sexta-feira, 28 de junho de 2024

Mês de maio, mês de Maria, mês das noivas.


Mês de maio, mês de Maria, mês das noivas. 

Muitas mulheres escolhem o mês de maio para se casar, em virtude de ser conhecido como sendo o mês das noivas. Indubitavelmente, é uma época muito apropriada para as núpcias, embora, muito mais importante do que o mês, é saber se ambos os nubentes estão preparados para o enlace matrimonial. 

Na fase de noivado tudo é lindo, tudo é maravilhoso e esperança, como se o casamento fosse uma eterna felicidade, porém, sabemos que as coisas não são bem assim. Existem sim, momentos muito felizes, mas, também, existem períodos de dificuldades e, é exatamente nas dificuldades que vem a prova se o casamento foi realizado por amor ou, se apenas, uma aventura amorosa. Se foi por amor, ele resistirá qualquer provação, mas, se não foi, sem dúvida, ele se desfaz diante dos primeiros obstáculos. 

Ao realizar a solenidade do casamento, os noivos estarão celebrando o sétimo sacramento da igreja, O MATRIMÔNIO, portanto, é um pacto celebrado entre um homem, uma mulher e, dos dois para com Deus, pois, foi instituído pelo próprio Deus (Gn 2, 24), dessa forma, o sacramento do matrimonio só pode ser realizado entre um homem e uma mulher, inexiste outra forma e, é indissolúvel, ou seja, para sempre(Mt 19,6). São Paulo compara o casamento à união de Jesus com a sua Igreja, esposa de Cristo. Assim como Jesus ama a Igreja e morre por ela, também, os cônjuges devem se amar e viverem um para o outro(Efe 5,21). 

Os esposos não podem esquecer de que, o leito conjugal é um altar sagrado do casal e seus corpos são templos onde habita o Espírito Santo, assim, a graça recebida no sacramento do matrimônio não pode ser pervertida por atos inadequados por eles praticados, mormente, os que trazem prejuízo a saúde da mulher e não apraz aos olhos de Deus. 

Matrimônio duradouro é aquele nutrido no amor, sustentado na fé e guiado pela força do Espírito Santo, pois, sem essas virtudes, uma aliança não pode resistir até o fim da vida dos cônjuges, como juraram no altar. Recorremos a Maria para que ela interceda junto ao seu filho Jesus, por todas as noivas que se casam neste mês de maio, para que, nessa nova família reinem o amor, a cumplicidade e a paz. 

AMÉM.  

J. CLAUDIO CALIXTO - Grupo de Oração “Paz e Harmonia”, Ministro da Palavra e Sagrada Eucaristia. 

quinta-feira, 27 de junho de 2024

TUDO É POSSÍVEL ÀQUELE QUE CRÊ




Uma pregação feita num avivamento num grupo de Oração na Região Episcopal Belém da Arquidiocese de São Paulo há anos atrás, que nos revela que temos de ter uma fé ativa, expectante, seguida de um momento de oração muito frutuoso em que se houveram testemunhos a respeito. 

Confira, comente e testemunhe para a glória de Deus!

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A Paixão segundo o Santo Sudário

Raciocinamos com Santo Afonso: “Se alguém tivesse padecido por um amigo, injúrias e maus tratos, e logo soubesse que o amigo, ao ouvir falar do sucedido, não quisesse recordar-se; e, quando o recordassem, dissesse: `Falemos de outra coisa! ’, que dor sentiria aquele ao ver o olvido do ingrato!"

Pelo contrário, que consolo experimentaria ao certificar-se de que o amigo afirma testemunhar-lhe eterna gratidão, e que sempre o recordava falando dele com ternura e soluços! Por isso é que todos os Santos, conhecedores do prazer que proporciona a Jesus Cristo o evocar amiúde sua Paixão, se têm preocupado em meditar quase de contínuo as dores e desprezos que padeceu o amabilíssimo Redentor durante sua vida e especialmente na morte“.

Meditar na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo foi sempre e continua sendo uma das fontes mais ricas para o progresso espiritual e santificação.

Entretanto, para nós, homens do século XXI, isso se torna cada vez mais difícil, principalmente por nossa tibieza, mas também porque fomos deformados pela “civilização da imagem” a expressão é de Paulo VI. Deformação essa que nos torna difícil a abstração.

O “Quinto” Evangelho

Terá sido para nos amparar nessa fragilidade que a Providência Divina reservou exatamente para nossa época a descoberta do tesouro que se encontra no Santo Sudário de Turim? Pois foi só com o desenvolvimento da ciência e dos mais sofisticados equipamentos modernos que se descobriram as maravilhas nele encerradas, como as marcas da coroa de espinhos, da flagelação, da lançada, e até de sinais que se pode supor terem sido impressos pela ressurreição de Nosso Senhor.

Cientistas que pesquisaram longamente essa sagrada relíquia afirmam que o Santo Sudário é mais completo e minucioso, no narrar a Paixão de Cristo, do que os próprios Evangelhos. E que “nada, em todas as descobertas da `turma do Sudário’, em três anos [de pesquisas e análises], continha uma única informação que contestasse as narrativas dos Evangelhos“2. Por isso alguns chegaram a qualificar o Santo Sudário como o “5º Evangelho” ou o “Evangelho para o século XX”.

O eminente católico e competente cirurgião e escritor francês, Dr. Pierre Barbet, ponderou em um
de seus livros sobre o Sudário: “Um cirurgião [no nosso caso, qualquer leitor] que já tenha meditado sobre os sofrimentos da Paixão, …. que já se tenha aplicado a reconstituir metodicamente todas as etapas desse martírio de uma noite e de um dia, poderá, melhor que o pregador mais eloqüente, melhor que o mais santo dos ascetas (deixando de lado os que disso tiveram diretas visões, e esses se aniquilavam com elas), compadecer, isto é, padecer com os sofrimentos de Cristo“.

É o que vamos fazer, com base em depoimentos de cirurgiões, cientistas e especialistas que analisaram o Sudário, seguindo passo a passo a Paixão de Cristo como nos narram os Evangelhos e a Tradição, e como aparece no Santo Sudário.

Oração no Horto

“Ele [Jesus] entrou em agonia, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra” (Lc 22, 44).

“Notemos que o único evangelista que relata o fato é um médico [São Lucas], e o faz com a precisão e a concisão de um clínico. A hematidrose [excreção de suor sanguinolento] é fenômeno raro, mas bem descrito".
Aparece, segundo o Dr. Le Bec, `"em condições completamente especiais: uma grande debilidade física, acompanhada de um abalo moral, seguido de profunda emoção e de grande medo’. …. O medo, o terror e o abalo moral estão aqui no auge. É o que Lucas exprime por `agonia’, que em grego significa luta, ansiedade, angústia. …. Uma vasodilatação intensa de capilares subcutâneos, que se rompem em contato com a base de milhões de glândulas sudoríparas. O sangue se mistura ao suor e se coagula na pele após a exsudação. É esta mistura de suor e de coágulos que se reúne e escorre por todo o corpo em quantidade suficiente para cair por terra”.

O Prof. Giovanni Tamburelli, analisando a foto tridimensional da face da figura do Santo Sudário por meio de um computador, verificou, além de inumeráveis escorrimentos e pequenos coágulos de sangue que o marcam, que parece estar todo borrado de sangue, como deveria ter ficado o rosto de Nosso Senhor no momento da agonia no Horto das Oliveiras.

A bofetada em casa de Anás

“Um dos guardas presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: ‘É assim que respondes ao sumo sacerdote?’” (Jo 18, 18,22).

Os cientistas, analisando o Sudário, constataram que, no lado direito da face que ali aparece, há uma grande contusão, e a cartilagem do nariz está rompida e desviada para a direita.

Explica o Dr. Judica Cordiglia que a ruptura da cartilagem do nariz e o subseqüente desvio nasal que se observam no Sudário se devem a uma pancada infligida por um pedaço de pau curto, cilíndrico, de 4 a 5cm de diâmetro6. Isso provocaria uma abundante saída de sangue, o que se constata no Sudário pelo fato de o bigode estar impregnado de sangue, que desce do nariz perdendo-se na barba.

Ora, especialistas em lingüística opinam que a palavra utilizada por São João para “bofetada” pode ser traduzida por “bastonada”. O que estaria conforme com as conclusões a que chegaram os cientistas que examinaram o Sudário.

Injúrias e maus tratos

“E começaram a saudá-Lo: ‘Salve, rei dos judeus!’ Davam-Lhe na cabeça com uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-Lo” (Mc 15, 18-19).

Com os avançados aparelhos modernos, podem-se perceber na figura do Santo Sudário “inchaços em diferentes partes do rosto e um enorme escarro que desce da ponta interna do olho direito até a parte inferior do nariz”. Este “está deformado por uma ruptura da cartilagem dorsal, bem perto de sua inserção no osso nasal, que ficou intato”. Também “nas regiões que circundam os olhos e as sobrancelhas, há chagas e contusões iguais às que produziriam socos ou bastonadas. A sobrancelha direita está claramente inflamada”.

“Sobre o rosto se encontram escoriações um pouco por toda parte, mas sobretudo do lado direito, que está também deformado como se, sob as esfoladuras sangrentas, houvesse também hematomas. As duas arcadas superciliares apresentam aquelas chagas contusas, que tão bem conhecemos, e que se fazem de dentro para fora, sob a influência de um soco ou paulada; os ossos da arcada cortam a pele pelo lado interno”.

“A face direita está notavelmente inchada…. É um inchaço que se estende e aumenta no sulco entre o nariz, a face e os lábios”.

“Portanto, temos diante de nós um rosto que foi profundamente maltratado com golpes de bastão, socos, tapas, bofetadas, cusparadas, puxões na barba”.

Em suma, conclui o professor Giovanni Tamburelli analisando a fotografia tridimensional do Sudário: “O rosto acaba se mostrando coberto de uma angustiante máscara de sangue, à vista da qual parece incrivelmente cruel o sofrimento do Homem do Sudário. É algo perturbador”.

A Flagelação

“Pilatos mandou então flagelar a Jesus” (Jo 19, 1).

“O Sudário nos dá um quadro muito mais completo, preciso e horrendo da flagelação: mais de 120 golpes ternários, infligidos por dois homens fortes, um mais alto que o outro, peritos em seu ofício; um de cada lado do réu, lhe cobrem metodicamente com seus golpes toda a superfície do corpo …. com exceção da parte do peito sobre o coração, sem poupar nenhum espaço”.

Ao longo de todo o corpo, especialmente nas costas, podem ver-se marcas idênticas às que deixaria o instrumento que os romanos utilizavam para flagelar um réu (o flagellum taxillatum, composto de três ramais terminados em pequenas bolas de metal com relevos e unidas entre si por um arame).
 Esse objeto não era utilizado na Idade Média, e só se conhece em nossos dias depois de ter sido encontrado em escavações arqueológicas. Cada golpe arrancava a pele provocando pequenos escorrimentos de sangue.

Estudando a direção desses escorrimentos e a direção dos golpes, foi possível deduzir a posição encurvada em que Jesus se encontrava sobre uma coluna baixa para a flagelação. O Prof. Pier Luigi Bollone pôde contar mais de 600 contusões e feridas em todo o corpo do Homem do Sudário, e 120 marcas de açoite.

“'Os milhões de microscópicas hemorragias intradérmicas, próprias da hematidrose ou suor de sangue, surgem em toda a pele do corpo, que fica assim `toda machucada, dolorida e bastante sensível aos golpes'. Portanto, não se deve estranhar que aqueles brutais açoites tenham aberto e arrancado a pele com efusão de sangue a cada golpe."

“As chagas da flagelação têm um realismo, uma abundância, uma tal conformidade aos dados arqueológicos, que ficam em notável contraste com as pobres imaginações dos pintores de todos os tempos”.

A coroação de espinhos

“Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lhe sobre a cabeça, e cobriram-no com um manto de púrpura” (Jo 19, 2).

No Sudário “a cabeça mostra mais de 50 feridas pequenas e profundas que evidenciam a aplicação de uma coroa de espinhos. As manchas maiores coincidem exatamente com locais onde estariam as veias e artérias reais, quando na Idade Média se desconhecia a circulação do sangue”.

E disso “o Santo Sudário não dá margem a dúvidas. Deixa supor claramente uma coroa em forma de capacete que cobria toda a cabeça do homem, da fronte até a nuca”.

“Nesta região da cabeça, cheia de terminações nervosas e grande quantidade de vasos sangüíneos, a dor produzida pela coroa, carregada na cruz, e portanto cravando-se a cada movimento, certamente era insuportável”.

Nota-se no Sudário, no lado direito da fronte do supliciado, um grosso fluxo de sangue bastante espesso na forma do número “3″. “Sabe-se que nesta região, em muitas pessoas, existe uma veia bastante calibrosa e que, aos grandes esforços, se torna bastante dilatada. Um dos espinhos terá perfurado esta veia e estudos geométricos e anatômicos confirmam esta assertiva causando um sangramento constante, mesmo após a retirada do objeto que produziu o ferimento”.

“As hemorragias da coroa de espinhos e os coágulos por elas formados são de uma veracidade inimaginável”, impossível de serem concebidas por qualquer artista que não o divino.

A Via Crucis

“Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção do lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota” (Jo 19, 17).

O réu “levava apenas o patíbulo [a trave horizontal] nas costas, com ambos os braços a ele amarrados. É o que nos conta a arqueologia. O stipes, ou poste vertical da cruz, era fincado antecipadamente no lugar do suplício”.

“Verificando a imagem do Sudário, vamos encontrar duas marcas mais profundas na região dorsal, com forma oval e transversal. Os estudos feitos demonstraram que aquelas marcas correspondem a uma lesão da pele, provocada por alguma coisa bastante pesada que fora transportada apoiando naquela região. E que esta peça deslizava para um lado e para o outro, produzindo algumas escoriações”.

É “principalmente na imagem dorsal que encontramos os vestígios do transporte da cruz. Há ali, sobre a espádua direita, na parte externa da região subescapulária, uma larga zona de escoriação, oblíqua para baixo e para dentro, com a forma de um retângulo de 10 cm por 9 cm (Vê-se, de resto, que esta zona se prolonga pela frente, sobre a região clavicular externa, por largas placas de escoriação). A região posterior parece formada por um acúmulo de escoriações, sobrepostas a numerosas chagas da flagelação que estão esmagadas e alargadas em relação às do lado. Parece que um corpo pesado, rugoso, mal fixado, comprimiu esta espádua, e que esmagou, reabriu e alargou, através da túnica, as chagas precedentes da flagelação”.

As três quedas

“Jesus cai pela primeira vez …. Jesus cai pela segunda vez …. Jesus cai pela terceira vez” (Via Sacra, III, VII e IX Estações)

Os Evangelhos não falam a respeito das três quedas que Nosso Senhor sofreu no caminho do Calvário, mas conta-o a Tradição. Por isso estão integradas à Via Sacra.

Essas quedas, “o Sudário as constata claramente. O Homem do Sudário apresenta os joelhos feridos por violentas quedas sobre terreno pedregoso, estando o joelho esquerdo sujo de terra misturada com sangue. As escoriações do nariz também estão sujas de terra, sinal de que o rosto de Jesus bateu violentamente contra o solo. …. Impossibilitado de amortecer o tombo com as mãos, amarradas ao patíbulo que levava às costas, a cabeça de Jesus iria fatalmente bater com força contra o solo pedregoso; o patíbulo escorregaria em direção à cabeça, batendo fortemente contra a nuca, coberta com os espinhos. É fácil compreender por que a nuca aparece tão horrivelmente machucada na imagem do Sudário”.

A Crucifixão

“Ali O crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio” (Jo 19, 18).

Primeiro O despiram de suas vestes. Isso deve ter provocado uma dor terrível, pois o tecido da túnica secara sobre as feridas do corpo divino, colando-se a ele. Às vezes, num caso semelhante, para retirar-se um tecido colado a um corpo muito chagado, é necessário aplicar-se anestesia geral. “Mas como aquela dor pungente e atroz não acarreta a síncope? É porque, do princípio ao fim, Ele [Jesus] domina toda a sua paixão e a dirige”.

Depois estenderam-no no chão, puxando seus braços para os pregar no patíbulo da cruz.

Onde foram fincados os cravos? Não na palma da mão, segundo a iconografia comum. Estudos de especialistas demonstram que essa região não tem estrutura suficiente para suportar o peso de um corpo adulto. Mas entre o punho e a mão, na região chamada em anatomia de “espaço de Destot”. “Neste espaço, um cravo penetra com a maior facilidade, sem romper nenhum osso, e fica firmemente seguro. …. Examinando-se o Sudário, vamos ver que o grande coágulo de sangue correspondente à chaga do braço está situado exatamente nessa região".

Ao penetrar aí, entre a palma da mão e o punho, o cravo provocou “uma dor inenarrável, fulgurante, que se espalhou por seus dedos, subiu como uma língua de fogo até a espádua e prorrompeu no cérebro. Bem sabemos que a dor mais insuportável que um homem possa experimentar é a do ferimento de um dos grandes troncos nervosos. Jesus experimentará isto ainda durante três horas”.

Depois o sentenciado tinha de levantar-se, pregado ao patíbulo da cruz. O carrasco e um ajudante erguiam o patíbulo, para o encaixarem na stipes, ou poste vertical da cruz. Isso era feito com indescritíveis dores para o crucificado.

Estando Jesus suspenso no ar somente pelos cravos das mãos, os carrascos passaram a prender seus pés ao madeiro da cruz. Trespassaram o pé esquerdo, fazendo com que a ponta do cravo surgisse na planta do pé; colocaram-no depois sobre o peito do pé direito, fazendo com que o cravo também o trespassasse, fixando-os assim, um sobre o outro, no madeiro da cruz.

“A suspensão pelas mãos provoca nos crucificados um conjunto de cãibras, de contrações, que se vão generalizando até o que chamamos de `tetania’. Atinge ela, por fim, os músculos inspiradores, impedindo a expiração; os supliciados, não mais podendo esvaziar os pulmões, morrem por asfixia”. 
Para apressar a morte dos condenados, quebravam-lhes os joelhos, impedindo assim o soerguimento que lhes permitiria respirar.

A morte

“Jesus deu então um grande brado e disse: `Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’.
E dizendo isto, expirou”
(Lc 23, 46). “Observando as marcas do Sudário vamos ver que, na imagem frontal, o tórax aparece com a sua musculatura contraída num espasmo, o diafragma elevado, visível pelo afundamento do abdômen. São imagens típicas de uma tetania causada pela asfixia e ânsia respiratória”.

“Jamais poderia acreditar nem sequer imaginar que a crucifixão fosse tão atroz e cruel como nos permite entender o Santo Sudário com sua muda, porém eloqüentíssima linguagem …. A crucificação excede em crueldade tudo o que podemos imaginar”.

A lançada de Longinus

“Um dos soldados abriu-Lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu
sangue e água”
(Jo 19, 34).

No Santo Sudário “a ferida da qual escorre este sangue é claramente visível e foi produzida por um
instrumento de ponta e corte, com duas aletas ou rebordes em suas extremidades; daí sua forma elíptica”.

“A chaga do lado direito do supliciado tem uma forma elíptica do mesmo diâmetro de 4,4 cm por 1,4 cm, diâmetro de uma lança romana. Segundo especialistas da história romana, o fato de estar no lado direito explicar-se-ia pelo fato de os romanos darem esse golpe contra um inimigo que protege seu coração com o escudo”.

“Na parte superior da imagem sangüínea se distingue nitidamente, tanto no original [do Sudário] quanto nas fotografias, uma mancha oval com o eixo maior um tanto oblíquo de dentro para fora e de baixo para cima, que dá, nitidamente, a impressão da chaga do lado de onde saiu este sangue. …. Notemos de passagem que a relíquia do ferro da lança que se encontra no Vaticano tem 45 mm em sua parte mais larga. As chagas são sempre mais estreitas do que os agentes perfurantes, por causa da elasticidade da pele”.

O Sepultamento

“Tomaram o corpo de Jesus e o envolveram em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar” (Jo 19, 40).

São João narra em seu Evangelho que, depois que Nosso Senhor expirou entre os dois ladrões, “José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas ocultamente por medo dos judeus, rogou a Pilatos autorização para tirar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu”.

Quando os discípulos desceram da cruz o corpo de Jesus, ficaram maravilhados com sua aparência de paz e de uma resignação completa. Isto porque, para Ele, “tudo estava consumado”, quer dizer, sua missão estava cumprida, a finalidade para a qual Ele veio à Terra realizara-se completamente. Nossa Redenção fora feita com todos os sofrimentos de corpo e de alma que ela comportava.

“Realmente é inexplicável que um Homem tão maltratado fisicamente, como aparece diante de nossos olhos o Homem do Sudário, não apresente no rosto sinais de enrugamento, de ódio, de ira impotente, de esgotamento, de perversão moral …. Apenas um super-homem, um homem não apenas inocente, mas o próprio Filho de Deus, de tanta grandeza moral, de tanto domínio de Si, de um coração tão grande que ama, desculpa e perdoa seus próprios carrascos e viscerais inimigos, enquanto eles estavam se cevando de seu sangue …. apenas Jesus Cristo podia apresentar, já morto, um rosto com tanta paz, tanta majestade, tão resignada aceitação da morte, tão serena beleza …. como aparece no Sudário”.

“Nesse rosto nitidamente semita encontra-se, apesar das torturas e das chagas, uma tão serena majestade, que dele ressalta uma impressão inexprimível. Para o compreender um pouco, é necessário recordar que, se nesse corpo a Humanidade acaba de morrer, a Divindade continua sempre presente; com a certeza da ressurreição, aliás, bem próxima”.

O Apóstolo virgem ressalta que os discípulos envolveram o corpo de Jesus “em panos e com aromas, como os judeus costumam sepultar”.

Como era esse costume na época de Nosso Senhor?

Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que aqueles que sofriam o suplício da crucifixão (os grandes criminosos) não eram sepultados, mas lançados numa vala comum. Quando os judeus “rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados” das cruzes, visavam eles que Jesus tivesse o mesmo tratamento que os dois malfeitores, isto é, que Lhe partissem as pernas e depois O jogassem na vala comum, para que sua memória desaparecesse para sempre.

Mas as humilhações e sofrimentos a que Se submetera o Homem-Deus para a salvação da humanidade pecadora tinham atingido seu auge e se consumado no sacrifício da cruz. Aproximava-se a hora de sua glorificação. Por isso José de Arimatéia, influente judeu, obteve de Pôncio Pilatos a permissão de retirar Jesus da cruz e dar-Lhe digna sepultura. Para isso adquiriu um sepulcro ainda novo, sem uso, perto do Calvário, que viria a ser a testemunha da ressurreição de Cristo.

Em geral as sepulturas judias eram cavadas na rocha, constando de dois compartimentos: um menor, à entrada, e um subseqüente, onde ficava a sepultura propriamente dita. Uma pedra, como a de moinho, era rolada por dois homens, fechando a sepultura.

Retirado o divino corpo do Salvador da cruz por José de Arimatéia, Nicodemos e talvez São João e algum outro discípulo foi depositado sobre o longo lençol que Lhe serviria de mortalha. São Marcos, em seu Evangelho (15, 46), esclarece que José de Arimatéia, depois de obtida a licença para sepultar Jesus, comprou um pano de linho para envolvê-Lo.

Esse lençol, segundo o costume, era longo e deveria ser dobrado na altura da cabeça sobre o cadáver a ser sepultado. Algumas faixas de tecido serviriam para prender o lençol ao longo do corpo.
Não tiveram tempo para lavar o corpo nem barbear o rosto, como era costume, pois já estava tarde e, com o pôr do sol, começaria o sábado, dia em que não se podia trabalhar; esse ritual, aliás, não se observava com sentenciados. Os discípulos puseram então algumas ervas aromáticas junto ao corpo ainda ensangüentado de Jesus, e O depositaram no sepulcro.

Parecia tudo terminado, mas era exatamente o momento em que tudo começava…

A Ressurreição

“No primeiro dia da semana, muito cedo, [as santas mulheres] dirigiram-se ao sepulcro com os aromas que haviam preparado. Acharam a pedra removida longe da abertura do sepulcro. Entraram, mas não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Não sabiam o que pensar, quando apareceram em frente delas dois personagens com vestes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, disseram-lhes eles: ‘Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou’” (Lc 24, 1-6).

De acordo com Julio Marvizón Preney, “a maior surpresa [dos cientistas] foi ao examinar a parte dorsal da imagem [do Sudário], em que os músculos dorsais e deltóides apareciam abaulados, e não planos como deveriam estar na espádua de um corpo morto que se apóia em uma pedra sepulcral”.

E continua: “Na palavra dos cientistas: `parecia que o cadáver se vaporizara, emitindo uma estranha radiação que teria sido a responsável pela formação dos sinais do Santo Sudário. …. É muito provável que, no momento em que se produziu a radiação, o corpo estivesse leve, em levitação, e por isso os músculos não ficaram aplainados’”.

Pergunta Preney: “Para aqueles que são crentes, isto não é a ressurreição?” "... Neste caso, o Sudário é uma quase fotografia de Cristo no momento de retornar à vida, produzida por uma radiação ou incandescência de efeitos parcialmente análogos àqueles do calor”.

Os dois cientistas americanos do STURP (Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim), Kenneth E. Stevenson e Gary R. Habermas acrescentam:

O Dr. Arnaud-Aaron Upinsky confirma: [Os cientistas] “reconhecem também inequivocamente uma
das maiores maravilhas do Sudário: o cadáver, descolando-se dele, deixou-o intacto, sem a mínima alteração de suas fibras, sem arrancá-las nem modificar os traços de sangue entre o corpo e o tecido.
O que é impossível acontecer com um corpo comum, sujeito às leis comuns da natureza. Um cadáver coberto de chagas não poderia jamais ser retirado do pano que o continha sem alterar o pano e os sinais nele deixados pelo sangue e pelas feridas. Como então foi ele descolado dali deixando intactas e nítidas até as mínimas fibras do tecido que estava colado nas feridas? Este fato decisivo não é contestado por nenhuma ciência. E ele só se explica pela Ressurreição; isto é, pela desmaterialização’ do corpo chagado, que se retira daquele invólucro não mais sujeito às leis impostas pela natureza”.

“A outra linha de evidência sobre a ressurreição vem dos estudos científicos a propósito do Sudário de Turim …. O fato de que não houve decomposição do corpo (indício da saída do corpo de dentro do Sudário), de que as manchas de sangue revelam que o corpo não foi desenrolado, de que os corpos mortos por vias naturais não provocam tais chamuscaduras, e de que o Sudário de Jesus corresponde muito estreitamente à história e aos Evangelhos, representam, todos eles, sinais bem sólidos de que o Sudário dá testemunho da ressurreição de Jesus”.

Conclusão

Em face de tudo quanto vimos, compreende-se este penetrante comentário do Professor Plinio Corrêa de Oliveira: “O Santo Sudário é um milagre permanente. Nosso Senhor fez um ato de misericórdia soberbo, especialmente para nosso tempo, ao permitir que a fotografia revelasse sua face divina."

“Ele é uma tal maravilha, uma tal prova da existência de Nosso Senhor Jesus Cristo, uma tal prova de que Ele ressuscitou, uma tal prova daquilo que cremos, que se poderia e se deveria ficar verdadeiramente encantado se em todos os ambientes religiosos se falasse do Santo Sudário."

“[Ali] é a majestade e a dignidade do Homem-Deus que se manifesta na dor e na humilhação, com a mansidão do cordeiro mas com a altaneira de um leão."

“Eu incitaria a todos a procurarem uma bela reprodução do Santo Sudário e tê-lo entre seus objetos de piedade, para contemplarem, admirarem, meditarem, porque ele é como uma fotografia de Nosso Senhor Jesus Cristo. E essa fotografia lembra-nos certos episódios que estão no Evangelho, e que dão idéia da grandeza de Nosso Redentor”.

(Fonte: Revista Catolicismo)

terça-feira, 25 de junho de 2024

PRESERVANDO A UNIDADE

Paz e fogo, irmãos(ãs) que acompanham este instrumento de evangelização que Deus me confiou.

Neste artigo, irmãos quero deixar bem claro que eu verifiquei cada uma das situações que citarei pessoalmente, testemunhando cada um dos acontecimentos que colocarei em questão.

Participei num domingo, há anos atrás, de um encontro onde estávamos fazendo uma formação com o tema "QUE SEJAM UM", de uma apostila da RCC.

Sabe, irmãos, este tema tem sido pregado, discutido em muitos lugares por onde passei, encontros, coordenadores que eu vi fazendo apelos para essa tal "UNIDADE".

Uma das frases que me chamaram a atenção foi: "Deus já fez a Sua parte, cabe a nós preservarmos a unidade fazendo a nossa parte" (Lucilene - secretária estadual na época)

Eu me fiz a seguinte pergunta depois: "Preservar que unidade?"

Me choquei com a pergunta que veio de imediato e fiquei sem respostas diante das várias experiências que tive, verificando as mais diversas realidades nos mais diversos lugares.

A Igreja sempre tem zelado por tal realidade, e muitos coordenadores da RCC tem lutado para que essa palavra UNIDADE seja vivida em todos os aspectos e em todos os setores, mas infelizmente, muitos - senão a maioria - que não frequenta encontros com tais temas, formações da RCC ou mesmo de outros movimentos da Igreja, não sabem e nem muito menos entendem isso.

E quando essas tais pessoas vão a estes encontros, formações e não vivem nada do que foi dito com a frase: "Fulano, beltrano e cicrano poderiam estar aqui para ouvir isso", quando na verdade, a carapuça serviu direitinho para o(a) indivíduo(a) que estava lá ouvindo.

Quando as pessoas não vêm num evento assim, é até compreensível que não se viva o que foi dito, mas quando se está, porque não colocar em exercício o que se ouve? Faço este questionamento com indignação de servo que procura viver cada uma das formações pelas quais passei e que valeram a pena em cada instante que me esforcei para vivenciar e colocar em prática cada ensinamento.

E vejo muitos coordenadores, pregadores, irmãos que se esforçam por gerar espaços que proporcionem unidade em nossos grupos de oração das mais diversas formas... Tem gente lutando!!!

Eu fico "abestalhado" (perdoem o termo), com alguns que falam de unidade, - até padres! - e não fazem valer o que dizem, tampouco cooperam para que tal unidade se faça presente para ser preservada.

São paroquianos que criticam os agentes pastorais, mas não se mexem para fazer nada e cooperar para que algo melhore, já que está ruim, e começam críticas, fofocas, conversas paralelas, desunindo as pessoas, pois acaba sempre chegando de maneira errada (visto que já começou errado), fazendo um verdadeiro estrago depois.

Fico pasmo em ver pessoas que frequentam nossos grupos de oração e comentam sobre os mais diversos assuntos: "Você viu aquela animadora ou aquele músico, fala tanto da vida dele, mas não vejo tanta santidade assim..." Gente, eu já VI E OUVI isso!

Falta de caridade? Na minha humilde opinião, sim.

Isso, quando não verifiquei "picuinhas" entre servos de grupo de oração, servos criticando a decisão de coordenadores, desobedecendo ordens dos coordenadores em favor do crescimento do grupo, não aceitação de direcionamentos da coordenação e por aí vai..
.
Já vi pessoas dizendo: "Vamos orar por este direcionamento da RCC, pois não 'sinto' essa moção no coração". A B S U R D O!!!!!

Tem pessoas de oração que fazem esse direcionamento e sou testemunha de que essas pessoas tem ouvidos aguçados para ouvir a voz de Deus e não colocariam um país inteiro em conflito com a vontade de Deus! Isso é muito sério! Seria como colocar palavras na boca de Deus! E sou testemunha que isso é muito sério!

Como pode isso? Não sei, irmãos como podem haver pessoas a fazer isso.

A falta de unidade, irmãos, gera muita coisa ruim.

Quando se falta a unidade, falta a caridade com o próximo, falta a bondade, pois cada um começa a cuidar do que é seu, sem pensar nos irmãos que estão do nosso lado, portanto, gerando o pecado do egoísmo.

Falta a obediência pois tudo é feito de má vontade, o que não é obediência, causando mal estar entre os que presenciam tal atitude.

Falta o sorriso, pois tudo tem defeito e a partir daí não se sorri mais, não se faz nada com o rosto alegre, com sorrisos, torna-se uma pessoa carrancuda, mal humorada, crítica, ciumenta, pois não aceita o outro crescer na fé... Enfim, irmãos, tudo isso gera a depressão...

Muitos grupos de oração tem andado capengando, minguando por causa dessa falta de unidade entre servos, pois o povo que frequenta nossos grupos de oração não são bobos!

Percebam quando há uma unidade entre aqueles que estão servindo, quando há amor e quando há divisões, fofocas... Pois coloquemo-nos no lugar das pessoas que percebem a falta de unidade num grupo.

Vemos que os servos estão divididos.

Constatamos que não são unidos e consequentemente, quando o coordenador ou mesmo algum servo - já vi isso - nos chama a servir no grupo, a pessoa dá alguma desculpa se negando a tal chamado.

Se formos investigar - no bom termo da palavra - perceberemos que a pessoa não quis servir porque já verificou brigas entre servos, fofocas internas da intercessão, coisa que deveria ficar entre os intercessores!

Pensam: "Credo, pessoas servindo a Deus fazendo essas coisas! Prefiro ficar em sem servir..." E muitas deixam até de vir ao grupo, quando não deixam de ir até na Igreja abandonando a fé.

Exagero? Não acredito nisso.

Acredito que unidade geram frutos estupendos para Deus em favor dos irmãos.

Gera um grupo de oração sólido, como os Apóstolos em Atos 2, 42-47, que geraram toda a unidade da Igreja. E detalhe: A unidade gera quantidade sim!

Onde as pessoas percebem sinceridade de coração e verdade na unidade - que não adianta ser fingida - as pessoas querem participar também e se agregam, se filiam, se tornam um com a Igreja, membros de Cristo unidos que formam um corpo único!

Hoje se fala muito do porque as pessoas não se comprometem com Deus.

A falta de unidade entre quem está chamando ao compromisso (pessoas que estão à frente) é um dos motivos mais gritantes, pois o povo não é bobo! O povo percebe quando há divisão, irmãos!

Faço questão de repetir pela terceira vez: O POVO NÃO É BOBO!!!!!

Ficamos querendo culpados para o esvaziamento de grupos de oração, de pastorais e queremos sempre uma resposta pronta, bem pensada e bem explicada. Certo.

Experimentemos então dar a seguinte resposta: Todos os que servem grupos de oração e pastorais estão vivendo a realidade de Atos 2, 42-47?

O nascimento e receita da Igreja ter dado certo durante esses mais de 2.000 anos foi essa passagem.

Quem vive a unidade testemunha muita graça, irmãos!

Já pensou se os grãos da areia do mar cismassem de não querer viver a unidade? As praias teriam um sério problema.

Já imaginou se quando fazemos um bolo, um dos ingredientes, a farinha, por exemplo, se revolta e começa a colocar empecilhos para se juntar ao açúcar, ao leite, ao fermento e cisma de querer abandonar o barco? O bolo não estaria sendo um bolo...

Consegue identificar a ausência da unidade em seu grupo, em sua pastoral onde você serve?

A experiência com o Espírito Santo de Deus nos coloca nesta ânsia pela unidade, de ser um com os irmãos!

A pessoa que experimenta o batismo no Espírito Santo quer ser um com a Igreja e com os irmãos... A RCC tem lutado para isso acontecer e sou testemunha de que, no Congresso estadual em Sorocaba, a unidade aconteceu: Uma pregação completando a outra, ainda que muitos irmãos não tenham entendido a proposta de Deus para o movimento e estejam completamente equivocados em algumas decisões e colocações quando cismam de falar algo a respeito daquilo que não prestam atenção quando estão nos eventos, conversando ao invés de ouvir as colocações dos irmãos, fazendo momento fraterno quando deveriam estar prestigiando as palavras que Deus estiver colocando nos lábios dos irmãos encarregados em congressos, retiros, encontros, enfim, vejo muita desunião e falta de respeito o que gera uma falta de unidade que está monstruosa em certos lugares onde todos falam línguas diferentes, visto que, a língua do espírito Santo da Cultura de Pentecostes que é pregada na RCC e vivenciada pela grande maioria, é o amor!

Amor que une, gera unidade de mente e coração, unidade de irmãos que olham na mesma direção, almejam a mesma meta e lutam com as mesmas armas (oração e amor), se levantando quando acontece a queda ao invés da condenação prévia que nem Deus faz.

O amor derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rom. 5, 5) e esse é o amor que faz a diferença, esse é o amor que une, que agrega, que fala a verdade sem querer colocar sol na peneira, pois a verdade liberta (Cf. João 8, 32)...

No amor derramado tem diferenças que se completam no serviço desse Deus que derrama este amor!

Não existe unidade onde não existe amor, onde não existe a oração como trampolim da experiência amorosa de Deus diariamente....

Oremos pela unidade dos cristãos, irmãos, num todo...

Em nossas pastorais, em nossos grupos de oração, em nossa Igreja, na RCC em todos os lugares onde a evangelização se faz nas mais diversas áreas da Igreja.

Unidade na diversidade... Pensemos e oremos nesse sentido.

Paz e fogo.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

BUSQUEMOS O COLO DE MARIA

Povo de Deus, creio que este artigo é um daqueles artigos que chamarão a atenção por ser uma realidade vivenciada pela minha casa inteira.

Falar de Maria é sempre um fato fascinante para mim, tanto como pregador quanto como servo de Deus.

Tenho conferido como tal devoção da Igreja tem sido banalizada, em alguns lugares, fanatizada, em outros, nem existe mais, caiu na indiferença como se Nossa Senhora fosse apenas um detalhe.

Existem lugares em que fui pregar, onde a devoção é tão exagerada que chega a ser fanatismo e o pior em algumas circunstâncias, atrapalha a identidade da RCC quando, em alguns grupos de oração se fazem procissões, entronização, alongam demais o santo terço - isso quando não fazem o santo terço correndo sem nenhuma piedade.

Quando me voltei para Deus dentro da RCC, comecei e ter um carinho muito grande por Maria, apesar de resistir muito antes de conhecer a verdadeira devoção a Mãe de Deus... Porém, isso teve um fim quando descobri que Maria não é só Mãe de Jesus, mas também, aos pés da cruz do Calvário, se tornou minha mãe por livre escolha, pois o SIM dela foi perpétuo inclusive, quando Jesus me deu a ela como filho na pessoa do Apóstolo João.

Fico impressionado ao ver e constatar que a devoção a Nossa Senhora foi deturpada para muitas pessoas que não entendem que Maria fez de tudo para não aparecer no Evangelho, mas para anunciar com a vida que Jesus deveria ser conhecido, anunciado e experimentado e não Ela.

A Nova Eva como diz a Igreja é mãe e quer sempre o bem de seus filhos como uma mãe de verdade, pois infelizmente constatamos que muitas mulheres hoje só colocam filho no mundo e chegam às vezes, a jogarem seus filhos no lixo! Maria não!

Sou testemunha viva de que Maria está mais viva do que nunca!

Através de minha esposa, há mais de 17 anos, descobri que meu amor não chegava nem na lasca de unha de Nossa Senhora no que se referia a ela. Percebendo isso, comecei a tomar o exemplo de minha esposa e acabei experimentando a maternidade de Maria também em minha vida de servo de Deus, pregador da Palavra, esposo, pai... Maria nos auxilia em tudo o que deixarmos ela entrar como aconteceu nas bodas de Caná.

Quando deixaram Maria entrar naquela festa de casamento que, na metade estava sem vinho(alegria), Maria (convidada) estava observando tudo o que estava acontecendo nos bastidores, onde ninguém colocava os olhos, somente ela, "... escrava do Senhor..." sabe observar detalhes onde ninguém vê, onde ninguém se importa, onde ninguém quer se meter "para não criar confusão", lá está Maria, levando a situação para Jesus.

Nem era a hora de fazer milagres! Os irmãos protestantes vivem dizendo que aqui se denota um desrespeito de Jesus para com sua mãe... Ei! Acordem! O termo "MULHER" era de respeito a Maria.

Não era a hora de Jesus, mas Maria interveio indo até o próprio filho de Deus!

Se era desrespeito mesmo... Certo. Mas porque Jesus não se negou a realizar o primeiro milagre de transformação de água em vinho, do comum para o melhor vinho? Será que o desrespeito virou milagre de repente? Não, povo de Deus.

Maria sabia para quem estava entregando a situação. Contanto, que desaparece da cena e ninguém mais a vê até chegar aos pés da cruz.

O desrespeito virou colo dos fiéis na pessoa de João?

Se João era um "outro filho" de Maria como afirmam alguns ignorantes de Bíblia, porque cargas d'água Jesus iria lembrar que João deveria recebê-la como Mãe? Não era "irmão de Jesus"?

Irmãos, queridos, separados, por favor! A Bíblia não foi escrita para o ataque, mas para descrever a história de um povo que alcançou a salvação! Para descrever a NOSSA salvação e não para atacar "a", "b", ou "c" por divergência doutrinal que nenhum de nós criou.

Precisamos do colo de Maria, irmãos sempre, inclusive para estes momentos de ataque à nossa fé, que anda desacreditada por aqueles que nunca prestaram para conhecer melhor esta fé tão rica em devoções, tão bela em testemunhos e o maior deles é o de Maria.

Quando estávamos numa vigília em nossa casa, no meio da madrugada, estávamos em mais ou menos 20 pessoas.

Num dado momento, começamos a invocar o nome de Maria e irmãos, pasmem!

Começamos a ouvir gritos na rua de casa e não havia ninguém na rua naquele momento, constatamos isso...

Começamos a ouvir passos na laje de casa! Fomos conferir lá em cima e não havia ninguém...

Começamos a ver sombras no corredor de casa (várias pessoas viram isso), abrimos a porta e não havia ninguém...

Algumas pessoas começaram a sentir um aroma muito suave de perfume de rosas e uma das pessoas da vigília teve uma visão da presença de uma mulher com um vestido nas mãos como se fosse um cesto onde passava recolhendo algo de quem estava ali na sala, mas como não tinha certeza do que estava acontecendo começou a ficar engasgado para falar e outra pessoa proclamou: "Nossa Senhora está passando por aqui de um por um recolhendo as intenções do coração de cada um e pára na frente de cada um até que sejam colocadas tais intenções..." O primeiro, da visão confirmou declarando o que tinha visto, muitas pessoas começaram a experimentar a presença de Maria Santíssima ali e eu fui um desses, minha filha mais velha também da mesma forma, pessoas que nunca tiveram uma experiência assim tão viva de Maria se sentiram tocados e começaram a derramar lágrimas de compunção de coração, experimentando um amor materno, diferente do amor impactante de deus, mas doce e acolhedor.

Pedimos então o colo de Maria e muitos caíram no "repouso do Espírito Santo" no mesmo momento, não foi gradativo e nem foi necessário imposição de mãos, mas todos, umas 7, 8 pessoas entraram neste estado no mesmo momento... Foi algo impressionante! Todos depois testemunharam o toque materno de Nossa Senhora no mesmo momento.

E falam que Maria está morta!

Perdoem-me, mas morta está a fé desses que se proclamam salvos - e eu até acredito nesta salvação - mas quando derem de cara com Maria Santíssima, como será hein?

Não se tem notícias de túmulo que recebeu Nossa Senhora, em nenhum escrito apócrifo e muito menos na Bíblia... Engraçado né?

Não se tem notícias de pecado algum cometido por Maria, mas sim de Abraão, Isaac, Jacó, Davi, Pedro, Paulo...

Acho incrível isso!

Maria não precisa de espetáculo para ser reconhecida e respeitada, não precisa de ser adorada - aliás, nenhum católico bem informado "adora" Maria - , não precisa ser anunciada, mas sim convidada...

Nós é que precisamos, muitas vezes querer espetáculos para Maria e no entanto, na simplicidade desta mulher, Jesus se fez homem e habitou entre nós... E seria um disparate dizer que Deus escolheria qualquer uma... Pois muitos se dizem escolhidos por Deus, então somos qualquer um? Nós até que poderíamos aceitar este título, pois nenhum de nós gerou o Menino-Deus no ventre e quando alguém, fora Maria assim o fizer, então serão qualquer um pois mais de uma pessoa gerou o Filho de Deus e então poderemos dizer de qualquer um pode gerar o filho de Deus....

Maria não necessita de reconhecimento, mas de respeito... Respeito ao 4° mandamento da lei de Deus: Honrar Pai e Mãe.

Pois ela foi e é a criatura mais próxima em dignidade da Santíssima Trindade: Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e Esposa do Espírito Santo. Provem o contrário!

Desafio qualquer protestante, pastor a desdizer as palavras de Jesus e a tradição da Igreja pedida por São Paulo em II Tessalonicenses 2, 15: "Portanto, irmãos, ficai firmes; guardai as TRADIÇÕES QUE VOS ENSINAMOS ORALMENTE OU POR ESCRITO."

Nossa Igreja teve Bíblia com capítulos e versículos a partir do século XIII da era cristã e o protestantismo nasceu em 1517 com Martinho Lutero, que não chegou a excluir Nossa Senhora nem sua intercessão - coisa que fazem hoje - , portanto, quase 300 de Bíblia é o tempo que temos na frente dos protestantes e não cabe discussão por isso ou aquilo, principalmente no que diz respeito a Nossa Senhora, pois não é isso que ela faria com esses filhos separados... Mas nosso dever é partilhar o colo de nossa mãe com todos...

O colo de Maria existe, é real e quem se deita neste colo, pode encontrar mais seguramente o olhar
de Jesus, que nunca deixou de atender sua Mãe, sem se adiantou quando ela colocou situações em suas mãos, e nunca quis ficar em evidência, mas sempre se dirigiu a Jesus, alcançando Dele as graças, no anonimato, nos bastidores...

Deitemos pois neste colo materno, como nos diz uma canção: "... Será o teu consolo, teu colo materno, pois lá está o Esposo... Ama-A, Ama-a..."

A mãe de Deus, Maria, disponibiliza Seu colo materno e nos leva neste colo aos braços de Jesus de forma carinhosa e terna, paciente e amorosa... Amemos, pois, esta mãe e desfrutemos deste colo: Segurança dos cristãos aflitos e desesperados que não sabem como se achegar a Deus....

Nossa Senhora das Graças, da Paz, dos Aflitos, da Consolação, do Rosário de Pompéia, Aparecida, de Lourdes, de Fátima...

Rogai por nós que recorremos a Vós.

Paz e fogo, irmãos
.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

ERROS A SEREM CONSERTADOS!

Irmãos, desde que voltei para a Igreja, de forma especial dentro do movimento RCC, algumas práticas e ações de Deus sempre me chamaram muita a atenção, me fazendo prestar atenção no instrumento que Deus usava e em quem recebia a graça.

Depois de andar por alguns lugares pregando, esta percepção aumentou de forma gradativa e contundente, percebendo algumas coisas interessantes, erros, acertos, milagres, poder de Deus agindo de forma inexplicável, pessoas agindo de forma inadequada, sem discernimento e outras coisas que farei o possível para resumir neste artigo.

Não quero com isso diminuir o valor de algum ministério, pelo contrário, cooperar para maiores acertos dentro e fora dos mesmos.

Sou pregador, e meu ministério me tornou uma pessoa muito observadora de ações e reações das pessoas, quer pregando, quer participando, quer ministrando, servindo, não importa. Sempre presto muita atenção em todo o contexto do que está sendo feito.

Temos visto, conferido e testemunhado muitos eventos, chamados de "Missa de Cura e Libertação", Missa por Cura e Libertação" com Padre "A", "B" ou "C", "Grande noite de cura e libertação", "Clamando por cura e libertação" e por aí vai...

Não sou contra o ministério de oração por cura e libertação! Deixo isso bem claro! Pelo contrário, é um ministério importantíssimo dentro de nossos GRUPOS DE ORAÇÃO.

As frases acima, parecem faixas de igrejas e templos protestantes, não é?

Mas não. São chamados para eventos de grupos de oração da RCC e até mesmo fora da RCC, até porque a RCC, quando promove eventos do gênero acima, são ocasiões especiais de forte moção e inspiração.

As pessoas é que deturparam muito, ou mesmo, pouco, tal ministério e por isso, acabamos por perceber certas situações que, se não fossem ruins, seriam ridículas.

Há muito enfoque hoje em dia na cura, na libertação e muitas das vezes, é através de gritaria, de gestos drásticos sem amor nenhum para com a pessoa que está recebendo oração das pessoas, são muitas vezes, até meio que "exorcistas" (perdoem o termo), como se o demônio tivesse tanto poder que chegasse a ser vencedor em alguma hipótese remota - o que é uma mentira, pois já é derrotado.

Há um verdadeiro sensacionalismo por parte das pessoas, evidenciando em tudo ou na maior parte dos momentos onde há "manifestações", ou como aprendi no ministério de oração por cura e libertação, "surto", ações demoníacas, quando na verdade são emoções reprimidas que se manifestam no momento em que Deus quer dar a liberdade para tais pessoas que trazem tais traumas... 

E ISSO É ENSINADO NAS FORMAÇÕES BÁSICAS DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO POR CURA E LIBERTAÇÃO!!!!!

Falta discernimento de muitas, mas muitas pessoas que enfatizam a ação demoníaca (quando não há), enfatizam as reações dos surtos (quando tem de demonstrar amor pelas almas que estão sendo libertas), já conferi pessoas que agem na soberba, no orgulho, se achando os "reis e rainhas da cocada preta", que vão chegando onde há o surto dizendo: "Dá licença (pelo menos isso!), dá licença..." como quem fosse o salvador da pátria!!!! Gente, desculpe a opinião deste servo de Deus. Isso é ridículo.

Servimos um Deus que age na simplicidade e no amor, até porque é amor, e confiro em muitos ministros de oração por cura e libertação com discernimento e maturidade que agem totalmente diferente de tais pessoas.
Não vejo escândalo, gritaria, ações drásticas e sem caridade...

Repito: NÃO SOU CONTRAO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO POR CURA E LIBERTAÇÃO!

São alguns que denigrem o ministério desta forma supracitada.

Engraçado é que quando se fala em formação, aprofundamento de tal ministério, em alguns lugares, alguns "antigos", que acham que já viram e sabem de tudo, não vão, fazem as coisas sem unidade com o movimento e ainda mais: Querem questionar o direcionamento do movimento, como se as pessoas que estão à frente do movimento não rezassem o suficiente para direcionar ministério "A", "B" ou "C", como se fossem pessoas "espirituais" demais para aceitar a moção "humanizada" de fulano, beltrano ou cicrano.

Eu lamento tal posicionamento. Pois Deus não se encerra numa formação, num momento, numa experiência qualquer, pelo contrário! Se renova sempre e por isso a RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA tem um direcionamento todo o ano, com unidade entre ministérios (ou pelo menos deveriam os ministérios ter esta consciência)...

Quando promovem Missas por cura e libertação ou de cura e libertação, vemos Igrejas super, hiper
megablaster lotadas! E pior! No dia do grupo de oração para que o grupo "cresça" - essa é a desculpa mais famosa - e quando é dia de grupo vem o resultado frutuoso: GRUPO DE ORAÇÃO VAZIO.

Tenho ressalvas e até sou contra as tais Missas. Acredito apenas que o nome deveria ter outra conotação ou nome, visto que o Senhor que cura está em TODA A SANTA MISSA para os que estão abertos à graça.

Sou contra achar que isso faz o grupo de oração - célula mater da RCC - crescer.

Não faz. Pelo contrário, algumas  pessoas vão ao grupo de oração que fazem sua "propaganda" nas tais Missas, não vêem o ciclo carismático sendo exercido, não vêem a mesma unção de minsitérios "A", "B" ou "C", não vêem o mesmo fluxo de pessoas e acabam desistindo de participar do grupo de oração, pois nas Missas a empolgação, unção é maior, tem mais gente...

Engraçado... Há alguns dias atrás uma pessoa me questionou sobre o esfriamento da RCC e cortei na hora, dizendo que o esfriamento é das pessoas e não do movimento.

Não podemos obrigar uma pessoa a participar dos nossos grupos de oração, mas acender nelas o gosto pelo movimento como aconteceu conosco, de querer estar envolvido com o movimento, de ter sede de estar num grupo de oração, interceder, orar pelas pessoas, gente! Isso precisa voltar!

Não é priorizando ou fanatizando a ação da cura e da libertação que Deus faz, mas fazer isso crescer nos grupos de oração, onde as pessoas poderão crescer na espiritualidade, poderão crescer em Deus, fazerem-se evangelizadores também, serem chamados à vocação religiosa, isso deixou de acontecer em muitos - não todos - grupos de oração, ficando reservado ou privado - como queiram - para as novas comunidades, que são frutos da RCC, diga-se de passagem!

Voltemos ao que dava certo!

Chega de ficar com gritaria, pois Jesus não precisava gritar para expulsar demônios. Bastava falar na autoridade. Nunca vi o saudoso Padre Rufus gritar. Não é exorcista? Padre Gabrielle Amorth e José Antonio Fortea afirmam que se deve falar - no caso de exorcismos - com a autoridade de Cristo e não GRITAR na "autoridade" de Cristo...

Percebemos também um grande desinteresse em relação aos outros ministérios dentro dos grupos de oração, mas o de oração por cura e libertação, enche sempre... E venhamos e convenhamos, nem todos são ministros mesmo!

Mas precisamos ter zelo por tal ministério em questão e principalmente pelo nosso movimento!

Já ouvi padres dizendo que há um exagero de certas PESSOAS da RCC e por isso não concordam coma  forma de trabalho...Claro que aí vai entrar implicância de alguns, boicote de outros... Não é isso que acontece até hoje? Ainda que em escala menor, mas ainda acontece.

E quem nos pode garantir que não foi por exagero, falta de discernimento, escândalos que aconteceram?

Não são todos que cometem erros assim, mas ninguém é passivo de erro nesse mundo, mas nós podemos contribuir para maiores acertos do que maiores erros...

E não me venham falar que a RCC não dá formação para evitarem-se os erros! Fiz todos os módulos básicos e lá aprendemos o básico para lutar contra tais erros aqui citados.

Deus tem um zelo por nós e pelas pessoas as quais servimos, irmãos...

Não podemos calar diante destes vários erros, das pessoas e não do movimento, portanto, precisamos reavaliar quem colocamos a serviço e de que forma isso tem sido feito, como estamos trabalhando para ver nossos grupos d eoração crescendo, nossas formações, etc..

Sem contar aquela concepção que as pessoas passaram a tomar de uns tempos para cá.

"Ei, irmão(ã), terá uma formação/evento tal dia em tal lugar." - "É mesmo? Quem estará pregando, conduzindo..." - "Ministério "A", "B" ou "C" e pregador "D", "E" ou "F""

Se o ministério e pregador tiver "nome", enche.

Se for um de nosso setor, região ou diocese... Alguns que simpatizam com o escolhido(a) virão...

É Jesus que está sendo anunciado e seguido? Se sim, temos que mudar a mentalidade como nos pede São Paulo aos romanos, no capítulo 12, versículo 2.

Pois alguns não estão fazendo isso, estão esvaziando aquilo que o Espírito Santo está querendo encher.

Ao ministério de oração por cura e libertação, por favor, levantai os que estão querendo desistir!

Mostrem a verdade de vosso ministério que o próprio Jesus escolheu!

O fardo está pesado? Passem nos plantões espalhados e devidamente autorizados a fazer acompanhamento!

Derramem seus fardos nos encontros que participarem... Descansem quando houver tal possibilidade!

Testemunhem esse ministério de amor que Deus lhes concedeu!

Aproveitem e passem para a liderança as necessidades reais de se consertarem os erros que são cometidos de maneira firme e amorosa como nos ensina Jesus em todos os seus ensinamentos...

Combatam os erros que se fizerem notados com caridade cristã e firmeza do Espírito Santo!

Continuem cooperando com Deus para as curas e libertações que Deus quer operar, sejam mais constantes ainda e se espalhem atraindo multidões para nossos grupos de oração que precisam voltar a sentir esse poder curador e libertador de Jesus para com as ovelhas que precisam ser apascentadas neste ano de 2012 e até hoje...

Todos nós temos o dever de sermos profetas pelo nosso batismo, por isso, "que ninguém vos engane..." (Mt 24, 4), denunciemos os erros trabalhando para que os acertos apareçam, pois não são muitos os que cometem tais erros, mas uma minoria que precisa ser instruída e acompanhada, não recriminada, muito menos menosprezada, mas ajudemos Deus, através da RCC a instruirmos bem nossos ministérios e darmos os frutos de nossos acertos ao invés de "darmos brilho" nos erros cometidos...

Paz e fogo.

De seu servo e irmão em Cristo Jesus, Antonio Lucio.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

PREGAR COM UNÇÃO

Paz e fogo, amados!

Deus me fez missionário e assim, me proporcionou uma graça muito grande de verificar a realidade de muitos lugares e grupos onde fui chamado a pregar. Pude ver muitos grupos tentando sair da UTI com diversas formas. E quando falo disso, não digo que não há esperança ou menosprezando a algum grupo que esteja definhando em número, mas direciono meu olhar para a pregação dentro de um grupo de oração ou evento RCC ou outro qualquer.

Sempre ouvi dizer que em grupos de oração o pregador deveria pregar de forma querigmática, na unção do Espírito Santo.

Percebo, em minha humilde percepção, que muitos "pregadores" querem mostrar conhecimento demais e esquecem da unção.

Outros "pregadores" são muito bons como formadores.

Outros ainda são melhores se buscassem aprimorar sua forma de dar palestras.

Não quero dizer com isso que sou melhor nisso ou naquilo, absolutamente. Mas que percebo nos olhos de quem escuta tais "pregações" as mais diversas reações - e na maioria das vezes, reações que mostram descontentamento. Tenho conferido de perto a manifestação do poder de Deus através de pregadores e inclusive através de minhas pregações.

Já experimentei também a frustrante expeiência de pregar e perceber que estava sem unção alguma. Depois que comecei a depender de Deus para preparar a pregação e me preparar para a mesma, pude perceber um grande crescimento pessoal e espiritual, pois me coloquei diante da Palavra de Deus, fonte de nossa pregação. Me coloquei diante do Deus da Palavra, pois Ele é quem inspirou os hagiógrafos na composição da Bíblia, e como tenho ouvido nas formações, não tem como falar bem de quem não se conhece bem.

Como falar de Deus frutuosamente sem conhecê-Lo bem?

Meu relacionamento com Deus melhorou em 1.000% e isso tem edificado minha casa e minhas pregações.

Como certa vez, num grupo de oração, onde a maioria dos participantes eram senhoras, e no final da pregação uma senhora testemunhava que sua perna doía muito há anos e depois daquela pregação já não sentia mais a tal dor. Ou uma outra irmã do mesmo grupo que dizia que queria a mesma coisa que eu estava pregando, sentir a mesma unção, conhecer o mesmo Deus de quem eu falava...

Irmãos! Comecemos pela primeira lição: ORAR, intimidade com Deus!

"A fé vem da pregação e a pregação é péla Palavra de Cristo" (Rom. 10, 17).

Se Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne e habitou entre nós, o verbo sai de alguma boca, e sendo esta boca a Deus, Irmãos! Tanto mais comungamos o Cristo, tanto mais temos o verbo de Deus em nós e então as coisas começam a fluir! Pois a oração pessoal começa a ser uma necessidade constante para manter o Cristo Vivo dentro de nós pela adoração.

Deus tem fome e sede de almas e saciá-Lo é nosso dever missionário por excelência!
Dar almas a Ele através de nosso ministério de pregação é um dever nosso, satisfazer esta fome divina é uma satisfação enorme dentro de meu coração quando percebo a mudança no semblante de cada pessoa quando prego, chego me emociono ao escrever isso, pois é minha vida estar enxertado no Coração de Jesus e deixar que Ele fale pela ação do Espírito santo em mim.

Pregar com unção é dar valor às almas que Cristo nos confia numa pregação marcada...
É dar uma hora de oração pessoal a Jesus para escutar do Mestre o que Ele tem para nós naquele dia, naquela missão, naquela pregação para tal povo...

É adorá-Lo em Espírito e em verdade de alma...

É buscar a conversão diária por zelo pelas almas que nos são confiadas...

É se alimentar do Pão da Palavra todos os dias, estudando-a, contemplando-a...

É se santificando para a missão a cada instante...

É se ocupar de Deus ao invés de se preocupar com o que vem de fora...

É ter ciência de que somos filhos amados desse Deus amor que ama incansavelmente seu povo.

Se quiser pregar, pregue, mas com unção. Se quiser unção, busque em Deus esta unção necessária para aquele momento e eternize tal momento numa eterna busca desse Deus que unge seus servos para a missão e nos chama de amigos para sabermos o que seu Senhor está fazendo...

Paz e fogo.

Seu irmão e servo em Cristo, Antonio Lucio

PS.: Testemunhe com seu comentário o que Deus fez em você ou tocou através deste artigo. Faça alguém crescer com seu testemunho.

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