tem acontecido em todos os setores da Igreja, mas de uma forma particular, na RCC, onde temos esta graça de forma muito grande e constante praticada em grupos de oração, retiros, encontros, enfim, é facilitado o momento de cuidarmos destas feridas.
Tantas pessoas que conheço que passaram por este momento de graça e são hoje, pessoas que estão caminhando, curadas em seu interior, pessoas saradas no coração e continuam em "tratamento" no Espírito Santo, de forma constante, contínua.
Eu sou uma testemunha ocular desta graça.
Eu preciso de cura interior constantemente, pois são situações em casa, na Igreja, no grupo de oração, no trabalho que causam tais traumas.
Que dirá quem lida com o público!
Como aquela menina que há anos atrás me procurava num encontro e junto com um irmão, oramos por ela e uma dor em seu estômago era gerado por um trauma interior em família e por isso ela comia mal e a dor chamava a atenção das pessoas, o que fazia com que essa menina, pela dor no estômago alcançasse a atenção que seu coração queria da família. Ela chorou muito, e depois testemunhou sua cura.
Hoje está caminhando no grupo de oração daquela Igreja.
Minha esposa teve de ser curada em seu interior antes de iniciarmos nosso namoro, pois havia se casado no civil antes de nos conhecermos e passou maus bocados com seu falecido marido. Resultado: Traumas de relacionamento que davam um medo, um pavor imenso de um novo casamento com outro homem.
Numa vigília, estávamos orando pelas pessoas e ela retornou no passado para Deus curá-la. Hoje, estamos casados há mais de 5 anos.
As marcas das feridas continuam por algum tempo e na medida em que o tempo passa vão também passando, deixando o coração sem tais marcas.
Todos precisam de cura interior, irmãos! Todos! Eu, tu ele, nós, vós, eles.
Traumas de morte, quedas na infância também são muito comuns quando estamos num ambiente de oração, onde a mesma se dá com fervor e fé. Como numa vez que eu estava pregando e durante a pregação numa formação para servos, falando sobre o carisma da Palavra de ciência, Deus me revelava em Palavra de ciência que uma menina à minha frente tinha traumas de escuro. Perguntei a ela: "Medo do escuro te diz alguma coisa?" Ela pensou um pouquinho e logo em seguida balançou a cabeça afirmativamente, britando lágrimas em seus olhos e então Jesus viu naquele momento a abertura do coração dela para curá-la daquele trauma, que parece até bobo, mas, para ela não! Qualquer ambiente escuro, por menor que fosse, causava quase que um pânico nessa menina. O que parece bobo para muitos, é o trampolim para uma enorme ferida que explode nas reações da personalidade da pessoa, no caráter...
Crianças, quando aprendem a falar ou estão na fase de curiosidade, ou de auto-conhecimento, sempre querem se envolver nas conversas dos adultos, já perceberam?
E vocês já reperaram que muitas pessoas têm medo de falar em público, mesmo em poucas pessoas, medo de expressar publicamente o que pensa ou mesmo o que tem vontade de falar?
Muitas destas pessoas, receberam uma repressão na infância quando tentaram falar, talvez durante uma reunião de família, e os pais, ou mesmo outros parentes disseram "Cala a boca!", "Não se meta na conversa dos outros!", "Não se intromete, menino(a)!", "Você não sabe o que fala, fica quieto(a)!".
A criança vai crescer com isso. Quando sentir o chamado ao ministério de pregação, por exemplo, estas frases vão ressoar toda a vez que ela for cobrada ou mesmo lembrada de tal ministério ou chamado. Terá medo do "microfone"... Que na verdade é o medo de se expressar em público e ser reprimido(a) de novo. O inconsciente vai acionar o gatilho da memória e trazer à tona o mesmo sentimento da situação de anos atrás.
Será que não precisamos de cura interior? Eu preciso.
E quando sofremos castigos na infância?
Se for por parte da mãe, temos uma dificuldade imensa de perdoar a mãe, de relacionar-se com liberdade com amigas, acreditar numa mulher num relacionamento... Sempre volta o sentimento da situação em questão.
Se for por parte de pai, o perdão para o pai, relacionamento com Deus Pai, confiança nos homenes, raiva quando vêem uma agressão ou situação com algum homem... Gatilho da memória acionado e a situação com todos os seus sentimentos vêm à tona.
E é importante lembrar que o perdão está intimamente ligado à cura interior.
Quantas pregações sobre perdão você tem ouvido nos grupos de oração? Diminuiu a frequência não é?
Porque será?
Será que os próprios servos não necessitam perdoar e não querem mexer na ferida?
Não sei...
Sei que agora, muitos até querem conduzir momentos que proporcionem cura interior e muitas vezes nem aprofundam, pois vão acabar por terem de mexer nas próprias feridas, ou, na pior das hipóteses, conduzem o momento seguindo de forma inconsciente àquela frase "faço o que eu falo e não faça o que faço", ou, "estou à frente, isso é para o povo e não para mim". Você precisa de cura interior? Eu preciso, e muito!
Pregadores que muitas vezes pregam o que não se vive...
Você já deve ter visto isso. Eu já. E não é agradável. É desanimador, irritante e revoltante.
E muitos pregadores, infelizmente, irmãos, vivem esse tipo de hipocrisia, e sabem, na maioria das vezes que precisam de cura interior, mas quantos procuram um plantão de oração por cura e libertação? Eu conheço poucos, pouquíssimos. Foge-se da cura interior como o diabo da cruz.
Mexer em feridas não é uma tarefa simples para quem já está com uma casca no coração.
E sabemos que os que servem são os portadores das maiores cascas e mais difíceis de serem removidas. Não é? E pregador é uma raça "metida"... Sou pregador e sei exatamente do que falo...
E quando temos uma ferida, geralmente a gente cai no ativismo para fugir da ocasião da cura e isso serve para MUITOS!!!!! Sem exceção de ministérios ou servos. Muitos têm caído no ativismo para não deixar a cura interior acontecer! Lamentável isso, pois a  serviço fica restrito em alguns sentidos.
Tiremos a casca de nosso coração, irmãos e busquemos a cura interior... Deus nos deu esta graça e precisamos desfrutar dela para melhor servi-Lo.
Que Deus nos conceda a graça da humildade para buscarmos a cura interior que necessitamos.
Paz e fogo... Eu preciso de cura interior... E você?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mês de maio, mês de Maria, mês das noivas.


Mês de maio, mês de Maria, mês das noivas. 
Muitas mulheres escolhem o mês de maio para se casar, em virtude de ser conhecido como sendo o mês das noivas. Indubitavelmente, é uma época muito apropriada para as núpcias, embora, muito mais importante do que o mês, é saber se ambos os nubentes estão preparados para o enlace matrimonial. 
Na fase de noivado tudo é lindo, tudo é maravilhoso e esperança, como se o casamento fosse uma eterna felicidade, porém, sabemos que as coisas não são bem assim. Existem sim, momentos muito felizes, mas, também, existem períodos de dificuldades e, é exatamente nas dificuldades que vem a prova se o casamento foi realizado por amor ou, se apenas, uma aventura amorosa. Se foi por amor, ele resistirá qualquer provação, mas, se não foi, sem dúvida, ele se desfaz diante dos primeiros obstáculos. 
Ao realizar a solenidade do casamento, os noivos estarão celebrando o sétimo sacramento da igreja, O MATRIMÔNIO, portanto, é um pacto celebrado entre um homem, uma mulher e, dos dois para com Deus, pois, foi instituído pelo próprio Deus (Gn 2, 24), dessa forma, o sacramento do matrimonio só pode ser realizado entre um homem e uma mulher, inexiste outra forma e, é indissolúvel, ou seja, para sempre(Mt 19,6). São Paulo compara o casamento à união de Jesus com a sua Igreja, esposa de Cristo. Assim como Jesus ama a Igreja e morre por ela, também, os cônjuges devem se amar e viverem um para o outro(Efe 5,21). 
Os esposos não podem esquecer de que, o leito conjugal é um altar sagrado do casal e seus corpos são templos onde habita o Espírito Santo, assim, a graça recebida no sacramento do matrimônio não pode ser pervertida por atos inadequados por eles praticados, mormente, os que trazem prejuízo a saúde da mulher e não apraz aos olhos de Deus. 
Matrimônio duradouro é aquele nutrido no amor, sustentado na fé e guiado pela força do Espírito Santo, pois, sem essas virtudes, uma aliança não pode resistir até o fim da vida dos cônjuges, como juraram no altar. Recorremos a Maria para que ela interceda junto ao seu filho Jesus, por todas as noivas que se casam neste mês de maio, para que, nessa nova família reinem o amor, a cumplicidade e a paz. AMÉM.  
J. CLAUDIO CALIXTO
Grupo de Oração “Paz e Harmonia”
Ministro da Palavra e Sagrada Eucaristia.   
Fones  -  2719.6274  -  9132.5635 
Pregador da RCC, Região Belém.      

IMPERDÍVEL!!!

ÀS 50.000 IGREJAS