segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

SOLIDÃO ACOMPANHADA DO PROFETA

Paz e fogo, irmãos.
Meditei e orei muito antes de escrever este artigo, pois depois de que me tornei um administrador de um grupo virtual de "pregadores/profetas", e também depois de conferir em diversos lugares, várias pregações de inúmeros irmãos de ministério, acabei constatando diversas coisas sobre o ministério: Intimidade com Deus, busca da unção, escuta da Palavra, Contra testemunhos, reclamações, elogios, testemunhos, frutos de santidade, abandono de ministério, enfim, várias situações que ocorrem durante o exercício do ministério de pregação.
Uma das coisas mais interessantes e mal entendidas pelo pregador e pelos que o rodeiam é - na maioria das vezes - o mesmo, geralmente, ser solitário. Não no sentido estrito da palavra, mas, na medida do amadurecimento do caminhar com Deus, aprendemos muito com esta "solidão".
Muitos não concordarão com muita coisa e eu até entendo esse tipo de reação, porém, como eu disse, é no caminho do amadurecimento concreto em nosso caminhar dentro do exercício de nosso ministério é que compreendemos melhor o que estarei explanando no presente artigo. A Tradução Bíblica que estarei utilizando será a da CNBB.

Iniciemos com Elias, que, a partir de 1 Reis 17 ganha seu lugar nas escrituras profetizando ao Rei Acab uma grande escassez de chuva e orvalho em em Israel (Cf 1 Reis 17, 1). Logo em seguida, Deus o manda para o Oriente (Cf. 1 Reis 17, 2-4), onde seria alimentado pelos corvos (Cf. 1 Reis 17, 6).
Tantas outras passagens mostram Elias sendo conduzido por Deus e, todas as vezes, a solidão o acompanha. Esta solidão o ajuda a escutar a voz de Deus. Mais tarde, nos primórdios da era cristã, encontraremos outro monge que acabou por seguir a solidão a exemplo de Elias... Evágrio. Sugiro o estudo sobre a vida desse grande monge.
Elias vai à casa da viúva de Sarepta, confere a morte do filho desta senhora e junto de Deus, sua companhia, clama e consegue arrancar das mãos de Deus a vida daquele filho daquela viúva sem nome.
A solidão de Elias tinha uma razão! Intimidade com Deus! Sair do barulho das conversações sem sentido para aprender a distinguir a voz de Deus! Ele conseguiu! Tantos são os pregadores/profetas atuais que não sabem mais viver no escondimento, fazendo, muitas vezes, questão de acolher o barulho do mundo secular. Não estou aqui dizendo de ir ao deserto como o fez Elias e também João Batista, o qual falaremos mais adiante neste artigo. Estou falando de ter disciplina na quietude da alma, no retiro interior para depender única e exclusivamente de Deus, como assim fez Elias. A solidão de Elias não era para ser deprimente, como quase aconteceu com ele ao ser ameaçado por Jezabel após ele ter dizimado os profetas de Baal em 1 Reis 18, 40, agora, no capítulo 19, 4, Elias adentra no deserto como fugitivo de Jezabel, sentando-se debaixo de um Junípero pedindo sua morte (Cf. 1 Reis 19, 3-5). Porém, sua solidão tinha uma razão: Ser íntimo de Deus, e por isso, Deus enviou um anjo para o alimentar e seguir seu chamado! (1 Reis 19, 5b-8). Ao final do capítulo 19, Elias presencia o chamado de Eliseu, que pedirá o dobro da unção de Elias sobre ele (Cf. 2 Reis 2, 9). A solidão de Elias era uma solidão acompanhada. A companhia era o próprio Deus!
Ezequiel é nosso segundo simpatizante de uma solidão acompanhada.
Ezequiel 3, 22 vai dizer que ele é levado pela mão de Deus a uma planície. Não conta ninguém ao seu redor a não ser a voz de Deus lhe instruindo e direcionando sua vida a ser uma profecia viva, com a mudez de Ezequiel 3, 22-27, o cerco de Ezequiel 4, 1-3...
Uma curiosidade enorme do livro desse profeta é que nele não se encontra diálogo do profeta com ninguém a não ser com o próprio Deus.
As narrativas profundas e detalhistas apontam a um homem totalmente entregue a Deus e que vive esta entrega de forma sobrenatural e - ao que tudo indica - solitária de pessoas, a não ser os ouvintes aos quais ele era enviado por Deus a falar seus oráculos.
Esta solidão de Ezequiel tinha uma razão: Tocar o sobrenatural de Deus!
A solidão desse profeta foi acompanhada pelo extraordinário de Deus! Viu a glória de Deus (Ezequiel 1), engoliu o rolo (Ezequiel 2 e 3), o vale dos ossos ressequidos (Ezequiel 37), as águas que jorravam do templo (Ezequiel 47)... Ele tocou o Extraordinário de Deus! A solidão de Ezequiel era acompanhada. A companhia era o próprio Deus e seu extraordinário!
O livro do profeta Daniel nos revela vários momentos em que o diálogo entre o profeta e os que o circundam são diálogos curtos ou narrados, mas um dos momentos de solidão que mais nos chama a atenção em Daniel - sem dúvidas - é a cova dos leões.
Uma solidão acompanhada do cuidado de Deus para com seus escolhidos.
A fidelidade de Daniel a Deus lhe presenteou com um lugar de destaque nos reinados de Nabucodonosor, Baltazar e Dario, onde alcançou, talvez, o topo das honras humanas de seu tempo.
Porém, a inveja satânica penetrou alguns governadores que desejavam o alto escalão de autoridade no governo que Daniel havia conquistado, e, por isso, armaram uma cilada para Daniel... O capítulo 6 de Daniel nos conta a história com detalhes.
O versículo 11, conta que, ao saber que o rei Dario havia assinado um decreto de proibição a elevar preces a qualquer outro Deus a não ser o rei (caracterizando assim idolatria), seria lançado aos leões.
O fato intrigante dessa falcatrua toda dos sátrapas, é que eles convenceram o rei a sancionar essa lei, esse decreto absurdo porque sabiam que Daniel se RETIRAVA 3 vezes ao dia para estar a sós com Deus.
Inveja dos honras ou da fidelidade de Daniel?
Busca louca de cargos seria a linguagem que usaríamos hoje.
Daniel sabia quem era Deus. Por isso não mudou sua rotina. Assim que soube da sanção da nova "lei", foi para casa, no andar de cima, numa janela direcionada para para o lado de Jerusalém. Aqueles sátrapas seguiram a Daniel para vê-lo fazer o que sempre fazia, mas o que me chamou a atenção foi que a Palavra está dizendo que assim que ele ficou sabendo da lei decretada ele foi para casa. SOZINHO.
A tramoia foi diabolicamente bem planejada, a ponto dos sátrapas saírem imediatamente delatarem a Daniel, que havia transgredido uma lei do rei. O rei percebeu a armadilha que aqueles invejosos haviam armado para Daniel e ficou de consciência pesada (Cf. Daniel 6, 15), tentando livrar Daniel até o fim da tarde, portanto, essa falcatrua toda foi feita pela manhã!
Essa situação acabou cooperando para despertar a fé do rei Dario, a ponto de o fazer jejuar uma noite toda na intenção de Daniel e, este, por outro lado, em comunhão íntima com Deus, não se desespera. Não abre a boca para falar nada - pelo menos a Bíblia não relata palavra alguma de Daniel nesses momentos.
Como teria sido aquela noite?
Que solidão cuidadosa de Daniel!
Dario, desesperado, chega na entrada da cova e grita por Daniel que o responde: " Viva o rei para sempre! Meu Deus mandou seu anjo para fechar as bocas dos leões e eles não me incomodaram, pois fui considerado inocente diante de Deus e diante de ti, ó rei, nenhum crime cometi." (Cf. Daniel 6, 22-23).
Irmãos, aquele que se confia em Deus e busca a Sua face, não é decepcionado, abandonado ou confundido!
O profeta Daniel sabia em quem ele confiava. Ele tinha uma solidão acompanhada dos cuidados de Deus...

Um outro profeta que viveu esta realidade da solidão acompanhada foi Jonas.
Muitos de nós vivemos a realidade do chamado de Jonas... O querer desviar da vontade de Deus, de Seu divino chamado.
Desde o início do livro de Jonas, ele já fica esclarecido da vontade de Deus (Cf. Jonas 1, 1-2).
Os únicos momentos em que Jonas fica dialogando com alguém a não ser Deus é quando ele está no barco (Cf. Jonas 1, 4-16) e quando está em Nínive anunciando que dentro de 40 dias a cidade seria destruída (Cf. Jonas 3, 4). Fora isso, Jonas vivia uma solidão acompanhada da misericórdia de Deus. Curioso é que a misericórdia de Deus para com Jonas pode ser conferida somente ao final do livro quando Deus fala com Jonas sobre a cidade e sobre a mamoneira que Ele criou para Jonas e depois secou para ensinar a Jonas o valor das coisas e como é o coração de Deus.
A misericórdia divina que acompanhou Jonas, foi a misericórdia para com uma cidade de 120.000 pessoas: Nínive. Jonas pôde conferir e anunciar a misericórdia de Deus para com uma cidade toda! E o detalhe é que Jonas conhecia essa maior característica de Deus. (Cf. Jonas 4, 1-2)
O profeta queria que Deus castigasse a cidade de Nínive pelas injustiças que chegaram no coração de Deus (Cf. Jonas 1, 2). Ele conhecia a misericórdia de Deus, por isso não queria se dobrar diante da vontade divina! Tantos de nós já fizemos ou fazemos isso... Fugimos da vontade de Deus, querendo que Deus satisfaça nossos caprichos ou desejos, colocando pessoas no lugar Dele, muitas vezes ou mesmo , procuramos alguém que massageie nosso ego, apoiando nossa rebeldia, fazendo destes apoiadores, cúmplices de nosso egoísmo e pecados.
Uma das solidões de Jonas era ruim: Exatamente seu egoísmo e falta de misericórdia.
A outra solidão que acompanhava Jonas era a misericórdia de Deus pela humanidade.
Como não tem como separar a misericórdia de Deus do próprio Deus, Deus era a companhia de Jonas... Uma solidão acompanhada da presença de Deus.
Outro que nos ensina sobre esta solidão acompanhada é citado pelos 4 Evangelistas.
Ele conferiu a manifestação da Santíssima Trindade de "camarote"!
Estamos falando de João Batista.
Se queremos aprender a viver de forma divina esta solidão precisamos olhar atentamente a vida desse profeta e precursor.
A Bíblia conta de João morava no deserto. Todos concordam em dizer que a partir do deserto João Batista vinha pregando e batizando o povo que o ouvia.
Deserto é o lugar da dependência total de Deus. Por isso, João Batista incomodava onde ele chegava.
Vestido de pele de camelo, comendo gafanhotos e mel silvestre (Cf. Mateus 3, 1-4), ele dependia de Deus por completo e, com certeza, tinha uma intimidade sobrenatural com Deus. A prova disso é que enxerga o "CORDEIRO DE DEUS" em Jesus (Cf. João 1, 36). A grande pergunta de Gênesis 22, 7, foi respondida por João Batista a João e André.
A solidão de João Batista era acompanhada de uma intimidade adquirida desde Lucas 1, 39-45. Desde a saudação da Virgem Santíssima a Isabel que João reconheceu a unção Daquele que estava já fecundado de forma extraordinária naquele ventre santo. A unção de Maria Santíssima partia da presença total de Jesus em seu útero. Depois disso João aparece já em missão. (Cf. Lucas 3, Mateus 3, Marcos 1 e João 1)
O compromisso de João era com a verdade e, por isso, incomodou fariseus, incomodou Herodíades...
Intimidade com Deus nos traz a certeza do Divino, o olhar se diviniza, transcende, e esse era o olhar de João Batista! A solidão no deserto de João Batista rendeu a ele a revelação do Filho de Deus, que ele havia preparado o caminho, aplainado as veredas para que o Salvador chegasse!
Nosso modelo de pregador, servo, sempre ouvi pessoas de frente e pessoas da retaguarda da RCC dizendo isso!
Ao chegar no momento crucial de aceitação plena de sua missão, Jesus se isolou. Foi ficar a sós, acompanhado da presença paterna de Deus. (Cf. Mateus 26, 36-39)
Esse cuidado foi manifestado através do anjo que o fortalecia (Cf. Lucas 22, 43).
Jesus não fugiu e soube lidar com Sua solidão! João Batista não fugiu e soube lidar com sua solidão! Jonas não fugiu e soube lidar com sua solidão! Ezequiel não fugiu e soube lidar com sua solidão! Daniel não fugiu e soube lidar com sua solidão! Elias não fugiu e soube lidar com sua solidão!
Muitos hoje que exercem o ministério não sabem lidar com sua solidão! Muitos propensos ou pseudo-chamados ao ministério não sabem lidar com sua solidão! Fogem dela, se escondem atrás dos barulhos de canções e pregações mas não se encontram na solidão acompanhada que todo o profeta NECESSITA! Necessita para aprender a confiar plenamente em Deus como estes fizeram!
Não estou falando de fazer como eles literalmente fizeram! Nosso tempo e contexto histórico é outro, mas as circunstâncias são semelhantes: Opressão política, injustiça social, contra testemunho religioso de quem nos deveria dar exemplos, enfim, nosso contexto histórico é bem diferente, mas as situações são as mesmas!
Pior!
Queremos mascarar essa necessidade atrás de barulhos que dizemos, muitas vezes, cooperar para nossa oração pessoal, nos leva à intimidade com Deus... e por aí se vão várias desculpas esfarrapadas para se manter no barulho e escapar da solidão acompanhada. Essa solidão acompanhada nos exige esforço e poucos, bem poucos desejam esse esforço.
Exige empenho e fidelidade e poucos são os que perseveram nesta fidelidade.
Exige espiritualidade madura e prática, não somente teórica ou espiritualista, como muitos têm vivido, buscando somente o extraordinário sem o ordinário da vida cotidiana. Carregam uma cruz de São Bento no peito sem saber que a filosofia do mesmo era Trabalha (ordinário) e ora (extraordinário), ora e trabalha.
Querem ficar muitas vezes com seu fone de ouvido para evitar mastigar o que se pregou ou se ouviu, com a certeza de ser colocado entre as paredes do egoísmo humano e a necessidade de praticar o que se falou com a exigência amorosa de um Deus que nos acompanha na nossa solidão!
Chega cansa o número de pessoas que têm testemunhado a seguinte situação: "Estou me sentindo só".
Ei!!!! Isso faz parte de quem está a serviço de Deus! Nossa maior companhia é Ele!
"Mas, Antonio  Lucio, e o amor fraterno, entre irmãos??" Me perguntam alguns.
Está exatamente no fato de aprender a ter o olhar e acolhimento de Deus quando se está sozinho com Ele!
Me admira pessoas que dizem ter vida de adoração e Santa Missa diárias e vivem arruinados em seus semblantes, enclausurados numa seriedade que mais parece uma careta de quem comeu limão azedo com pimenta, legalistas que só prestam para colocarem fardos nas costas de quem está chegando agora na Igreja, amargas em sua vida familiar e fraterna... Aliás, fogem da família! Se escondem atrás de seus ministérios!
Falta de maturidade, pois se a tivessem, saberiam se colocar na solidão acompanhada por Deus e Sua presença, cuidados, intimidade, misericórdia divina, essa companhia da solidão do profeta alimentaria nossa capacidade e força de luta, aceitação do que nos vem como adversidade como Graça de Deus como nos ensina S. João da Cruz em seu escrito "A Noite escura da Fé":

"O indício mais verdadeiro de que o espírito está nos consumindo, é o fato de termos chegado a apreciar a solidão no silêncio"
"Embora eu sofra a escuridão nesta vida mortal, isso não é algo tão difícil; porque, se me falta a luz, tenho a vida celestial. Pois, quanto mais cego é o amor, mais dessa vida ele proporciona conservando a alma em total abandono, vivendo sem luz na escuridão."

Todas as companhias que desejamos nesta vida não satisfarão a necessidade da alma do profeta de sua solidão acompanhada por Deus!
Esposa, filhos, marido, parentes, namorados(as), amigos, não satisfarão esta necessidade de estar a sós na companhia de Deus!
A solidão acompanhada do profeta/profetiza, não é uma questão de escolha, mas uma necessidade que se dá na alma que busca este amadurecimento...
Eu ainda poderia citar tantos personagens que nos ensinam nesse sentido, mas deixo aberto, pois nenhum dos artigos que escrevo tem um fim em si mesmo, mas se abrem para serem aprimorados pela graça de Deus e Sua bondade.
Mas deixo aqui um testemunho particular se me permitem 5 minutos de loucura (Cf. 1Coríntios 1, 18-31):

Sou um servo de Deus feliz na vivência de meu chamado como pregador da Palavra, feliz com a família que Deus me deu... Mas de uns tempos para cá, após uma consciência forjada numa experiência com Deus verdadeira, no Congresso para pregadores da Diocese de Santo André em  outubro passado, numa das pregações do sábado, Deus me tomou pela mão e me provou que tenho buscado na direção correta, caminhado nos passos certeiros que Ele tem me mostrado a dar. Coisas que tenho falado em minhas pregações foram repetidas exatamente da forma que o pregador esclarecia de forma catequética e teológica para nós, pregadores do evento.
Meu coração se surpreendia e eu me emocionei muito ao perceber que, mesmo sem o estudo daquele pregador que nos falava com muita unção, eu estava pregando a coisa certa!
Não tenho nem o ensino médio completo devido as circunstâncias da vida e exigências do ministério, mas Deus me deu de presente uma pregação minha pelos lábios daquele servo de Deus que, inclusive, tenho até o livro dele, que me inspirou ensinos para meu ministério e de outros irmãos que compartilharam comigo as coordenações pelas quais passei na Arquidiocese de São Paulo.
Apesar de amar e ser feliz com minha família, amigos, irmãos de comunidade e Grupo de Oração, me sinto realizado ao exercer meu ministério com fidelidade a Deus e quando esta solidão acompanhada me envolve e sou levado a carregar a cruz de cada dia de forma mais amorosa e paciente, e Deus me presenteia muitas destas vezes com Sua presença, Sua intimidade, a ponto de poder sentir o cheiro do suor do Cristo que me auxilia no carregar de minha cruz diária!

Sou feliz com tudo o que Deus me deu, mas me realizo quando executo o chamado de Deus!
Senhor, dá-nos hoje uma graça maior do que a que já recebemos e temos sentido fecundar e crescer dentro de nós... Fazei-nos hoje mergulhar em vossa graça... Nos permita experimentar a Tua companhia como assim fez Elias, Ezequiel, Jonas, Daniel, João Batista, São Francisco e tantos outros que, experimentaram esta solidão acompanhada, descobrindo a beleza misteriosa revelada no decorrer de cada passo dado em vossa direção...
Batiza-nos com Teu Espírito Santo mais uma vez, Senhor! Transbordai nossa alma com o gozo celestial que transborda de Teus átrios àqueles que te buscam de coração sincero e sem medo de darem passos em vossa direção... Amém.
Seu servo e irmão em Cristo: Antonio Lucio de Oliveira
Paz e fogo. Muita unção e fome de almas!

PS.: Comentem o artigo com vosso testemunho e multiplique a graça recebida!

IMPERDÍVEL!!!

ÀS 50.000 IGREJAS