“EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO” (Ap 3,20a) - RCC Brasil 2018

Que alegria, irmãos, fazer parte de um movimento dentro da Igreja que me direciona a todos os anos de forma específica e certeira!
Este novo artigo a respeito do RHEMA, do direcionamento da RCC para 2018 no Brasil, é simplesmente fantástico!
Deus tem cuidado e direcionado nosso movimento de maneira esplêndida nestes últimos tempos. Desde o ano 2000, Deus tem direcionado nosso movimento e vale a pena percebermos como chegamos aqui, graças à instância de discernimento que se coloca diante de Deus em oração pelo movimento no âmbito nacional e nós somos agraciados de recebermos tudo, sem necessidade re-discernirmos o que já foi discernido.
Então posso me atrever a dizer que escrevo para carismáticos na essência que conhecem o movimento e sabe o que e porque vive no movimento.
Como a Ofensiva Nacional nos direcionou em nome de Jesus a chegarmos até aqui DESDE O ANO 2000?

•2000 – Quem irá por nós? - Levando-nos à pergunta de Isaías 6, 8

•2001 – Eis-me  aqui, Senhor: envia-me - Nos ensinando a resposta de Isaías 6, 8, do próprio profeta, nos indicando que Deus chama e espera resposta e aquele que experimenta, responde ao chamado após ouvi-lo, revelando a dimensão de experiência, chamado e resposta ao mesmo dentro da RCC

•2002 – Fazei tudo quanto Ele vos disser - Levando-nos à experiência dos servos das bodas de Caná de João 2, 5, deixando-se serem as testemunhas da transformação, nos mostrando a dimensão do serviço

•2003 – Reavivar a Chama - Experimentamos a chama de outrora ser alimentada novamente através de 2 Timóteo 1, 6

•2005 – Levanta-te Brasil. De Joelhos! - Nos levando a estar em oração e adoração pelo nosso país

•2007 – Apressai-vos! Assumi os Vossos Postos e Ampliai a Vossa Visão - Ah, Deus com pressa dos servos assumirem seus postos, seus lugares dentro do movimento e ter a visão espiritual ampliada para que Deus acentuasse nosso discernimento e visão

•2008 – Apóstolos Da Efusão Do Espírito Santo para Semear a Cultura de Pentecostes - A cultura de Pentecostes mediante a Efusão do Espírito Santo como identidade do movimento e nossa responsabilidade de testemunhar esta experiência como Apóstolos, seguidores íntimos de Jesus que semeiam o Batismo no Espírito e seus frutos através dele

•2009 – Jesus é o Senhor - A dimensão do Senhorio de Jesus sobre nossa vida enquanto pessoas Batizadas no Espírito Santo

•2010 – Proclama a Palavra, Anuncia a Boa Notícia - A grande ordem de continuação de Jesus àqueles que experimentaram o Batismo no Espírito Santo, o Pentecostes pessoal que nos leva ao anúncio da Boa Notícia, do Evangelho através da proclamação da Palavra, onde fomos já sendo direcionados a ter um olhar atencioso à Palavra de Deus

•2011 – Por Causa da Tua Palavra Lançaremos as Redes (Lc 5, 5) - O caráter missionário da RCC através da proclamação da Palavra, onde as redes nos foram dadas para serem lançadas pela RCC

•2012 – Apascenta as Minhas Ovelhas (Jo 21, 17b) - Após lançar as redes, é preciso pastorear os que foram "pescados", a dimensão do pastoreio foi bem acentuada neste tempo

•2013 – O que Nasceu de Deus Vence o Mundo. E Esta é a Vitória que Vence o Mundo: A Nossa Fé (I jo 5, 4b) - Deus nos direcionou em 2013 a despertarmos a fé que vence o mundo, após sermos pastoreados, ter uma fé sólida e vencedora

•2014 – Conservar a Unidade do Espírito pelo Vínculo da Paz (Ef 4, 3) - No ano da copa do mundo no Brasil diante de tantas nações em nosso país, fomos chamados à unidade, na prática e não teoria através do vínculo da Paz: A Cruz de Cristo. Conservar a unidade com testemunho e não com Blá-blá-blá

•2015 – Deixai-vos Conduzir pelo Espírito Santo "Se vivemos pelo Espírito, andemos também no mesmo Espírito" (Gl 5, 25) - Depois de estabelecermos a unidade, chega a hora de amadurecer e transbordar a coerência de vida ao dizer-se Batizado no Espírito Santo e dentro da RCC enquanto membro(a) ativo(a)

•2016 – Sede Misericordiosos como Vosso Pai é Misericordioso (Lc 6, 36) - Ano extraordinário da Misericórdia instituído pelo Papa Francisco e a RCC é convocada a transbordar o que experimentou: A INFINITA MISERICÓRDIA DE DEUS. Depois da experiência, é hora de ser e viver o que experimentou

•2017 – O Espírito Santo Descerá sobre Ti (Lc 1, 35) - Depois de toda esta preparação, chega a hora de comemorar 50 anos, Jubileu de Ouro, preparados para receber o cumprimento da promessa feita a Maria Santíssima e, com ela,  voltarmos à sala do Cenáculo como fizeram aqueles há 50 anos atrás, recebendo mais uma vez, o presente, a Graça do Espírito Santo que levantou-nos na Igreja e, com ela, parabenizar os 300 anos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e 100 anos de Nossa Senhora de Fátima

•2018 – Eis que estou à porta e bato (Apoc 3, 20a) - Vamos descobrir juntos, o que Deus nos reserva neste 2018?

Jesus está falando a uma Igreja que foi conhecida  como um centro bancário e produtor de lã preta e colírio bom para os olhos, porém, águas mornas que não seriam para nada, principalmente para beber, mas, Laodicéia havia crido em Jesus através da pregação de Epafras, discípulo de Paulo (Colossenses 1, 7)

Nosso tema vem após Jesus, na revelação a São João, ter dito que era ciente do que era aquela Igreja por dentro e por fora. Sabia de suas obras e o que sentiam.

Após a cidade ter sido quase destruída em 60 D.C. num terremoto, acabou se reedificando com seus próprios habitantes sem auxílio do governo romano e achou que poderia agir da mesma forma no campo da fé, a ponto de ser chamada de cega (orgulho espiritual), apesar de ser conhecida pelo tratamento de olhos que tinha e a nudez espiritual contrastava com a produção de lã!

A situação daquela Igreja, segundo Jesus, era de um orgulho espiritual tamanho que lhe causava náuseas ter de engolir suas atitudes.

Enquanto a Igreja de Filadélfia havia recebido uma porta aberta das mãos de Jesus (cf. Apocalipse 3, 8), Laodicéia havia fechado a porta para Jesus em seu auto-fechamento orgulhoso e mesquinho, achando que poderia caminhar com suas próprias pernas após ter conhecido Jesus através da pregação do Evangelho!

E notemos que Jesus não citou problemas doutrinários ou pecado de imoralidade. Mas Jesus foi firme com Laodicéia em virtude de seu orgulho e auto-suficiência! Exaltava-se ao invés de se humilhar diante de Jesus.

Opa!

Temos então uma direção do porquê deste direcionamento de Jesus para nosso movimento!

Notemos que a atitude de "Estar à porta" sem entrar, é um sinal de educação e respeito, o que reflete perfeitamente como Deus se coloca diante de nosso livre arbítrio: Ele fica à porta e bate diante de qualquer circunstância. Mesmo no pecado, Deus respeita nossa decisão. Mesmo em nosso orgulho, Deus respeita também, até o momento em que O deixamos entrar de forma plena em nossa vida para cear conosco e nós com Ele, em forma de intimidade na vida espiritual e cotidiana.

"Eis..." - Notem que Jesus está iniciando a frase com um advérbio que indica apresentação de algo ou alguém próximo ou presente no local - segundo o dicionário Priberam (on line).

Sinal de que Ele estava próximo ou presente naquela Igreja. Prefiro pensar na presença, particularmente, visto que a cidade havia abraçado a fé através da pregação de 
Epafras.

Irmãos, notem o olhar de Jesus para aquela comunidade e olhemos para nossa realidade, enquanto movimento!

Nós cremos piamente que Jesus está presente e não somente próximo, ou melhor, próximo sim, mas de Sua segunda vinda gloriosa!

Jesus está à porta e batendo para entrar na vida de quem 
recebeu esta "Descida", esta "Vinda" do Espírito Santo neste 2017, já que estamos experimentando esta promessa na pessoa da Virgem Santíssima e desfrutando deste tempo 
de graça jubilar!

"Eis que estou à porta e Bato!"

Jesus está querendo entrar na nossa história pessoal e cear conosco na intimidade!

Jesus está querendo entrar para acabar com a miséria espiritual que entrou orgulhosa neste tempo onde muitos irmãos relativizaram na fé, na espiritualidade, relaxaram na conduta, estão cegos a ponto de não verem a realidade e ainda acharem que denunciando ou esclarecendo acerca da realidade de certos locais ou certas pessoas, não estamos exercendo a caridade para com os irmãos, que estamos vivendo à mil maravilhas e não estamos!

Olhemos ao hedonismo ferrenho que tem dominado a mentalidade de muitos dentro do movimento, irmãos!

Olhemos o racionalismo barato e ridículo que tenta explicar tudo de Deus, trazendo seus vãos raciocínios com sua mente obscurecida pela cegueira da auto piedade que tenta sempre se fazer de vítima ao invés de assumir o erro e reverter a situação com conversão concreta e diária!!!

Olhemos a pobreza espiritual que invadiu uma boa parcela de irmãos que vivem na dependência de avivamentos e reavivamentos e não querem enxergar a realidade do que Jesus disse, que ao fazermos o que Deus pede, ou seja, servindo-O, somos alimentados, por a graça perpassa através de nós!

Olhemos o orgulho espiritual de tantas lideranças, ou mesmo sem serem lideranças que se acham os "TOP'S" da espiritualidade carismática e somente eles são os detentores de visões e manifestações extraordinárias de Deus até por conta de idolatria de muita gente que acaba seduzida por vãos discursos adocicados e melosos que massageiam o ego de quem ouve mas não são levados à conversão, à mudança, trazendo um comodismo e preguiça espirituais tamanhos, que os fiéis, necessitados de uma experiência real de Batismo no Espírito, saem com uma anestesia emocional e espiritual que, ao passar, traz a pessoa aos mesmos pecados, às mesmas situações, sem mudança, sem conversão, sem transformação ou esclarecimento à luz da Palavra de Deus e da Igreja... Esse tipo de circunstância transforma fiéis em dependentes de milagres, curas e libertações espalhafatosas ou analgésicos emocionais que fazem lágrimas descerem pelos rostos das pessoas "tocadas" pela "aspirina espiritual" de gente relativista e orgulhosa que se acha dona de todos os discernimentos espirituais que a Trindade possa derramar... 

Não estou aqui generalizando! Existem realmente gente empenhada e madura que tem se gastado pelo Reino de forma exemplar e são referências a muitos irmãos, que, como eu, também aprendem muito com essas referências.

Estou falando daqueles que ainda estão na Laodicéia! Que ainda não saíram e nem querem sair pelo fator comodismo de sua condição de se dizerem "...ricos, terem abundância e nada falta..." (cf. Apocalipse 3, 17), quando a realidade que se vê é outra!

Também não estou falando de não ter visão de esperança! Se não tivéssemos esperança, não remaríamos contra a maré paganizada que se levantou dentro e fora da Igreja!

Ai de nós se não fosse a esperança que nos move a servir a este Jesus que nos derramou o Espírito Santo sobre a RCC!

Eis que Jesus está à porta e bate para ver se entra de novo na vida de muitos "aposentados no Espírito" que já dizem ter dado muito pela RCC e que agora é hora dos novos, dos que estão chegando... Ah, faça-me o favor!!!

Nós precisamos aprender com os experientes a respeito da visão que adquiriram em todo este tempo de serviço!

Nós precisamos aprender com os recém chegados a manter a chama do primeiro amor acesa, pois na hora em que vier o m,omento da poda deles, sejam os experientes a completar o que falta neles!

Jesus está à porta da RCC neste ano, batendo para entrar de novo na vida de muitos que já se esqueceram de viver debaixo do Senhorio de Jesus ou que já jogaram a toalha, desistindo de tudo o que viveram até aqui!

"Eis que estou à porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearem,os, eu com ele e ele comigo" (Apocalipse 3, 20 - Tradução da Bíblia Ave Maria)

A maçaneta e fechadura desta "porta" está do lado de dentro de cada membro da RCC que esteja vivendo o mesmo contexto da Igreja de Laodicéia, mas não querem entregar os pontos, que não dão o braço a torcer de que se tornaram auto-suficientes, ao passo que estejam passando pelas situações mais adversas que possamos imaginar!
D. Alberto Taveira, assessor eclesiástico da RCCBRASIL, escreveu assim que o discernimento veio à tona a toda a RCC - escrito na íntegra:

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 A Renovação Carismática Católica do Brasil, em seu Conselho Nacional, reunido em Aparecida (SP), em sua reunião ordinária, buscou, em oração intensa, o discernimento do tema do ano de 2018, em vista da continuidade de suas atividades específicas, de modo especial nos Grupos de Oração espalhadas por todo o nosso país.

Assim, propomos que todas as atividades da RCCBRASIL sejam iluminadas no próximo ano (2018) pelo tema agora escolhido e divulgado:

“EIS QUE ESTOU À PORTA E BATO” (Ap 3,20a)

Desejamos estar unidos aos apelos da Igreja, manifestados no Documento de Aparecida:

“A Igreja necessita de uma forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente. Necessitamos que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo. Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança. Por isso, é imperioso assegurar calorosos espaços de oração comunitária que alimentem o fogo de um ardor incontido e tornem possível um atrativo testemunho de unidade “para que o mundo creia” (Jo 17,21). A força deste anúncio de vida será fecundo se o fazemos da forma adequada, com as  atitudes do Mestre, tendo sempre a Eucaristia como fonte e alvo de toda atividade missionária. Invocamos o Espírito Santo para poder dar um testemunho de proximidade que entranha proximidade afetuosa, escuta, humildade, solidariedade, compaixão, diálogo, reconciliação, compromisso com a justiça social e capacidade de compartilhar, como Jesus fez. Ele continua convocando, continua oferecendo incessantemente uma vida digna e plena para todos. Nós somos agora, na América Latina e no Caribe, seus discípulos e discípulas, chamados a navegar mar adentro para uma pesca abundante. Trata-se de sair de nossa consciência isolada e de nos lançarmos com ousadia e confiança à missão de toda a Igreja. Esta firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja. Nenhuma comunidade deve se isentar de entrar decididamente, com todas suas forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé. A conversão pessoal desperta a capacidade de submeter tudo a serviço da instauração do reino da vida. Os bispos, presbíteros, diáconos permanentes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, são chamados a assumir uma atitude de permanente conversão pastoral,  que envolve escutar com atenção e discernir “o que o Espírito está dizendo às Igrejas” (Ap 2,29) através dos sinais dos tempos nos quais Deus se manifesta" (Cf. Documento de Aparecida 363-366).

 No ano de 2018 a RCC quer ler e rezar as Sete Cartas às Igrejas, do Livro do Apocalipse (Ap 2-3), proporcionando caminhos para a renovação contínua de suas estruturas e atividades.

Procuro abrigo nos corações

De porta em porta desejo entrar, 

Se alguém me acolhe com gratidão

Faremos juntos a refeição!

Eu nasci pra caminhar assim, 

Dia e noite vou até o fim, 

O meu rosto o forte sol queimou,

Meu cabelo o orvalho já molhou

Eu cumpro a ordem do meu coração.

Vou batendo até alguém abrir,

Não descanso, o amor me faz seguir, 

É feliz quem ouve a minha voz, 

e abre a porta eu entro bem veloz, 

Eu cumpro a ordem do meu coração...

Aqui dentro o amor nos entretém, 

E lá fora o dia eterno vem, 

Finalmente nós seremos um, 

E teremos tudo em comum, 

Eu cumpro a ordem do meu coração!

(Canto: Procuro Abrigo; Letra: D. Carlos A. Navarro; Música: Waldeci Farias)

Dom Alberto Taveira Corrêa - Arcebispo de Belém do Pará - Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL (fonte: http://www.rccbrasil.org.br/institucional/index.php/artigos/1198-qeis-que-estou-a-porta-e-batoq-e-o-tema-da-rcc-para-2018)

Portanto, irmãos, estaremos discorrendo a mensagem para as sete Igrejas, onde nosso direcionamento fica exatamente na última mensagem para a última Igreja como que um convite de abertura de portas.
As outras Igrejas tinham o abandono ao primeiro amor, por isso perderam seu fervor inicial como a Igreja de Éfeso (cf. Apocalipse 2, 1-7) e vemos esta realidade de forma monstruosa em vários locais e em vários membros, principalmente os mais antigos de movimento que já não aceitam sequer as formações oferecidas neste tempo, alegando "engessamento" do Espírito ou mesmo que não precisam... O primeiro fervor já não existe mais...
Outros ainda, como a Igreja de Esmirna, estão sucumbindo às provas e não conseguem avançar mais, sufocados pelas injúrias e - por vezes - não conseguem se manter e desistem de caminhar... (cf. Apocalipse 2, 8-11.
Outros, como a Igreja de Pérgamo, se permitiram no relativismo religioso e já não vivem a radicalidade inicial, se permitindo, muitas vezes, a voltar às práticas pagãs de outrora, relativizando a fé e abandonando a espiritualidade autêntica...(cf. Apocalipse 2, 12-17)
         Outros, infelizmente caíram como a Igreja de Tiatira nos pecados da sexualidade e foram se misturando ao time dos necessitados que vivem uma vida de promiscuidade, de adultérios, traições, pornografia, entre outras práticas que, sabemos o quanto fazem mal à nossa alma e à nossa afetividade... (cf. Apocalipse 2, 18-29)
         Alguns, lamentavelmente caíram onde também caiu a Igreja de Sardes... O fingimento espiritual, ostentando e exigindo uma santidade que não se vive na essência, na verdade a qual somos chamados a viver. Relaxando na vigilância, achando que as obras feitas de forma vazia, sem essência, apenas por fazer é o que agrada a Deus e, na verdade, como diz Jesus na carta: "... pois não encontro perfeitas as obras diante do meu Deus." (Apocalipse 3, 2). Esta realidade vem crescendo assustadoramente, infelizmente. (cf. Apocalipse 3, 1-6)
Outros, diferentemente da Igreja de Filadélfia, que recebe elogios pela perseverança daquela Igreja, estão desfalecendo rápido demais após experimentarem a presença de Deus. Se experimentam a força do Batismo no Espírito verdadeiramente, conseguem se manter, caso contrário, não perseveram, ficam dependentes de eventos de avivamento e reavivamento e estas experiências espirituais acabam tendo um prazo de validade quando as graças que recebemos de Deus prevalecem, não retrocedem... Quantos irmãos que têm lutado há anos contra si mesmos e têm testemunhado sua perseverança em cada passo com Jesus. (cf. Apocalipse 3, 7-13)
"Eis que estou à porta e bato!!!!"
Se atendermos ao chamado de Jesus e abrirmos a porta, cearemos com Ele e Ele conosco, nos fazendo vencedores em cada situação de cada Igreja que foram direcionadas estas cartas e que passaram pela situação em que muitos estão passando atualmente!!!
Aos vencedores, as promessas de comermos do fruto da árvore da vida, (cf. Apocalipse 2, 7b) e termos a vida plena!
Aos vencedores, a promessa de não cairmos na segunda morte! (cf. Apocalipse 2, 11b)
Aos vencedores, a graça de recebermos o maná escondido e ganharmos uma pedra branca com um nome novo gravado que somente os que receberem conhecem! (cf. Apocalipse 2, 17)
Aos vencedores, a promessa de teremos um "poder" de ganharmos estrelas da manhã, astros reluzentes que renascem exatamente na hora em que se despedem para dar lugar ao sol, pois verão em nós o brilho de Deus!!! (cf. Apocalipse 2, 26-28)
Aos vencedores, a promessa de vida eterna com vestes de santidade, tendo Jesus testemunhando a nosso respeito diante de Deus Pai!!! (cf. Apocalipse 3, 5)
Aos vencedores a promessa de nos tornarmos "coluna no templo de Deus", firmes na Igreja e na fé que professamos! (cf. Apocalipse 3, 12)
Enfim, os vencedores, ao final deste 2018 que desponta, Jesus nos fará sentar-se em seu trono... Desfrutaremos da realeza de nosso Rei! Súditos! Adoradores! Carismáticos que seguiram a direção que nos foi dada...
Que venha 2018! E junto com ele estejamos atentos para ouvirmos o Senhor que bate à porta...
Maranatha! Vem Senhor Jesus!!!!
Paz e fogo, irmãos. Muita unção e fome de almas.

Seu servo e irmão em Cristo, Antonio Lucio