quinta-feira, 4 de junho de 2015

MODISMO NA IGREJA



No dia 06/01/2014, Bento XVI disse: O que flui do eterno tem o selo da eternidade. Não muda e não pode mudar. Nenhum selo papal foi alterado até os dias de hoje apesar de muitos terem sido proclamados a mais de 1500 anos. A Igreja não pode se submeter aos modismos de época. A moral social vai sempre tentar submeter o espiritual à suas práticas. Com relação à Igreja Católica jamais vai conseguir. A Igreja Católica é o rio que, nascendo no espírito, flui pleno de água limpa saciando VERDADEIRAMENTE a sede dos que buscam a Deus. As requisições que o modismo faz à Igreja, nos dias de hoje, são quase todas de natureza sexual: aceitação do aborto, do sexo antes do casamento, do sexo entre pessoas do mesmo gênero, do casamento de padres, da  aceitação de novas nupcias. Sinceramente: Á luz dos textos sagrados, de onde, segundo a Igreja, flui o que Deus espera de nós, é possível que ela possa  fazer tais concessões de forma litúrgica sem negar sua base espiritual? A resposta é sua.

Caríssimos irmãos, este artigo saiu como fruto de muita observância em todos os âmbitos da Igreja, cada comunidade por onde passei e passo até hoje, onde faço meu papel de homem de Deus e da Igreja, com zelo e ardor pela Igreja, mãe e mestra da fé para nós, fiéis.
Temo pelas pessoas que caem nesses "modismos de época" citado pelo Papa Emérito Bento XVI. E isso vem crescendo assustadoramente dentro da Igreja em quase todos os seus âmbitos e realidades e, infelizmente, uma boa parte dos católicos têm "abraçado" esses modismos dizendo que "era disso que a Igreja precisava", ou mesmo "isso atrai jovens mulheres, adultos, idosos, crianças..."; enfim, estamos vendo um "maremoto" de pessoas sem essência, abraçando coisa séria, não por amor ou experiência autêntica, mas por "moda", porque um fez vou fazer também, ah, isso é legal, vou fazer também... Não se dando o real valor daquilo que se está fazendo e às vezes - como  tenho visto - sem nem mesmo entender ao certo o que se faz, e, com isso, fica um ato vazio e sem sentido verdadeiro do que se faz...
Quem é católico consciente da catolicidade que tem, não se deixa levar por qualquer vento de doutrina ou modismo, mesmo que seja dentro da própria Igreja!
Várias passagens bíblicas nos exortam a sermos fiéis à doutrina e à Tradição Apostólica:
* Efésios 4, 14
* II Tessalonicenses 2, 15 e 3, 6
* I Timóteo 4,16
* Tito 1, 9 e 2, 1-10
* Hebreus 13, 7-9
Portanto, desde os primórdios da Igreja a doutrina foi tomando corpo, pois o próprio Jesus disse que o Espírito Santo recordaria tudo o que Ele havia dito (Cf. Jo. 14, 26).
Católico não questiona a doutrina, estuda-a para melhor compreendê-la e isso nos é dado muito fácil através da internet que nos possibilita o acesso aos documentos e a estudos mais profundos da doutrina e da Palavra de Deus em sua essência.
O Concílio Vaticano II abriu as portas da Igreja ao laicato e, hoje, os leigos já fazem parte contundente nos serviços pastorais e até extraordinários nos sacramentos. Mas o Vaticano II nos deixou claro uma palavra que não foi tão bem compreendida, ou mesmo nem sequer entendida no seu verdadeiro significado: INCULTURAÇÃO. Uma ação dentro de uma cultura.
Essa palavra na GAUDIUM ET SPES do Vaticano II está explicada assim:

"Tudo o que, tirado dos tesouros da doutrina da Igreja, é proposto por este sagrado Concílio, pretende ajudar todos os homens do nosso tempo, quer acreditem em Deus, quer não O conheçam explicitamente, a que, conhecendo mais claramente a sua vocação integral, tornem o mundo mais conforme à sublime dignidade do homem, aspirem a uma fraternidade universal mais profundamente fundada e, impelidos pelo amor, correspondam com um esforço generoso e comum às urgentes exigências da nossa era.
Certamente, perante a imensa diversidade de situações e de formas de cultura existentes no mundo, esta proposição de doutrina reveste intencionalmente, em muitos pontos, apenas um carácter genérico; mais ainda: embora formule uma doutrina aceite na Igreja, todavia, como se trata frequentemente de realidades sujeitas a constante transformação, deve ainda ser continuada e ampliada. Confiamos, porém, que muito do que enunciámos apoiados na palavra de Deus e no espírito do Evangelho, poderá proporcionar a todos uma ajuda válida, sobretudo depois de os cristãos terem levado a cabo, sob a direcção dos pastores, a adaptação a cada povo e mentalidade." (Gaudium et Spes 91 - conclusão)

"Por isso, a Igreja, em virtude do Evangelho que lhe foi confiado, proclama os direitos do homem e reconhece e tem em grande apreço o dinamismo do nosso tempo, que por toda a parte promove tais direitos. Este movimento, porém, deve ser penetrado pelo espírito do Evangelho, e defendido de qualquer espécie de falsa autonomia. Pois estamos sujeitos à tentação de julgar que os nossos direitos pessoais só são plenamente assegurados quando nos libertamos de toda a norma da lei divina. Enquanto que, por este caminho, a dignidade da pessoa humana, em vez de se salvar, perde-se." (Gaudium et Spes 41)

Com isso, irmãos, é preciso saber e ter a certeza de que temos uma Igreja com doutrina sempre em vias de atualização e com a essência do Evangelho, Tradição Apostólica que fazem deste Sagrado Magistério, uma via de revelação para embasar este artigo.
Tenho percebido algumas "modas" - se assim podemos chamar - dentro da Igreja que estarei dando detalhes durante este artigo.
Não quero aqui julgar a índole de ninguém, muito menos acusar alguém de modismo, mas que cada um repense da forma que o Espírito que já habita o coração humano pelo batismo, inspirar e mover... Cabe portanto, a coerência e maturidade de quem ler este artigo.
Bem, vamos lá.
O documento acima citado (Gaudiu, et Spes) deixa claro que não podemos definir ou interpretar a Palavra de Deus de forma autônoma, sem o auxílio e discernimento verdadeiro e autêntico da Igreja que nos deixou a mesma da forma que se encontra hoje em nossas mãos desde o ano de 1250 com capítulos e versículos, graças ao trabalho de um Cardeal dominicano, chamado Hugo de Santo Carlo. Até então, tínhamos Tradição Apostólica e Magistério transmitidos via oral pelo colégio Episcopal e Presbiteral a nos dar a Sagrada Escritura mastigada aos ouvintes.
Interpretar à revelia qualquer um dos pés deste Sagrado "Tripé", é um risco de abertura a erros terríveis e - na mais remota hipótese - uma heresia, visto que a mesma só nasce a partir de alguém que não entende e não interpreta de forma correta o que a Igreja nos ensina.
Muitos deturparam esta liberdade que temos hoje dentro da Igreja. Inventam coisas onde não precisaria. Se há necessidade de procurar externamente valores que já estão dentro é porque não houve a experiência verdadeira do que se procura os valores.
Pessoas buscando INOVAÇÃO, quando, na verdade, Deus trabalha com RENOVAÇÃO.
Inovar significa introduzir algo novo dentro de uma realidade.
Renovar significa tornar novo, com outro olhar o que já se tem.
Será que Deus não é completo o suficiente dentro da Igreja a ponto de não proporcionar uma experiência dentro daquilo que Ele mesmo nos deixou mediante a Igreja de CRISTO?
Sempre tenho dito que Deus não se encerra numa experiência somente, mas que uma experiência se abre para mais experiência de profundidade com Deus.
Certa vez, num congresso para pregadores na Arquidiocese de São Paulo, o pregador Lázaro Praxedes disse algo interessante numa de sua pregações da ocasião: "...o dom do discernimento dos espíritos é o único dom que cresce na medida em que crescemos também em Deus e na idade...".
Verdade. Meu olhar não é o mesmo desde a primeira experiência. Nem o seu que lê estas linhas. Nosso olhar começa a detectar os perigos, acertos e erros que acontecem ao nosso redor com maior facilidade na medida de nossa busca, experiência de vida e com Deus.
Esse olhar, irmãos, nos dá a possibilidade de enxergar certos "modismos" dentro da Igreja. E um dos piores é esse desejo de alguns, principalmente jovens, de querer inovar.
Inovar Liturgia, inovar costumes, inovar na identidade de certos movimentos e/ou pastorais quando já se há uma metodologia ou identidade como é o caso da RCC, enfim, querendo trazer para dentro da Igreja, na maioria das vezes o mundanismo venenoso que trazemos quando saímos da vida velha para "atrair" os que estão afastados... Isso não funciona.
Só quero deixar claro, irmãos que - graças a Deus! - não é generalizado! Repito!
Não é generalizado!
Mas existem pessoas que não experimentam, direito, ou não experimentam nada, querem fazer o que outros fizeram de coração sincero e estão testemunhando a graça e acabam se envolvendo em algumas coisas sem saber do que se trata, sem essência, não entendem o que estão fazendo e fazem para ficar na turma, para serem "iguais", portanto, seguem uma "moda" que não deveria existir! Repito, irmãos, não são todos que fazem, mas uma boa parte desse povo perdeu o verdadeiro sentido da religião, da essência dos atos devocionais ou o que se comprometa com devoção "a" ou "b".
Estão fazendo as coisas com espírito de moda e não de fé ou de coração sincero de alguém que fez uma experiência!
Um dos modismos mais frequentes que tenho encontrado são alguns que entraram na "onda" da Santa Escravidão Jesus por Maria pelo método de S. Luís Maria G. de Montfort.
Confesso, irmãos, que me entristece o coração em ver algumas pessoas usando as "cadeias" como moda! Pessoas que sequer leram o Tratado e - exatamente por isso - não sabem o verdadeiro sentido desta devoção, algumas nem fizeram os exercícios correspondentes a esta devoção! Chega me dá vontade de chorar ao ver a falta de modéstia das "escravas" de Maria... Algumas com uma falta de decoro imensa, sem absorver o caráter dos que abraçaram a Santa Escravidão.
Pois esta Devoção serve para que o(a) fiel se assemelhe à Nossa Senhora em Seu amor por Cristo, sem ter direitos sobre si, mas ser verdadeiro "escravo" por amor.
Em breve teremos um artigo sobre o tema em nosso blog escrito por um irmão que poderá falar com maior propriedade e autoridade sobre tal assunto.
Como disse no início do presente artigo, alguns estão buscando recursos mundanos para atrair jovens ou mesmo fiéis à Igreja, com entretenimentos sem foco ou mesmo uma cópia do que se faz de forma paganizada ou até como se fossem ateus.

São Paulo diz aos Efésios 4, 14: "Assim, não seremos mais crianças, joguetes das ondas, agitados por todo vento de doutrina, presos pela artimanha dos homens e da sua astúcia que nos induz ao erro."

Na medida em que crescemos na fé, certas coisas passam a ser percebidas pelos nossos olhos sem a crítica moralista, mas com a coerência cristã que se reflete em novos atos e novas formas de diversão e entretenimento.
As famosas "cristotecas", "baladas cristãs" e outros nomes que o povo tem dado, são até uma boa sugestão para quem JÁ TEM MATURIDADE NA FÉ E JÁ TEM CONSTÂNCIA DE FÉ.
Para quem é recém saído de uma vida desregrada, onde tal entretenimento era comum, infelizmente, é levado ao passado na primeira batida. Já vi rolar "fica fica" dentro desses eventos. Repito que não são todos que fazem isso, mas a realidade é que uma BOA PARTE dos que frequentam confundem a proposta do evento e acabam por ficarem mais perdidos do que encontrados por Jesus, como é a ideia primeira do evento. E outra, Padre Gabriele Amorth, famoso exorcista de Roma, disse que a batida eletrônica tira a concentração de quem ouve e isso leva a pessoa a não prestar atenção na letra, como muitos afirmam (erroneamente) que é pela letra e tudo o mais! Isso também o repete o Pe. José Antonio Fortea, exorcista de Madri, Espanha, na Suma Demoníaca. Ambos os Padres atenderam casos do gênero e têm autoridade para afirmarem tal coisa. Isso são "... artimanhas dos homens e da astúcia que nos induz ao erro." 
Infelizmente esta é a verdade e tenho ouvido várias pessoas dizendo a mesma coisa a respeito destes eventos. E outra!
Colossenses 2, 22-23 diz: "Tudo isso está fadado ao desaparecimento por desgaste como preceitos e ensinamentos dos homens. Têm na verdade aparência de sabedoria pela religiosidade afetada, pela humildade e mortificação do corpo, mas não têm valor algum senão para satisfação da carne."
Carece de palavras? Conheço pessoas que dizem estas mesmas coisas: Desgaste e aparência de sabedoria, mas afetando a religiosidade. Trazem isso destes "entretenimentos católicos".
Desculpem, irmãos, mas contra fatos não existem argumentos. E ocorreram fatos que comprovam a ineficácia evangelizadora ou mesmo a semeadura do Evangelho, ainda que alguns absorvam, o índice de perdas são maiores que os de ganho no sentido de volta à religião ou mesmo para Deus.
E nisso, alguns entram num "modismo" cristão. Sempre lembrando que não é generalizado, mas uma boa parte dos cristãos católicos entram nessa triste realidade de um MODISMO CRISTÃO descabido e incoerente com a proposta real de alguns destes eventos ou mesmo devoções, práticas... Vejo muita verdade em muitos, mas muita mentira em muitos outros.
O pior é que as pessoas vêm falando que o importante é semear e Deus faz o resto!
Nossa Senhora, em Fátima pediu para 3 CRIANÇAS, TERÇO, JEJUM E PENITÊNCIA pelas almas que caíam no inferno na época (1917), imaginem agora!!!Sem contar que Maria mesmo mostrou o inferno para as 3 crianças!!!
O testemunho arrasta qualquer um que se aproxime de alguém que transborda santidade!!!
Arrumar subterfúgios e argumentos para a desculpa de atrair, é só olhar com olhar verdadeiro e sincero, tem sido ineficaz, não compromete a maioria e não provoca um desejo de conversão e santidade!
Que o leitor entenda no Espírito Santo! É uma boa parte mas não é geral isso!
Existe um outro modismo muito mais venenoso e sorrateiro: A Falsa piedade e
falsa santidade.
Como me entristece, amados, alguns pregadores falarem tão bem de santidade, de práticas espirituais para alcançarem a santidade, dando verdadeiras lições de moral em muitos, denunciando de forma veemente as obras das trevas, mas, quando viram as costas e voltam às quatro paredes de sua realidade pessoal, começam a escorregar nas palavras lançadas em seus sermões!
Santo Agostinho já dizia: "Não existe lição mais desleal do que falar bem e viver mal..."
Pessoas falando muito e vivendo pouco.
Falando muito de santidade e vivendo pouco esta santidade.
Muitos discursando um legalismo e lançando fardos nos ombros do povo e não vivendo metade dos seus discursos...
Falando de doutrina, sem saber o nível da assembleia que escuta, condenando as pessoas e fazendo papel de Pilatos, jogando cruzes e pesos nas costas das pessoas incultas e não evangelizadas nesse nível, ao invés de fazerem o papel de Cireneu, ajudando as pessoas a ficarem aos pés da Cruz de Jesus!
A moda é falar de fogo, avivamento e reavivamento, fazer barulho dizendo ser unção... Misericórdia!!!
Quem recebeu o impacto de Deus uma vez somente necessita de manutenção em seu grupo de oração...
Disse Jesus: "Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e consumar sua obra." (Cf. Jo. 4, 34)
Portanto esta dependência de avivamentos e reavivamentos é suspeita. Fogo estranho.
Sem contar que muitos barulhentos de plantão, "ungidos", como dizem, não comprometem o povo com sua conversão pessoal e nem levam as pessoas a uma conversão!
Barulho não converte. Somente confunde e tira a atenção dos detalhes.
Reinaldo Bezerra, grande homem de Deus, numa pregação no Congresso Metropolitano do ministério de pregação em 2014, disse que tem pessoas confundindo unção com barulho, com "firulas" durante uma pregação.
Nesse "modismo", muitos tem caido, tomado por referência, seguido e tomando tombos!
Não se respeita mais a carência religiosa do povo mais? Especialmente o povo católico, que, além de muito preguiçoso no estudo de sua doutrina, não teve - na maioria das vezes - uma formação religiosa, catequese aprofundada, como temos nestes tempos, e por isso, nem sempre conseguem absorver a barulheira que dizem ser unção e ousadia, intrepidez e FOGO.
Muitos que se acham prontos, sequer estão nas formações para contagiar com a "unção" que eles passam e a "unidade" que devem estar semeando com seus discursos.
eloquência na voz deve existir, pois faz parte da dinâmica da pregação, mas imitações, gritaria sem fundamento, profetismo aleijado onde só se tem o anúncio ou somente a denúncia, proporcionando um radicalismo barato e incoerente com o Evangelho de Jesus... Modismos...
Falar de músicas, danças e teatros... Creio não necessitar bater nesse ponto, mas deixo claro que conheço muita gente séria nas artes e fazem da arte uma arma poderosa de evangelização e se gastam nesta arma... Disse não ser  necessário pelo fato de ter dado algumas pistas já nesse sentido, mas uma  citação bíblica deve esclarecer bem isso: "Pois, a terra que bebe a chuva que lhe vem abundante e produz vegetação útil aos cultivadores, receberá a bênção de Deus. Mas se produzir espinhos e abrolhos, é rejeitada, e está perto da maldição: acabará sendo queimada." (Cf. Hebreus 6, 7-8)
"Pois a terra..." - o coração do artista - recebeu a chuva de unção para fazer arte que evangeliza, produz fruto aos cultivadores de seu "sucesso", claro, receberá de Deus sua paga justa, mas em contrapartida, produzindo espinhos - o que machuca a integridade - e abrolhos - planta espinhosa ou rochedo na beira das praias, portanto, algo que causa perigo ao mergulhar de cabeça - é rejeitada por Deus, atraindo maldição.
Para bom entendedor, pingo no "i" é letra. Não é demais lembrar que não são todos, mas muitos se corromperam...
O que dizer de um último modismo preocupante, principalmente dentro do mundo católico, que antes não conhecia esse tipo de coisa?
Todos já ouviram falar - ao menos uma vez - sobre "teoria" da prosperidade!
Teoria, Lucio? Não seria Teologia? 
Uma teologia sem Cruz? Sem sofrimento?
A Palavra diz: "...nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que
para os judeus, é escândalo, para os gentios, é loucura, mas para aqueles que que SÃO CHAMADOS, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus." (I Coríntios 1, 23-24)
Todos querendo a glória da ressurreição sem querer passar pelo crivo da Cruz!
Querendo uma vida de abundância, conforto, qualidade de vida, etc., pedindo para Jesus afastar ou diminuir a Cruz de cada dia... Alguns fazendo do Evangelho até uma fonte de lucro!!!! Absurdo!
Querem prosperidade em tudo, sem nem sequer perguntarem se é vontade de Deus ou não para si, exigindo que Deus lhes favoreça em tudo como se fosse uma obrigação de Deus para com quem está pedindo!
Não se ora antes de tomar decisões e quando o fazem, esperam alguns minutos, dias, ou quem sabe, até meses, e no mínimo sinal - muitas vezes aos próprios olhos sem discernimento ou espera santa - acham ser vontade de Deus! Abraçam a causa dizendo ser vontade de Deus e acaba os afastando dos caminhos de Deus... Mas como é isso? Vontade de Deus afastando Dele??
Modismo! Moda de falar como muitos protestantes que a bênção de Deus se dá através de bens materiais ou prosperidade benfazeja em tudo, sem causar sofrimento ou consequência!
Não lêem mais João 16, 33?
Não lêem mais Mateus 6, 33?
Não lêem mais Mateus 10, 38?
Não existe Jesus sem Cruz!!! Não existe ressurreição sem Cruz, sem morte pessoal para si mesmo!
Existem vitórias no caminho de Cristo! Sim, irmãos, existem infinitas vitórias em Jesus, pois a Palavra diz que Nele, em Cristo "...somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou." (Rom. 8, 37)
Mas esta vitória custa um preço! Custou até a última gota de sangue de Jesus e custa nosso empenho, nossa luta! Teologia da prosperidade é modismo protestante que entrou de forma sorrateira na Igreja através de pregações dos irmãos separados, muito mais separados do que irmãos, que induziram a nossa pregação a isso...
Não somos uma Igreja derrotista e morta!
Temos um Deus ressuscitado e vivo no Santíssimo Sacramento entre nós!
Mas ele viveu na pobreza, sofreu e disse que não seríamos, como seus seguidores, maiores do que Ele, se Ele foi perseguido, também nos perseguiriam!
Não tenhamos esta pretensão de recebermos regalias e todo o conforto, dinheiro, sucesso, vantagens, achando que ser de Deus é um privilégio material... É um privilégio sim para os que tem como esperança e meta, o CÉU.
A ETERNIDADE É O NOSSO LUGAR POR EXCELÊNCIA!
Jesus preparou tudo para nós chegarmos lá!
Se Cristo é a cabeça da Igreja (Efésios 5, 23), se nós somos seus membros (I Coríntios 12, 27), não podemos impor ao corpo uma moda, qualquer que seja, a não ser amar sem medida a todos...
Isso sim precisaria virar uma moda a ser perseguida por todos!
Santo Agostinho dizia: "Ama e faz o que queres..."
Não esse amor mundano e modista, mas um amor de Cristo que transborda em nós em amor autêntico que compromete com as verdades do Evangelho e com a Cruz de Cristo!
Este artigo não se encerra aqui!
Ele será acrescido de muita coisa ainda no decorrer dos tempos que vivemos.
Jesus, não nos permita cair em modismos, mas sejamos seus imitadores como foram Paulo, Pedro, Francisco de Assis, São João Maria Vianey, São João Crisóstomo, São Padre Pio, São João Paulo II e tantos outros... Temos exemplos a seguir para chegarmos em Você, Senhor e não precisamos de modismos que afastam nosso coração da essência do Evangelho.
Te amamos, Jesus.
Paz e fogo. Muita unção e fome de almas!
Seu irmão e servo em Cristo,
Antonio Lucio

IMPERDÍVEL!!!

PEDRO FOI À FRENTE, PAULO O SEGUIU