sexta-feira, 30 de agosto de 2024

HUMILDADE É A FERRAMENTA

Paz e fogo, amados(as). Vejam, estas frases:

"Simular humildade é ser soberbo." (Santo Agostinho)

“Quanto mais te deixares enraizar na santa humildade, tanto mais íntima será a comunicação da tua alma com Deus”. (Padre Pio)

Sabe, irmãos, eu tenho percebido que esta palavra "humildade" vem perdendo sua importância e seu verdadeiro significado no decorrer dos tempos, dentro e fora da Igreja...

Quando falamos em humildade, estamos falando que algo que deriva do significado e origem da palavra que vem do solo, algo fecundo que vem da terra e faz a planta colher, pela raiz, os minerais necessários para sua sobrevivência.

Estamos falando de uma virtude que anula muitos pecados em nós e que é ferramenta valiosa no que quer que façamos ou almejemos no decorrer da nossa história... São Francisco de Assis nos ensina que a "... humildade é a chave que abre todas as portas...".

Hoje em dia nós percebemos dentro e fora do âmbito religioso a perca do sentido desta palavra, que muitas vezes tem a conotação da primeira frase de Santo Agostinho já citada.

Muitos fingem ou simulam uma humildade que não existe!

Com suas cabeças baixas olhar simplório escondem dentro si as maquinações que almejam desde cargos profissionais a "cargos religiosos"!

Isso é sério!

No que diz respeito à vida profissional, creio que a ambição de crescimento pessoal é até compreensível e justa - percebam! -compreensível, pois todos queremos um algo a mais em nosso trabalho, contanto que, de forma cristã, saibamos dominar a ambição e conquistarmos nosso lugar ao sol e justa devido ao reconhecimento de um trabalho bem feito. O foco é a segunda dimensão da coisa: Âmbito religioso!

Fico escandalizado quando percebo que pessoas querem cargos para se autopromoverem dentro da Igreja, visto que é um serviço de governo o que se presta quando temos um "cargo" - se assim podemos chamar - dentro da Igreja onde quer que seja.

Irmãos, a humildade nos coloca no nosso devido lugar!

Nos faz sempre querer a autopromoção do outro e a nossa pois quem promove é Deus!

Tenho testemunhado isso em meu ministério com fatos e acontecimentos que, muitas vezes, me constrangem diante das pessoas, pois vejo a ação de Deus e a incompreensão das pessoas.

Santa Terezinha tem uma frase onde ela fala que se buscarmos o último lugar evitaremos brigas desnecessárias, pois ninguém quer brigar pelo último lugar, mas pelo primeiro.

Quanto mais somos pessoas de oração, que ficam aos pés do Salvador e ali se deixam encontrar por Ele, tanto mais nossa intimidade nos colocará o semblante humilde por excelência de Nosso Senhor Jesus!

É a Ele que servimos! Toda e qualquer posição que temos na vida nos foi permitida por Ele, mesmo que de forma ilícita, logo cai a máscara de quem ali se firmou sem a santa humildade, sem se deixar moldar pelos padrões humildes do Divino Mestre.

Quantos não tem a dificuldade de ouvir a Deus, por falta de humildade!

Ouvimos, muitas vezes, nossas vontades e anseios, queremos conformar ao nosso bel prazer, alimentando nosso "alter-ego" e, de forma interesseira, dizemos que Deus falou isso ou aquilo, colocando palavras na boca de Deus, forjando uma vontade "divina" que não existe ou então, quando é contrário ao nosso querer, que deixa nosso ego sem alimento, dizemos que não é vontade de Deus ou coisa que se valha! Colocamos em xeque e desconfiança a unção dos irmãos!

Eu, sinceramente não sei o que é pior nessas duas formas de enxergar uma falta de escuta a Deus.

Humildade sempre é a ferramenta certa para se ouvir a Deus e não a nós mesmos que somos corruptíveis ao extremo, somos passíveis de erro, amados... Não temos como fugir disso e a humildade é a ferramenta divina que nos protege contra tais erros, nos colocando aos pés de Jesus e aprendendo Dele o que se faz ou deixa de fazer...

Muitas vezes, é preciso deixar o outro perceber que ali não é o lugar dele saindo da frente dele e ajudando-o a desempenhar - e bem! - o papel que se está assumindo, e quando ELE perceber que ali não é o lugar dele, dar o devido respaldo para que ele não se deixe vencer pelo abatimento!

Isso é humildade amados!

Humildade é ferramenta que nos faz atentos ao que o outro está fazendo e recolhendo os frutos do que se está fazendo perceber o divino fruto aparecendo naturalmente sem duvidar da unção alheia!

Humildade é ferramenta que nos coloca em unidade, pois percebemos que unidos podemos sempre ir mais longe do que quando fomos rápidos demais, chegando na frente dos outros!

Humildade é ferramenta que nos coloca no patamar que nos é cabido e não no patamar que só cabe a Deus!

Humildade é ferramenta poderosíssima que nos protege da soberba de achar que as coisas só acontecem se EU estiver ali!

Humildade é ferramenta que nos torna agradáveis a Deus e aos irmãos, fazendo acontecer uma união de forças e não dispersão de almas!

Humildade é ferramenta agradável a Deus pois Ele sempre encontrará uma alma dócil para ouvi-Lo.

Humildade é ferramenta imprescindível para a busca de uma autêntica santidade, pois nos coloca no lugar que é nosso: O último, pois os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, vai dizer Jesus no Evangelho.

Humildade é ferramenta que nos faz agradáveis companhias de quem quer que seja e acabamos por querer ficar sempre perto destas pessoas humildes e sugar dela essa matéria prima tão valiosa na construção de nossa trajetória à eternidade...

Humildade é ferramenta que nos faz olhar de baixo para cima e não de cima para baixo!

 Ah, se aprendêssemos de Jesus a sua lição..."Vinde a mim todos vós que estais cansados sob o peso do fardo e eu vos aliviarei. Vinde a aprendei de mim porque sou manso e HUMILDE de coração, pois meu jugo é leve e meu fardo é suave..." (Cf Mateus 11, 28-30)

Ah, se aprendêssemos da Santíssima Virgem Maria sua lição: "... porque olhou para sua HUMILDE serva..." (Cf. Lucas 1, 46-56)

Ah se aprendêssemos do grande Cavaleiro de Assis, Francisco: "Ó Mestre, fazei-me instrumento de vossa paz..." ou ainda a famosa frase: "Preguem o Evangelho a toda a criatura, e se NECESSÁRIO, usem as palavras..." mostrando que o Evangelho é a melhor pregação quando vivido em Sua essência, portanto, vivendo como Jesus viveu e ensinou...

 Ah se aprendêssemos de Bento XVI que, quando estamos diante de Jesus de forma total, percebemos sempre que alguém pode fazer melhor o que não conseguimos mais fazer por causa de nossas incapacidades físicas, espirituais ou mesmo naturais...

São muitas as lições de humildade que eu poderia ainda citar aqui, mas encerro este artigo com a citação de Santa madre Tereza de Calcutá: "Eu sou somente um lápis nas mãos de Deus e quem escreve é sempre Ele..."

O lápis, humilde, pode-se apagar quando se erra...

A caneta, soberba, deixa sempre um borrão ao tentar apagar sua escrita...

O lápis, humilde, se deixa apontar até se gastar por inteiro nas mãos de quem o utiliza para escrever com ele...

A caneta, soberba, não se deixa apontar e quando se acaba a tinta não serve para mais nada a não ser reciclagem, pode estourar a um esforço ou mau funcionamento...

É preciso aprender a humildade do lápis com Santa Madre Teresa de Calcutá....

Paz e fogo amados...

Seu servo e irmão em Cristo, Antonio Lucio...

(Que tua Cruz, Jesus, seja o pódio onde eu ganhe o prêmio da ressurreição - Antonio Lucio de Oliveira)

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

O Evangelho de Filipe (Apócrifo)

Os livros apócrifos da Bíblia são uma importante e complementar fonte de informação e conhecimento, acrescentando preciosos esclarecimentos às Sagradas Escrituras, principalmente naquilo que se refere à vida de Jesus Cristo entre os oito e os trinta anos.

O Evangelho de Filipe

O Evangelho de Filipe provavelmente foi escrito originalmente em grego, ainda que não seja possível precisar se no primeiro, segundo ou terceiro século. O exemplar encontrado entre os textos da biblioteca de Nag Hammadi é uma tradução para o copto, a língua do alto Egito no início de nossa era, provavelmente efetuada no quarto século.

Ao contrário dos evangelhos canônicos, o Evangelho de Filipe não contém uma narrativa sistemática da vida e ministério de Jesus em ordem cronológica. Ele segue a linha da tradição oral de relatar, independente do contexto histórico, ensinamentos atribuídos a Jesus e interpretações de aforismos e práticas espirituais, presente em outros textos apócrifos, como o Evangelho de Tomé e o assim chamado Evangelho "Q" (inicial de Quelle, alemão para ‘Fonte’, que é tido como a fonte das logicas do Senhor apresentadas nos evangelhos segundo Mateus e Lucas).

Dentre os ditados de Jesus em Filipe, nove são encontrados também, com algumas variações, nos evangelhos canônicos e oito são originais. A linguagem destes ditados é geralmente breve e enigmática. Sua interpretação requer o conhecimento da simbologia usada pelos grupos gnósticos daquela época.

O que torna o Evangelho de Filipe especialmente importante são as inúmeras passagens sobre os sacramentos que teriam sido instituídos por Jesus em sua forma original, antes de terem sido adaptados e ampliados pela Igreja para uso geral dos fiéis. Segundo a tradição esotérica, aqueles sacramentos eram ministrados somente aos discípulos do círculo interno, "os poucos", em circunstâncias que lembram os rituais dos Mistérios Maiores da antigüidade. Assim, as referências aos cinco sacramentos: o batismo, a crisma, a eucaristia, a redenção e a câmara nupcial, são feitas numa linguagem ainda mais velada do que a utilizada em outras partes do texto. Apesar do caráter oculto dessas passagens, elas oferecem ao estudioso uma clara indicação dos paralelos que existem entre as cinco grande Iniciações, as etapas da vida dos místicos e os sacramentos.

O EVANGELHO DE FELIPE

(pg 141) Um hebreu faz outro hebreu, e tal pessoa chama-se prosélito. Mas, um prosélito não faz outro prosélito ( ... ) assim como eles ( ... ) e fazem outros como a si mesmos, enquanto (outros) simplesmente existem.

O escravo só quer ser livre e não ambiciona adquirir os bens de seu senhor. Porém o filho não é somente um filho, pois reclama a herança do pai. Os que herdam dos mortos estão eles mesmos mortos e herdam os mortos. Os herdeiros do que é vivo estão vivos e são herdeiros tanto do que está vivo como do morto. Os mortos não são herdeiros de nada. Pois como pode aquele que está morto herdar? Se aquele que está morto herda o que é vivo ele não morrerá, mas o que está morto viverá ainda mais.

(pg 142) O pagão não morre, pois ele nunca viveu para que possa morrer. Aquele que acreditou na verdade encontrou a vida e corre o perigo de morrer, pois está vivo. A partir da vinda de Cristo, o mundo foi criado, as cidades embelezadas e os mortos levados embora. Quando éramos hebreus, éramos órfãos e só tínhamos a nossa mãe, mas, quando nos tornamos cristãos, tivemos tanto pai como mãe.

Os que semeiam no inverno colhem no verão. O inverno é o mundo, o verão é o outro reino eterno (eon). Semeemos no mundo para que possamos colher no verão. Por esta razão é apropriado que não oremos no inverno. O verão sucede o inverno. Porém, se algum homem colher no inverno ele, na verdade, não estará colhendo mas simplesmente arrancando, pois o inverno não oferecerá uma colheita para tal pessoa. Não só ( ... ) que não ( ... ) aparecerá, mas também no Sábado ( ... ) é estéril.

Cristo veio para resgatar alguns, salvar outros para redimir ainda outros. Ele resgatou os forasteiros e fê-los seus. E colocou os seus separados, aqueles que havia dado como garantia segundo seu plano. Não foi só quando apareceu que Cristo ofereceu voluntariamente sua vida, mas ofereceu-a voluntariamente desde o dia em que o mundo surgiu. Então, ele veio primeiro para tomá-la, pois ela havia sido dada como garantia. Ela havia caído em mãos de ladrões e foi feita prisioneira. Mas Ele a libertou, resgatando as pessoas boas do mundo assim como as más.

Luz e treva, vida e morte, direita e esquerda são irmãos entre si. São inseparáveis. Por isto, nem os bons são bons, nem os maus são maus, nem a vida é vida, nem a morte é morte. Assim é que cada um se dissolverá em sua origem primordial. Mas os que estão exaltados acima do mundo são indissolúveis, eternos.

Os nomes dados às coisas do mundo são muito enganadores, pois desviam nossos pensamentos do que é correto para o incorreto. Assim, quem ouve a palavra "Deus" não percebe o que é correto, mas sim o incorreto. O mesmo ocorre com "Pai", "Filho" e "Espírito Santo", "Vida", "Luz", "Ressurreição", "Igreja" e tudo o mais. As pessoas não percebem o que é correto mas sim o incorreto, (a menos) que tenham aprendido o que é correto. Os (nomes que se ouvem) estão no mundo ( ... enganam. Se) estivessem no reino eterno (eon), não seriam jamais usados como nomes no mundo. Tampouco foram colocados entre as coisas do mundo. Eles têm um propósito no reino eterno.

Só há um nome que não se pronuncia no mundo, o nome que o Pai deu ao Filho, (pg 143) e que está acima de todas as coisas: o nome do Pai. Pois o Filho não se tornaria Pai, a não ser que usasse o nome do Pai. Aqueles que têm este nome conhecem-no, mas não o pronunciam. Mas, aqueles que não têm este nome não o conhecem.

A verdade fez com que os nomes surgissem no mundo por nossa causa, pois não é possível aprendê-la sem estes nomes. A verdade é uma única coisa; é muitas coisas por nossa causa, para nos ensinar com amor sobre esta coisa una por meio de muitas coisas. Os regentes (arcontes) queriam enganar o homem, porque viram que ele tinha parentesco com aqueles que são verdadeiramente bons. Eles tomaram o nome daqueles que são bons e deram-no aos que não são bons, para que, por meio dos nomes, pudessem enganá-los e vinculá-lo aos que não são bons. E, depois, que favor os nomes lhes prestam! Fazem com que sejam tirados daqueles que não são bons e colocados entre os que são bons. Eles sabiam estas coisas, porque queriam apoderar-se do homem livre e torná-lo seu escravo para sempre.

Há poderes que ( ... ) o homem, não querendo que ele seja (salvo), para que eles possam ( ... ).
Porque se o homem for (salvo, não haverá) nenhum sacrifício ( ... ) e não serão oferecidos animais aos poderes. Na verdade, eram aos animais que eles ofereciam sacrifícios. Eles eram realmente oferecidos vivos, mas quando os ofertavam eles morriam. Quanto ao homem, ofereceram-no morto a Deus, e ele viveu.

Antes da vinda do Cristo não havia pão no mundo. Também no Paraiso, o lugar onde estava Adão, havia muitas árvores para alimentar os animais, mas não havia trigo para sustentar o homem. O homem costumava alimentar-se como os animais, mas quando veio Cristo, o homem perfeito, ele trouxe pão dos céus para que o homem pudesse ser nutrido com o alimento de homem. Os regentes pensavam que era por seu próprio poder e vontade que faziam o que estavam fazendo. Mas o Espírito Santo, em segredo, estava realizando tudo através deles, segundo sua vontade. A Verdade, que existia desde o princípio, está semeada por toda parte. E muitos vêem-na sendo semeada, mas são poucos os que a vêem sendo colhida.

Alguns dizem que Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Mas eles estão enganados. Não sabem o que dizem. Quando uma mulher alguma vez concebeu por obra de outra mulher? Maria é a virgem que nenhum poder conspurcou. Ela é uma grande anátema para os hebreus, que são os apóstolos e (os) seus seguidores. Esta virgem que nenhum poder violou ( ... ) os poderes violaram a si mesmos. O Senhor não (teria) dito "Meu (Pai que está nos) céus" (Mt 16:17) se não tivesse outro pai. Neste caso, teria dito simplesmente "(Meu Pai)".

(pg 144) O Senhor disse aos discípulos, ( ... ) de cada casa. Tragam para a casa do Pai. Mas não tomem nem carreguem (nada) da casa do Pai.

"Jesus" é um nome oculto, "Cristo" é um nome revelado. Por esta razão, "Jesus" não está particularmente ligado a nenhuma lingua; seu nome é sempre "Jesus". "Cristo", porém, em siríaco é "Messias" e em grego, "Cristo". Certamente todas as outras línguas referem-se a ele com suas próprias palavras. "O nazareno" é aquele que revela o que está oculto. Cristo tem tudo em si mesmo, seja homem, anjo ou mistério, e no Pai.

Os que dizem que o Senhor morreu primeiro e (então) se levantou estão enganados, pois ele primeiro se levantou e (então) morreu. Se alguém não alcança primeiro a ressurreição ele não morrerá. Assim como Deus vive, ele iria ...

Ninguém esconde um grande objeto de valor num lugar de destaque, mas muitas vezes se atiram milhares de tais objetos em algo que não vale um centavo. Vejam a alma: ela é uma coisa preciosa que se encontra num corpo desprezível.

Há os que têm medo de ressurgir nus. Por isto querem ressurgir na carne. Não sabem que são aqueles que vestem a (carne) que estão nus. (São) aqueles que ( ... ) despir-se que não estão nus. "Nem a carne (nem o sangue) herdarão o Reino de (Deus)." (1 Co 15:50). O que é que não herdará? Aquilo que usamos. Mas também o que é isto que herdará? É aquilo que pertence a Jesus e a seu sangue. Por isto Ele disse: "Aquele que não come a minha carne e bebe o meu sangue não tem vida em si" (Jo 6:53). O que quer dizer isto? Sua carne é a Palavra (o Verbo), e seu sangue é o Espírito Santo. Quem recebe tais coisas tem alimento, bebida e vestimenta. Recrimino os outros que dizem que (a carne) não ressuscitará, pois uns e outros estão errados. Tu dizes que a carne não ressurgirá.
Dize-me, então, o que ressuscitará para que possamos te aplaudir. Falas do Espírito na carne, que é também esta luz na carne. (Porém) isto também é matéria que se encontra na carne, pois tudo o que disseres, não estará fora da carne. É preciso ressurgir nesta carne, já que tudo existe nela. Neste mundo, aqueles que usam roupas valem mais do que as vestes. No Reino dos Céus, as vestes valem mais do que os que as usam.

É por meio da água e do fogo que tudo é purificado -- o visível pelo visível, o oculto pelo oculto. Existem algumas coisas ocultas por meio das visíveis. Existe água na água e fogo na crisma.

(pg 145) Jesus pegou-os todos de surpresa, porque Ele não apareceu como era, mas da maneira como (seriam) capazes de vê-lo. Apareceu aos grandes como grande, aos pequenos como pequeno, aos anjos como anjo, e aos homens como homem. Por isto sua palavra ocultou-se de todos. Alguns realmente o viram, pensando que estavam vendo a si mesmos. Mas quando apareceu gloriosamente aos discípulos sobre a montanha não era pequenino. Ele se tornou grande, mas fez com que os discípulos ficassem grandes, para que pudessem percebê-lo em sua grandeza.

Disse naquele dia na ação de graças, "Vós que unistes a luz perfeita com o Espírito Santo, incorporai os anjos também a nós, como sendo as imagens". Não desprezeis o cordeiro, pois sem ele não é possível ver o Rei. Ninguém será capaz de ir ao Rei se estiver nu.

O homem celestial tem muito mais filhos do que o homem terreno. Se os filhos de Adão são muitos, apesar de morrerem, quanto mais os filhos do homem perfeito que não morrem e são continuamente gerados. O pai faz um filho, mas o filho não tem poder para fazer um filho. Pois aquele que foi gerado não tem o poder para gerar; o filho obtém irmãos para si, e não filhos. Todos os que são gerados no mundo, são gerados de maneira natural, enquanto os outros (são nutridos) do (lugar) do qual nasceram. Por ter sido destinado ao lugar celestial o homem (recebe) nutrição. ( ... ) dele da boca. (E se) a palavra tivesse saído daquele lugar, ela receberia a nutrição da boca e se tornaria perfeita. Por isto a palavra perfeita concebe e dá nascimento por meio de um beijo. Por esta razão nós também nos beijamos uns aos outros. Somos concebidos da graça que nos é comum.

Havia três que sempre caminhavam com o Senhor: sua mãe, Maria, sua irmã e Madalena, que era chamada sua companheira. Sua irmã, sua mãe e sua companheira todas chamavam-se Maria.

"O Pai" e "o Filho" são nomes simples; "Espírito Santo" é um nome composto. Eles estão em toda parte: acima e abaixo, no oculto e no revelado. O Espírito Santo está no revelado: está abaixo, e está no oculto: está acima.

Os santos são servidos por poderes malignos, pois estes ficam cegos, por obra do Espírito Santo, pensando que estão servindo um homem (comum), todas vezes que o fazem aos santos. Por isto um discípulo pediu um dia algo deste mundo ao Senhor. Ele lhe respondeu: "Pede a tua mãe, e ela te dará as coisas que pertencem a outrem".

(pg 146) Os apóstolos disseram aos discípulos: "Que toda nossa oferenda adquira sal". Eles chamavam (Sophia) de "sal". Sem sal nenhuma oferenda (é) aceitável. Mas Sophia é estéril, (sem) filhos. Por esta razão é chamada de "um traço de sal". Sempre que eles quiserem ( ... ) do seu jeito, o Espírito Santo ( ... ) seus filhos são muitos.

O que o Pai possui pertence ao filho. Enquanto este é pequeno, não se lhe confia o que é seu. Mas quando se faz homem, seu pai lhe dá tudo o que possui.

Aqueles que se desencaminharam, os que o próprio Espírito engendrou, geralmente se desencaminham também por causa do Espírito. Assim, com o mesmo sopro o fogo é atiçado e apagado.

Echamoth é uma coisa e Echmoth outra. Echamoth é simplesmente Sabedoria, enquanto Echmoth é a Sabedoria da morte, aquela que conhece a morte, sendo chamada "a pequena Sabedoria".

Existem animais domésticos, como o boi, o burro e outros deste tipo. Outros são selvagens e vivem isolados nas regiões ermas. O homem ara o campo com animais domésticos e, com isto, sustenta-se e alimenta os animais, sejam mansos ou selvagens. Compare com o homem perfeito. Ele cultiva por meio de poderes que lhe são submissos, preparando o surgimento de todas as coisas. É por causa disto que todo o mundo se mantém, seja bom ou mal, da direita ou da esquerda. O Espírito Santo apascenta a todos e governa (todos) os poderes, os "mansos" e os "selvagens", bem como os que são únicos. Pois, na verdade ele ( ... ) os mantêm presos, para que (se ... ) desejarem, eles não possam (escapar).

(Aquele que) foi criado é (lindo, mas) tu (não) acharias que os filhos dele são criações nobres. Se ele não fosse criado mas engendrado, tua acharias que os descendentes dele são nobres. Agora, porém, ele foi criado e gerou. O que há de nobre nisto? Primeiramente surgiu o adultério, em seguida assassinatos. E ele foi gerado no adultério, pois era o filho da serpente. Assim, tornou-se um assassino, como seu pai, e matou seu irmão. Na verdade, todo ato sexual que ocorra entre seres que não são semelhantes entre si é adultério.

Deus é um tintureiro. Assim como os bons corantes chamados de "autênticos" dissolvem-se nas coisas que são tingidas por eles, também o mesmo ocorre com aqueles a quem Deus tingiu. Como seus corantes são imortais, eles tornam-se imortais por meio de suas cores. Pois bem, Deus mergulha o que Ele mergulha na água.

Ninguém pode ver algo das coisas que realmente existem a menos que se torne como elas. Não é assim que se passa com o homem no mundo: ele vê o sol sem ser o sol; vê o céu, a terra e todas as outras coisas, mas ele não é estas coisas. Isto está de acordo (pg 147) com a verdade. Mas, tu viste algo daquele lugar e te converteste naquelas coisas. Viste o Espírito e te tornaste Espírito. Viste o Cristo e te tornaste Cristo. Viste o Pai e te tornarás o Pai. Assim, (neste lugar) vês todas as coisas e não (vês) a ti próprio, mas (naquele lugar) realmente vês a ti mesmo, e te tornarás o que vires.

A fé recebe, o amor dá. (Ninguém poderá receber) se não tiver fé. Ninguém será capaz de dar sem amor. Por esta razão, para que realmente possamos receber, cremos, e para que possamos amar, damos, pois se alguém dá sem amor não recebe benefício pelo que deu. Aquele que recebeu alguma outra coisa que não seja o Senhor ainda é um hebreu.

Os apóstolos que nos precederam chamavam-no assim: "Jesus, o Nazareno, Messias", isto é, "Jesus, o Nazareno, o Cristo". O último nome é "Cristo", o primeiro é "Jesus", o do meio é "o Nazareno". "Messias" tem dois significados, "o Cristo" e "o medido". "Jesus" em hebraico é "a redenção". "Nazara" é "a verdade". "O Nazareno", então, é "a verdade". "Cristo" ... foi medido. Foram "o Nazareno" e "Jesus" que foram medidos.

Quando a pérola é atirada na lama ela (não) passa a ser desprezada; tampouco se for banhada em óleo de bálsamo se tornará mais preciosa. Ela sempre manterá o seu valor aos olhos de seu dono. O mesmo ocorre com os filhos de Deus onde quer que estejam. Eles sempre têm valor aos olhos de seu pai.

Se disseres, "sou judeu", ninguém se inquietará; se disseres, "sou romano", ninguém se perturbará. Se disseres, "sou grego, bárbaro, escravo ou livre", ninguém se incomodará. Se disseres, "sou cristão", os ( ... ) tremerão. Quisera que eu pudesse ( ... ) desta forma, a pessoa cujo nome ( ... ) não será capaz de resistir (ouvindo).

Deus é antropófago. Por isto os homens são sacrificados a ele. Antes dos homens serem sacrificados, sacrificavam-se animais, pois aqueles a quem eram sacrificados não eram deuses.
Tanto as vasilhas de vidro como as de argila são feitas com o uso do fogo. Mas, se as de vidro quebram, elas são refeitas, pois surgiram por meio de um sopro. As de argila, no entanto, são destruídas, pois foram feitas sem sopro.

Um burro, girando uma pedra de moinho, caminhou cem milhas. Quando ele foi solto percebeu que ainda estava no mesmo lugar. Existem homens que fazem muitas (pg 148) jornadas, mas sem fazer nenhum progresso em qualquer direção. Quando o crepúsculo os surpreende, não encontraram nenhuma cidade nem vilarejo, nenhum produto humano nem fenômeno natural, poder nem anjo. Labutaram em vão, os coitados!

A eucaristia é Jesus, pois ele se chama "Pharisatha" em siríaco, que é "aquele que está estendido", pois Jesus veio para crucificar o mundo.

O Senhor entrou na loja de corantes de Levi, tomou setenta e duas cores diferentes e jogou-as na tina. Ao retirá-las estavam todas brancas. E ele disse: "Da mesma forma, o filho do homem veio (como) tintureiro".

A Sophia, que é chamada de "a estéril," é a mão (dos) anjos. E a companheira do ( ... ) Maria Madalena. ( ... amava-a) mais do que (todos) os discípulos (e costumava) beijá-la (frequentemente) em seus ( ... ). Os demais (discípulos ... ). Eles lhe disseram: "Por que a amas mais do que a todos nós?" O Salvador respondeu dizendo: "Por que não os amo como a ela? Quando um cego e uma pessoa normal estão juntos na escuridão, não são diferentes um do outro. Quando chega a luz, então, aquele que vê verá a luz, e o cego permanecerá na escuridão".

O Senhor disse: "Bem aventurado aquele que é antes de chegar a existir. Pois, aquele que é foi e será."

A superioridade do homem não é óbvia à visão, mas encontra-se no que está escondido da vista. Por isto ele domina os animais que são mais fortes do que ele, grandes em termos do óbvio e do oculto. Isto os capacitam a sobreviver. Mas quando o homem se separa deles, mordem e matam uns aos outros. Devoram-se porque não encontram nenhum alimento. Porém, agora encontraram comida porque o homem preparou o solo.

Se alguém entra n'água e sai dela sem nada haver recebido e diz, "sou cristão," simplesmente tomou o nome emprestado a juros. Porém, se recebeu o Espírito Santo, recebe o nome de presente. Aquele que recebe um presente não precisa devolvê-lo. Mas, daquele que tomou emprestado a juros, o pagamento é exigido. É assim que (acontece com) quem experimenta um mistério.

Grande é o mistério do casamento! Pois (sem) ele o mundo (não existiria). Agora a existência do (mundo ... ), e a existência ( ... casamento). Pense sobre o ( ... relacionamento), pois ele possui ( ... ) poder. Sua imagem consiste numa (corrupção).

As formas dos espíritos malévolos abrangem machos e fêmeas. Os machos são os que se unem com as almas que habitam uma forma feminina, enquanto as fêmeas são as (pg 149) que se misturam com os que se encontram em forma masculina, porém que são desobedientes. E não se consegue escapar deles, pois detêm a pessoa se ela não receber um poder masculino ou feminino, o noivo e a noiva. Eles são recebidos na câmara nupcial espelhada. Quando as mulheres devassas vêem um homem sozinho, lançam-se sobre ele, entretendo-o e maculando-o. Igualmente, os homens voluptuosos, quando vêm uma mulher bonita sozinha, procuram persuadi-la e possuí-la, desejando corrompê-la. Porém, se vêem um homem com sua esposa juntos, a fêmea não pode se aproximar do homem, nem o macho da mulher. Assim, se a imagem e o anjo estão unidos um ao outro, não pode haver nenhum risco ao homem ou à mulher.

Aquele que sai do mundo e portanto não pode mais ser detido pelo fato de ter estado no mundo, evidentemente, está acima do desejo do ( ... ) e medo. Ele domina ( ... ). É superior à inveja. Se ( ... ) vem, eles o apanham e sufocam-no. E como (este) será capaz de escapar dos (grandes ... ) poderes? Como será capaz de ( ... ). Alguns (dizem), "Temos fé", para que ( ... os espíritos imundos) e os demônios. Pois, se tivessem o Espírito Santo, nenhum espírito imundo teria se agarrado a eles. Não tenha medo da carne nem a ame. Se a temeres, ela te dominará. Se a amares, ela te devorará e paralisará.

Ou se está neste mundo, na ressurreição ou no local intermediário. Deus me livre de encontrar-me
lá! Neste mundo existe o bem e o mal. As coisas boas do mundo não são boas, e as coisas más não são más. Porém, depois deste mundo, existe mal que realmente é mal - o que é chamado de "o meio," o lugar intermediário. É a morte. Enquanto se está neste mundo é apropriado buscar-se a ressurreição, para que, quando venhamos a despir-nos da carne possamos encontrar o descanso e não caminhar no meio. Porque muitos se perdem no caminho. É melhor sair do mundo antes de pecar.
Alguns nem querem nem podem; outros não tiram proveito mesmo querendo: pois eles não agiram de acordo, (eles acreditam,) ( ... ) torna-os pecadores. E se não querem, a justiça vai se esquivar deles em ambos os casos: e será sempre uma questão da vontade e não da ação.

Um apostólico, numa visão, percebeu algumas pessoas fechadas numa casa em fogo, presos com (...) flamejantes, deitados ( ... ) em chamas ( ... ) eles em ( ... ) fé ( ... ). E eles disseram, "( ... ) poderão ser salvos?" ( ... ) "Eles não desejam isto. Receberam ( ... ) castigo, que é chamado "a escuridão ( ... ), porque ( ... )"

(pg 150) A alma e o espírito vieram à existência a partir da água e do fogo. É da água, do fogo e da luz que o filho da câmara nupcial (veio a existir). O fogo é a crisma, a luz é o fogo. Não estou me referindo ao fogo que não tem forma, mas ao outro fogo cuja forma é branca, que é brilhante e belo e que irradia beleza.

A verdade não veio nua ao mundo, mas veio em modelos e imagens. O mundo não receberá a verdade de qualquer outra forma. Há um renascimento e uma imagem do renascimento. Certamente é necessário nascer outra vez por meio da imagem. Qual delas? A ressurreição. A imagem deve levantar-se outra vez por meio da imagem. A câmara nupcial e a imagem devem entrar na verdade através da imagem: isto é a restauração. Não só aqueles que produzem o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo devem fazê-lo, mas (aqueles) que os produziram para ti. Se a pessoa não os adquire, o nome (cristão) também lhe será retirado. Porém a pessoa recebe a unção do ( ... ) do poder da cruz.
Este poder os apóstolos chamaram "a direita e a esquerda". Pois esta pessoa não é mais um cristão, mas Cristo.

O Senhor fez tudo num mistério, um batismo, uma crisma, uma eucaristia, uma redenção e uma câmara nupcial.

( ... ) ele disse, "Vim fazer (as coisas abaixo) como as coisas (acima, e as coisas) fora como aquelas (dentro. Vim para uni-las) no lugar". ( ... ) aqui por meio de (modelos ... ). Aqueles que dizem, "(Existe um homem celestial e) existe outro acima (dele", estão enganados. Porque é o primeiro destes dois (homens) celestiais, aquele que se manifesta, que é chamado "aquele que está abaixo"; e aquele a quem pertence o oculto é (supostamente) o que está acima dele. Portanto, seria melhor dizerem, "O interior e o exterior, e o que está fora de exterior". Por causa disto o Senhor chamou a destruição "a escuridão exterior"; não existe nada além dela. Ele disse: "Meu Pai que está em segredo". Ele disse, "Entra em teu aposento, fecha a porta e ora a teu Pai que está em segredo" (Mt 6:6), aquele que está no interior de tudo. Mas o que está no interior de tudo é a plenitude. Mais interior do que ela não existe nada. É sobre isto que dizem, "O que está acima deles".

Antes do Cristo alguns saíram de um lugar no qual não conseguiam mais entrar e foram para onde não mais conseguiam sair. Então veio o Cristo. Ele retirou aqueles que entraram e pôs para dentro os que saíram.

Quando Eva ainda estava em Adão a morte não existia. Quando ela se separou dele a morte passou a existir. Se ele entrar outra vez e alcançar o seu ser primordial, a morte deixará de existir.

(pg 151) "Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste, ó Senhor?" (Mc 15:34 e outras). Foi na cruz que ele disse estas palavras, porque havia deixado aquele lugar.

( ... ) que foi gerado através dele que ( ... ) de Deus.

O ( ... ) dos mortos. ( ... ) para ser, mas agora ( ... ) perfeito. ( ... ) carne, mas isto ( ... ) é a verdadeira carne. ( ... ) não é verdade, mas ( ... ) só uma imagem do verdadeiro.

Uma câmara nupcial não é para os animais, nem para os escravos, nem para as mulheres violadas; mas é para os homens livres e virgens.

Somos realmente engendrados outra vez pelo Espírito Santo, mas somos engendrados pelo Cristo nos dois. Somos ungidos por meio do Espírito. Quando somos engendrados somos unidos. Ninguém pode ver-se na água ou num espelho sem luz. Tampouco podes ver-te na luz sem água ou espelho. Por esta razão, é apropriado batizar nos dois, na luz e na água. Pois bem, a luz é a crisma.

Havia três lugares específicos para sacrifício em Jerusalém. O que estava voltado para o poente era chamado de "o sagrado." Outro, voltado para o sul, era chamado de "o santo do santo." O terceiro, voltado para o nascente, era chamado "o santo dos santos," o lugar onde só o Sumo Sacerdote podia entrar. O Batismo é o edifício "sagrado." A Redenção é "o santo do santo," e a Câmara Nupcial "o santo dos santos." O Batismo inclui a Ressurreição (e a) Redenção; a Redenção (ocorre) na câmara nupcial. Mas a Câmara Nupcial ocorre naquele lugar que é superior ao ( ... ) tu não encontrarás ( ... ) são aqueles que oram ( ... ) Jerusalém. ( ... ) Jerusalém, ( ... ) aqueles chamados "o santo dos santos" ( ... o) véu foi rasgado ( ... ) câmara nupcial exceto a imagem ( ... ) acima. Por esta razão seu véu rasgou-se de alto a baixo. Pois era apropriado que alguns de baixo fossem para cima.

Os poderes não vêem aqueles que estão vestidos com a luz perfeita e, por isto, não podem detê-los. A pessoa pode vestir-se sacramentalmente com esta luz na união.

Se a mulher não tivesse se separado do homem, ela não morreria com o homem. Sua separação tornou-se o começo da morte. Por isto o Cristo veio, para reparar a separação que houve no princípio e unir os dois outra vez e para dar vida àqueles que morreram devido à separação, unindo-os de novo. Mas a mulher une-se a seu marido na câmara nupcial. Na verdade, aqueles que foram unidos na câmara nupcial não mais serão (pg 152) separados. Portanto, Eva separou-se de Adão porque não foi na câmara nupcial que ela se uniu a ele.

A alma de Adão chegou à existência por meio de um sopro. O companheiro de sua alma é o Espírito. Sua mãe é a coisa que lhe foi dada. Sua alma foi-lhe tomada e substituída por um (espírito). Quando ele estava unido (ao Espírito), (pronunciou) palavras incompreensíveis aos poderes. Eles o invejaram ( ... ) parceiro espiritual ( ... ) escondido ( ... ) oportunidade ( ... ) somente para eles ( ... ) câmara nupcial para que ( ...)

Jesus apareceu ( ... ) Jordão, a (plenitude do reino) dos céus. Ele que (foi engendrado) antes de todas as coisas foi engendrado novamente. Ele (que foi ungido) outrora foi ungido novamente. Ele que tinha sido redimido, redimiu (outros) por sua vez.

Realmente, um mistério deve ser dito. O pai de todas as coisas uniu-se com a virgem que havia descido, e o fogo brilhou para ele naquele dia. Ele apareceu na grande câmara nupcial. Portanto, seu corpo passou a existir naquele dia. Deixou a câmara nupcial como alguém que veio à existência por meio do noivo e da noiva. Desta forma, Jesus estabeleceu todas as coisas nela por meio deles. É conveniente que cada um dos discípulos entre em seu repouso.

Adão veio a ser por meio de duas virgens, do Espírito e da Terra virgem. O Cristo, portanto, nasceu de uma virgem para retificar a queda que houve no princípio.

Existem duas árvores crescendo no Paraíso. Uma sustenta (animais) e a outra sustenta homens.
Adão (comeu) da árvore que nutria animais. (Ele) tornou-se um animal e produziu animais. Por esta razão os filhos de Adão adoram (animais). A árvore ( ... ) fruto é ( ... ) aumentado. ( ... ) comeu o ( ... ) fruto da ( ... ) nutre homens, ( ... ) homem. ( ... ) Deus criou o homem. ( ... os homens) criaram Deus. É desta maneira que são as coisas no mundo, os homens criam deuses e adoram a sua criação. Seria apropriado que os deuses adorassem os homens!

Certamente a realização de um homem depende de sua habilidade. Por isto referimo-nos as suas realizações como suas "habilidades." Entre suas realizações encontram-se seus filhos. Eles têm sua origem num momento de repouso. Portanto, suas habilidades determinam o que ele pode realizar, mas este repouso mostra-se evidente nos filhos. Isto se aplica diretamente à imagem. Aqui está o homem feito de acordo com a imagem realizando coisas com sua força física, mas produzindo seus filhos com facilidade.

Neste mundo, os escravos servem os livres. No Reino dos Céus, os livres vão (pg 153) cuidar dos escravos: os filhos da câmara nupcial vão cuidar dos filhos do casamento. Os filhos da câmara nupcial têm (um só) nome: repouso. (De modo geral) eles não precisam tomar (nenhuma) outra forma (porque têm) a contemplação, ( ... ). São numerosos ( ... ) nas coisas ( ... ) as glórias ( ... ).
Aqueles ( ... ) descem à água. ( ... ) saem (da água), vão consagrar ( ... ) aqueles que têm ( ... ) em seu nome. Pois ele disse, "(Assim) devemos cumprir toda a justiça" (Mt 3:15).

Aqueles que dizem que devem morrer primeiro para depois ressuscitar estão enganados. Se eles não receberem primeiro a ressurreição enquanto estiverem vivos, quando morrerem não receberão nada. Assim também, quando falam sobre o batismo dizem, "O batismo é uma grande coisa," pois se as pessoas o receberem viverão.

Felipe, o apóstolo, disse: "José, o carpinteiro, plantou um jardim porque precisava de madeira para seu ofício. Foi ele que fez a cruz das árvores que plantou. Sua própria descendência ficou pendurada naquilo que ele plantou. Sua descendência foi Jesus, e o plantio foi a cruz." Mas a árvore da vida está no meio do jardim. Porém é da oliveira que recebemos a crisma, e da crisma a ressurreição.

Este mundo é um devorador de cadáveres. Todas as coisas que se comem nele também morrem. A verdade alimenta-se da vida. Portanto, ninguém nutrido pela (verdade) morrerá. Foi daquele lugar que Jesus veio e trouxe alimento. Aos que desejavam ele deu (vida para que) eles não morressem.
Deus ( ... ) um jardim. O homem ( ... ) jardim. Existem ( ... ) e ( ... ) de Deus. ( ... ) As coisas que estão no ( ... ) eu desejo. Este jardim (é o lugar em que) me dirão, "( ... coma) isto ou não coma (aquilo, da maneira que) desejares." No lugar em que comerei todas as coisas está a árvore do conhecimento.
Aquela matou Adão, mas aqui a árvore do conhecimento faz com que o homem viva. A lei era a árvore. Ela tem o poder para outorgar o conhecimento do bem e do mal. Ela nem o removeu do mal, nem o colocou no bem, mas criou a morte para aqueles que comiam dela. Pois quando ele disse, "Come isto, não coma aquilo," isto foi o começo da morte.

A crisma é superior ao batismo, pois foi a partir da palavra "crisma" que fomos chamados de "cristãos," e certamente não por causa da palavra "batismo." E é por causa da crisma que "o Cristo" recebeu seu nome. Porque o Pai ungiu o Filho, o Filho ungiu os apóstolos, e os apóstolos nos ungiram. Aquele que foi ungido tem tudo. Ele tem a ressurreição, a luz, a cruz e o Espírito Santo. O Pai deu-lhe isto na câmara nupcial; ele (pg 154) meramente aceitou (a dádiva). O Pai estava no Filho e o Filho no Pai. Isto é o Reino dos Céus.

O Senhor falou bem: "Alguns entraram no reino dos céus rindo, e sairam ( ... ) porque ( ... ) um cristão, ( ... ). E logo que ( ... desceu) à água ele veio ( ... ) tudo (deste mundo), ( ... ) porque ( ... ) um pouco, mas ( ... cheio de) menosprezo por este ( ... ) reino dos (céus ... ). Se ele despreza ( ... ) e o desdenha um pouco ( ... ) sairá rindo. Assim é também com o pão e o cálice de óleo, apesar de haver outro superior a estes.

O mundo foi criado por engano. Porque aquele que o criou queria fazê-lo imperecível e imortal. Ele não conseguiu realizar o seu desejo, pois o mundo nunca foi imperecível, e tampouco aquele que fez o mundo. Porque as coisas não são eternas, mas os filhos são. Nada será capaz de tornar-se eterno se não se tornar primeiramente um filho. Mas, ele que não tem a habilidade de receber, não será muito mais incapaz de dar?

O cálice da oração contém vinho e água, já que foi indicado para o tipo de sangue com o qual se realiza a ação de graça. Ele está pleno do Espírito Santo e pertence ao homem inteiramente perfeito. Quando bebermos deste cálice, receberemos o homem perfeito. A água viva é um corpo. Precisamos vestir-nos com o homem vivo. Portanto, quando ele está prestes a descer à água, despe-se para vestir-se com o homem vivo.

Um cavalo procria um cavalo, um homem gera um homem, um deus faz surgir um deus. Compare (o) noivo e a (noiva). Eles vieram do ( ... ). Nenhum judeu ( ... ) ( ... ) existiu. E ( ... ) dos judeus. ( ... ) cristãos, ( ... ) estes ( ... ) são referidos como "o povo escolhido de ( ... )," "o verdadeiro homem," "o filho do homem" e "a semente do filho do homem." Esta raça verdadeira é renomada no mundo ... em que os filhos da câmara nupcial moram.

Enquanto neste mundo a união é entre marido e mulher, um exemplo de força complementada pela fraqueza (?), no reino (eon) eterno, a forma de união é diferente, apesar de nos referirmos às duas pelo mesmo nome. Porém, existem outros nomes. Eles são superiores a todos os nomes indicados e são mais fortes do que o forte. Pois, quando ocorre uma demonstração de força, aparecem aqueles que se distinguem pela força. Estas coisas não são separadas, sendo ambas esta única coisa. Isto é aquilo que não será capaz de se elevar acima do coração de carne.

(pg 155) Não é preciso que aqueles que têm tudo conheçam a si mesmos? Alguns, de fato, que não conhecem a si mesmos, não serão capazes de gozar do que possuem.

Não só serão incapazes de deter o homem perfeito, mas não serão capazes de vê-lo, pois, se o virem, irão detê-lo. Não há outro meio para uma pessoa adquirir esta qualidade, exceto vestindo a luz perfeita (e) tornando-se também luz perfeita. Aquele que (a tiver vestido) entrará (... ). Quem recebe tudo ( ... ) deste lado ( ... ) será capaz ( ... ) aquele lugar, mas vai ( ... o meio) como imperfeito. Somente Jesus sabe o fim desta pessoa.

O sacerdote é inteiramente santo, até mesmo o seu corpo. Pois, se tomar o pão, o consagrará. Ele consagrará o cálice e tudo o mais que receber. Assim, como não vai consagrar o corpo também?
Ao aperfeiçoar a água do batismo, Jesus a esvaziou da morte. Assim descemos à água, mas não baixamos à morte para que não sejamos vertidos no espírito do mundo. Quando aquele espírito sopra, ele traz o inverno. Quando o Espírito Santo sopra, chega o verão.

Aquele que tem o conhecimento da verdade é um homem livre, porém o homem livre não peca, pois "aquele que peca é escravo do pecado" (Jo 8:34). A verdade é a mãe, o conhecimento o pai. Aqueles que pensam que o pecado não se aplica a eles são chamados de "livres" pelo mundo.
"Conhecimento" da verdade "torna estas pessoas meramente arrogantes," que é o que as palavras "os tornam livres" significam. Isto lhes dá um sentimento de superioridade sobre todo o mundo. Mas "o amor constrói" (1 Co 8:1). Na verdade, aquele que, por meio do conhecimento, é realmente livre, torna-se um escravo, devido ao amor por aqueles que não foram ainda capazes de alcançar a liberdade do conhecimento. O conhecimento torna-os capazes de serem-se livres. O amor (nunca chama) algo de seu, ( ... ) ele ( ... ) possui ( ... ). Ele nunca (diz, "Isto é seu") ou "Isto é meu," (mas, "Tudo isto) é seu." O amor espiritual é vinho e fragrância. Todos que com ele se ungem se deleitam nisto. Enquanto aqueles que foram ungidos estiverem presentes, os que estão por perto também se aproveitam (da fragrância). Porém, quando os que foram ungidos com o ungüento se retirarem, deixando-os, então aqueles que não foram ungidos, mas estavam meramente por perto, permanecerão em meio a seu mau odor. O samaritano não deu ao homem ferido nada mais do que vinho e óleo. Isto nada mais é do que o ungüento, que cura as feridas, pois "o amor cobre inúmeros pecados" (1 Pe 4:8).

(pg 156) As crianças que uma mulher dá a luz se parecem com o homem que a ama. Se o seu marido a ama, então eles se parecem com seu marido. Se este for um adúltero, então elas se parecerão com o adúltero. Com freqüência, se uma mulher (adúltera) se deita com seu marido por conveniência, enquanto seu coração está com o amante, com quem ela geralmente tem relações, a criança que ela terá nascerá parecendo-se com o adúltero. Portanto, vós que viveis com o Filho de Deus, não ameis o mundo, mas sim o Senhor, para que os filhos que vierdes a engendrar não se parecem com o mundo, mas com o Senhor.

O ser humano tem relação sexual com um ser humano. O cavalo com um cavalo, um jumento com um jumento. Membros de uma raça geralmente se associam (com) pessoas da mesma raça. Assim o Espírito se mistura com o Espírito, o pensamento se relaciona com o pensamento, e a (luz) compartilha (com a luz. Se) nasceres como um ser humano, será (um ser humano) que te amará. Se te tornares (um espírito), será o Espírito que se unirá a ti. Se te tornares pensamento, será o pensamento que se associará contigo. Se te tornares luz, é a luz que compartilhará contigo. Se te tornares um daqueles que pertencem ao alto, são aqueles que pertencem ao alto que repousarão em ti. Se te tornares um cavalo, um jumento, um touro, um cão, uma ovelha ou qualquer outro animal que estão fora ou embaixo, então, nenhum ser humano, espírito, pensamento ou luz será capaz de amar-te. Nem os que pertencem ao alto nem os que pertencem ao interior serão capazes de repousar em ti, e não terás parte deles.

Aquele que é escravo contra o seu desejo será capaz de tornar-se livre. Aquele que se tornou livre devido ao favor de seu mestre, e depois vendeu-se como escravo novamente, não será mais capaz de ser livre.

A agricultura no mundo requer a cooperação de quatro elementos essenciais. A colheita será reunida no celeiro somente se houver a ação natural da água, da terra, do vento e da luz. A agricultura de Deus, da mesma forma, é baseada em quatro elementos: fé, esperança, amor e conhecimento. A fé é a terra em que fincamos raiz. A esperança é a água por meio da qual somos nutridos. Amor é o vento por meio do qual crescemos. O conhecimento, então, é a luz, por meio da qual (amadurecemos). A graça existe de (quatro maneiras: ela é) nascida da terra, é (celestial, ... ) do mais alto céu, ( ... ) no ( ... ).

Bem aventurado é aquele que em nenhuma ocasião causou a uma alma ( ... ). Esta pessoa é Jesus Cristo. Ele foi a toda parte e não prejudicou ninguém. Portanto, bem aventurado é aquele que age desta forma, porque é um homem perfeito. Pois a palavra (pg 157) nos diz que este tipo de homem é dificil de encontrar. Como seremos capazes de realizar uma coisa tão nobre? Como esta pessoa dará consolo a todos? Acima de tudo, não é apropriado causar tristeza a ninguém - seja importante ou modesto, crente ou sem crença - dando, então, consolo somente àqueles que se comprazem em boas ações. Alguns acham vantajoso proporcionar auxílio aos que fazem o bem. Aquele que faz boas ações não pode auxiliar tais pessoas, pois não se apega ao que gosta. Porém, é incapaz de causar tristeza, já que não aflige a ninguém. Na verdade, aquele que faz o bem, às vezes, causa tristeza aos outros -- não que seja sua intenção fazer isto -- ao contrário, é a própria maldade dos outros que é responsável pela tristeza que sentem. Aquele que tem as qualidades (do homem perfeito) confere alegria aos bons. Algumas pessoas, no entanto, sentem-se terrivelmente aflitas com tudo isto.
Havia um chefe de família que tinha todas as coisas imagináveis: filhos, escravos, gado, cachorros, porcos, milho, cevada, palha, pastagens, ( ... ), carne e bolotas . (Ele era, porém,) uma pessoa sensata e conhecia o alimento de cada um. Servia pão às crianças ( ... ). Servia farinha aos escravos ( e ... ). Lançava cevada, palha e capim ao gado. Dispensava ossos aos cachorros e bolotas e lavagem aos porcos. O mesmo ocorre com o discípulo de Deus: se ele for uma pessoa sensata compreende as necessidades do discipulado. As formas corporais não o enganarão, e ele examinará a condição da alma de cada um falando de acordo. Existem muitos animais no mundo que se apresentam de forma humana. Quando o discípulo os identifica, lança bolotas aos porcos, cevada, palha e capim ao gado, ossos aos cães. Aos escravos proporcionará somente as lições elementares, às crianças oferecerá a instrução completa.

Existe o Filho do Homem e o filho do Filho do Homem. O Senhor é o Filho do Homem, e o filho do Filho do Homem é aquele que cria por meio do Filho do Homem. O Filho do Homem recebe de Deus a capacidade para criar. Ele também tem a capacidade para gerar. Aquele que recebeu a habilidade para criar é uma criatura. Aquele que recebeu a habilidade para gerar é um descendente. Aquele que cria não pode gerar. Aquele que gera não tem o poder de criar. É dito, no entanto, "Aquele que cria gera." Mas, a sua denominada "prole" é meramente uma criatura. Por causa da ( ... ) do nascimento, eles não são seus descendentes mas ( ... ). Aquele que cria trabalha abertamente e é visível. Aquele que gera o faz (em privacidade), ficando escondido, já (pg 158) que ( ... ) imagem. Da mesma forma, aquele que cria (o faz) abertamente. Mas, o que gera (engendra) os filhos em privacidade. Ninguém (pode) saber quando (o marido) e a esposa têm relações sexuais, a não ser os dois. Realmente, o casamento no mundo é um mistério para os que assumiram uma esposa. Se existe uma qualidade oculta no casamento da corrupção, maior ainda será o verdadeiro mistério do matrimônio não profanado! Ele não é carnal mas puro. Não pertence ao desejo mas à vontade. Não pertence à escuridão nem à noite, mas ao dia e à luz. Quando um casamento está aberto ao público, tornou-se prostituição, e a noiva faz o papel de prostituta não só quando é inseminada por outro homem, mas ainda quando sai de seu quarto e é vista. Ela só deve mostrar-se a seu pai, sua mãe, ao amigo do noivo e aos filhos do noivo. A estes é permitido entrar todos os dias na câmara nupcial. Aos outros resta simplesmente ansiar por ouvir a voz da noiva e deleitar-se com seu bálsamo. Eles que se alimentem das migalhas que caem da mesa, como os cães. O noivo e a noiva pertencem à câmara nupcial. Ninguém poderá ver o noivo e a noiva, a menos que (torne-se) um com eles.

Quando Abraão ( ... ) que ele veria o que devia ver, (ele cortou) a carne do prepúcio, ensinando-nos que é apropriado destruir a carne.

(A maior parte das coisas) no mundo, enquanto suas (partes internas) estão ocultas, ficam de pé e vivem. (Se são reveladas), morrem, como é ilustrado pelo homem visível: (enquanto) os intestinos do homem estão escondidos, o homem está vivo; quando seus intestinos são expostos e saem de dentro dele, o homem morre. O mesmo ocorre com a árvore: enquanto a raiz está escondida ela brota e cresce. Se suas raizes são expostas, a árvore seca. Assim ocorre com todo nascimento no mundo, não só com o revelado, mas (também) com o oculto. Porque enquanto a raiz da maldade está escondida, esta permanece forte. Mas quando é reconhecida ela se dissolve. Quando é revelada ela morre. É por isto que a palavra disse: "O machado já está posto à raiz das árvores" (Mt 3:10). Ele não só cortará -- o que é cortado brota outra vez -- mas o machado penetra profundamente até trazer a raiz para fora. Jesus arrancou inteiramente a raiz de todas as coisas, enquanto outros só o fizeram parcialmente. Quanto a nós, que cada um cave em busca da raiz do mal que está dentro de si, e que ela seja arrancada do coração de cada um pela raiz. Ela será arrancada se nós a reconhecermos. Mas se a ignorarmos, o mal se enraizará em nós e produzirá seus frutos em nosso coração. Ele nos dominará. Seremos seus escravos. Ele nos mantém cativos, para que façamos o que não queremos e não façamos o que queremos. Ele é poderoso porque nós não o reconhecemos. Enquanto (existe) permanece ativo. A ignorância é a mãe de (todos os (pg 159) males). A ignorância resultará na (morte, porque) aqueles que vivem na ignorância não foram, não (são) nem serão. ( ... ) será perfeito quando toda a verdade for revelada. Porque a verdade é como a ignorância: enquanto está escondida repousa em si mesma, mas quando é revelada e reconhecida, passa a ser louvada porque é mais forte do que a ignorância e o erro. Ela dá liberdade. A Palavra disse, "Se conhecerdes a verdade, a verdade vos libertará" (Jo 8:32). A ignorância é uma escrava. Conhecimento é liberdade. Se conhecermos a verdade, encontraremos os frutos da verdade dentro de nós. Se nos unirmos com ela, nos trará a plenitude.

No momento temos as coisas manifestadas da criação. Dizemos, "Os fortes que são tidos em alta estima são grandes indivíduos. E os fracos que são desprezados são os obscuros." Contraste esta situação com as coisas manifestas da verdade: elas são fracas e desprezadas, enquanto as coisas ocultas são fortes e tidas em alta estima. Os mistérios da verdade são revelados, ainda que por meio de modelos e imagens. A câmara nupcial, no entanto, permanece oculta. É o santo do santo. O véu inicialmente ocultava (a forma) como Deus controla a criação, mas quando o véu é rasgado e as coisas interiores são reveladas, esta casa ficará desolada, ou melhor, será (destruída). E toda a deidade (inferior) fugirá daqui, mas não para os santos (dos) santos, porque não será capaz de se misturar com a (luz) pura e com a plenitude (perfeita), mas para baixo das asas da cruz (e debaixo) de seus braços. Esta arca será (sua) salvação quando a enchente das águas surgir sobre eles. Se alguns pertencem a ordem sacerdotal, serão capazes de retirar-se para dentro do véu com o sumo sacerdote. Por esta razão o véu não se rasgou somente no alto, pois neste caso estaria aberto somente para os do alto; nem foi rasgado somente em baixo, pois neste caso teria sido revelado somente para os de baixo. Mas foi rasgado de alto a baixo. Aqueles acima abriram para nós as coisas abaixo, para que pudéssemos penetrar o segredo da verdade. Isto realmente é o que é tido em alta consideração (e) que é forte! E iremos lá por meio de modelos inferiores e formas de fraqueza. Eles são realmente inferiores quando comparados com a glória perfeita. Há uma glória que ultrapassa a glória e um poder que ultrapassa o poder. Portanto, as coisas perfeitas se abriram para nós, juntamente com as coisas ocultas da verdade. O santo dos santos foi revelado, e a câmara nupcial nos convida a entrar.

Enquanto ela estiver escondida, a fraqueza é realmente ineficaz, pois ela não foi removida do âmago da semente do Espírito Santo. Eles são escravos do mal. Mas, quando ela for revelada, então, a luz perfeita vai brilhar sobre todos. E todos os que (pg 160) estiverem em seu bojo (receberão a crisma). Então, os escravos serão libertados, (e) os cativos serão resgatados. "(Toda) planta (que) meu pai que está nos céus (não tiver) plantado será arrancada" (Mt 15:13). Aqueles que estiverem separados se unirão ( ... ) e serão preenchidos. Quem (entrar) na câmara nupcial vai acender a (luz), porque ( ... ) assim como nos casamentos que são ( ... ) acontece a noite. Aquele fogo ( ... ) só de noite e é apagado. Mas, por outro lado, os mistérios daquele casamento são aperfeiçoados de dia e sob a luz. Nem aquele dia nem sua luz jamais terminam. Se alguém tornar-se um filho da câmara nupcial, este receberá a luz. Se alguém não recebê-la enquanto estiver aqui, não será capaz de recebê-la no outro lugar. Quem receber aquela luz não será visto, nem poderá ser detido. E ninguém será capaz de atormentar uma pessoa como aquela, mesmo quando ela estiver vivendo no mundo. E também, quando se retirar do mundo, ela já terá recebido a verdade em imagens. O mundo tornou-se o reino (eon) eterno, porque o reino eterno é a plenitude para ela. E isto ocorre desta forma: é revelado a ela sozinha, não escondido na escuridão e à noite, mas escondido num dia perfeito e sob a luz sagrada.

F I M

Fonte: (THE NAG HAMMADI LIBRARY)


quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Mysterium Fidei - São Papa Paulo VI

Mysterium Fidei - Encíclica do Papa Paulo VI sobre a Sagrada Eucaristia
03 de setembro de 1965

Para veneráveis ​​Irmãos Patriarcas, Primazes, Arcebispos, Bispos e outros Ordinários locais em paz e comunhão com a Sé Apostólica, e para o clero e fiéis de todo o mundo.
Veneráveis ​​irmãos e queridos filhos, saúde e bênção apostólica.

Mistério da fé, isto é, o dom inefável da Eucaristia que a Igreja Católica recebeu de Cristo, seu Esposo, como penhor de Seu imenso amor, é algo que ela sempre devotamente guardado como seu mais precioso tesouro e, durante a Concílio Vaticano II ela professou sua fé e veneração em uma nova declaração e solene. Ao lidar com a restauração da sagrada liturgia, os Padres do Concílio foram levados por sua solicitude pastoral para toda a Igreja a considerá-la como uma questão de suma importância para exortar os fiéis a participarem ativamente, com fé indivisa ea devoção extrema, na celebração do Mistério Santíssima, para oferecê-lo a Deus, juntamente com o padre como um sacrifício para sua própria salvação, e que de todo o mundo, e para usá-lo como alimento espiritual.

2. Porque, se a sagrada liturgia ocupa o primeiro lugar na vida da Igreja, em seguida, o Mistério eucarístico está no coração e centro da liturgia, uma vez que é a fonte da vida, que nos purifica e nos fortalece para não viver para nós mesmos, mas para Deus e ser unidos entre si por laços mais fortes de amor.

Reafirmação pelo Concílio Vaticano II

3. A fim de tornar o vínculo indissolúvel que existe entre fé e devoção perfeitamente claro, os Padres do Conselho decidiu, no curso de reafirmar a doutrina de que a Igreja sempre defendeu e ensinou e que foi solenemente definido pelo Concílio de Trento, a oferecer o seguinte compêndio de verdades como uma introdução ao tratamento do mistério santíssimo da Eucaristia:

4. "Na Última Ceia, na noite em que foi entregue, nosso Salvador instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue. Ele fez isso para perpetuar o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até Ele deve vir de novo, e assim confiar à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que Cristo é comido, a mente se enche de graça, e um penhor da glória futura é dado a nós.''

Tanto sacrifício e sacramento Destaque

5. Estas palavras destacar tanto sacrifício, que pertence à essência da missa que é celebrada diariamente e o sacramento no qual aqueles que dele participam através da Sagrada Comunhão comer a carne de Cristo e beber o sangue de Cristo, e, assim, receber a graça, que é o início da vida eterna, e do "remédio da imortalidade", segundo as palavras de Nosso Senhor: "O homem que come a minha carne e bebe o meu sangue goza a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia." (2)

Restauração da Liturgia relacionado à devoção eucarística

6. E assim Nós sinceramente esperamos que a restauração da sagrada liturgia irá produzir abundantes frutos na forma de devoção eucarística, de modo que a Santa Igreja poderá, com este sinal salvífico de piedade exaltado, faça progresso diário para a realização plena da unidade, (3) convidando todos os cristãos a uma unidade de fé, amor e atraindo-os para o suavemente, através da ação da graça divina.

7. Parece que temos uma pré-visualização desses frutos e um primeiro gosto deles na efusão de alegria e entusiasmo que marcou a recepção dos filhos da Igreja Católica concedida à Constituição sobre a Sagrada Liturgia e à restauração da liturgia; e encontramos estes frutos também no grande número de publicações, cuidadosamente editadas que tornam o seu propósito de ir para a doutrina da Eucaristia mais profundamente e para chegar a um entendimento mais frutífero do mesmo, especialmente em termos de sua relação com o mistério da Igreja.

8. Tudo isso nos traz consolo e alegria. E isso nos dá grande prazer para o informar sobre esta Irmãos, venerável, de modo que você pode juntar-se a nós, dando graças a Deus, o doador de todos os dons, que governa a Igreja e torna-la crescer em virtude através do Seu Espírito.

Motivos para preocupação PASTORAL E ANSIEDADE

9. Há, no entanto, Veneráveis ​​Irmãos, uma série de motivos de preocupação pastoral sério e ansiedade nesta matéria muito que estamos discutindo agora, e por causa de nossa consciência de nosso escritório Apostólica, não podemos ficar em silêncio sobre eles.

Opiniões falsas e Disturbing

10. Para Podemos ver que alguns dos que estão lidando com este mistério santíssimo na fala e escrita estão disseminando opiniões sobre missas celebradas em privado ou no dogma da transubstanciação que estão perturbando as mentes dos fiéis e fazendo com que eles não pequena medida de confusão sobre questões de fé, como se fosse tudo bem para alguém tomar doutrina que já foi definido pela Igreja e destiná-lo ao esquecimento ou então interpretá-lo de tal forma a enfraquecer o significado genuíno das palavras ou o reconhecido força dos conceitos envolvidos.

11. Para dar um exemplo do que estamos falando, não é admissível para exaltar a chamada "comunidade" Missa de tal forma a diminuir a partir de missas que se celebram privadamente, ou concentrar-se no conceito de sinal sacramental, como se o simbolismo, que ninguém pode negar é certamente presente na Santíssima Eucaristia, expressa plenamente e esgotado a forma da presença de Cristo neste sacramento, ou discutir o mistério da transubstanciação sem mencionar o que o Concílio de Trento tinha a dizer sobre o maravilhoso conversão de toda a substância do pão no Corpo e toda a substância do vinho no Sangue de Cristo, como se envolver nada mais do que "transignificação", ou "transfinalização", como eles chamam, ou, finalmente, propor e agir de acordo com a opinião de que Cristo Nosso Senhor não está mais presente nas hóstias consagradas que permanecem após a celebração do sacrifício da Missa foi concluída.

12. Todos podem ver que a propagação de opiniões estas e outras causa grande dano a crença e devoção à Eucaristia.

Finalidade da Encíclica

13. E assim, com o objetivo de cuidar para que a esperança de que o Conselho tem dado origem, que uma nova onda de devoção eucarística irá varrer a Igreja não-ser reduzido a zero por meio do plantio de sementes de falsas opiniões, Nós decidiram usar nossa autoridade apostólica e falar a nossa mente para você sobre este assunto, Veneráveis ​​Irmãos.

14. Nós certamente não negam que aqueles que estão se espalhando essas opiniões estranhas estão fazendo um esforço louvável para investigar este mistério sublime e expor suas riquezas inesgotáveis ​​e torná-lo mais compreensível para os homens de hoje, mas sim, Nós reconhecemos isso e Aprovamos do mesmo. Mas não podemos aprovar as opiniões que eles estabelecidos, e nós temos a obrigação de avisá-lo sobre o grave perigo que essas opiniões envolver para a verdadeira fé.

Santa Eucaristia mistério da fé

15. Primeiro de tudo, nós queremos recordar algo que você sabe muito bem, mas que é absolutamente necessária se o vírus de todo tipo de racionalismo deve ser repelido, é algo que os mártires ilustre muitos têm testemunhado com seu sangue, algo que os pais famosos e Doutores da Igreja têm constantemente professada e ensinada. Queremos dizer o fato de que a Eucaristia é um mistério muito grande na verdade, propriamente falando, e, nas palavras da Sagrada Liturgia, o mistério da fé. "Ele contém dentro de si", como Leão XIII, o nosso predecessor de feliz memória, muito sabiamente disse, "todas as realidades sobrenaturais em uma notável riqueza e variedade de milagres." (4)

Baseando-se no Apocalipse, e não a razão

16. E por isso temos de abordar este mistério, em particular, com humildade e reverência, não contando com o raciocínio humano, que deveria realizar a sua paz, mas sim aderir firmemente à revelação divina.

17. São João Crisóstomo, que, como você sabe, de que trata o Mistério da Eucaristia, em linguagem eloquente tal e com tal percepção nasceu da devoção, tinha essas palavras mais ajustadas para oferecer em uma ocasião em que ele estava instruindo seus fiéis sobre esse mistério: " Vamos submeter a Deus em todas as coisas e não contradizê-lo, mesmo se o que ele diz parece contradizer a nossa razão e intelecto, deixe a sua palavra prevalecer sobre a nossa razão e intelecto Vamos agir dessa forma em relação aos mistérios eucarísticos, e. não limitar a nossa atenção apenas para o que pode ser percebido pelos sentidos, mas em vez disso se apegam às suas palavras. porque a sua palavra não pode enganar. " (5)

18. Os Doutores escolásticos fizeram declarações semelhantes em mais de uma ocasião. Como diz S. Tomás, o fato de que o verdadeiro corpo eo verdadeiro sangue de Cristo estão presentes neste sacramento "não pode ser apreendido pelos sentidos, mas apenas pela fé, que repousa sobre a autoridade divina. Isso é por que Cyril comentários sobre as palavras, Este é o meu corpo que é entregue por vós , em Lucas 22, 19, deste modo: Não duvido que isso seja verdade, em vez disso aceitar as palavras do Salvador em fé, pois uma vez que Ele é a verdade, Ele não pode dizer uma mentira . " (6)

19. Por isso o povo cristão, muitas vezes seguir o exemplo de São Tomé e cantar as palavras: " Visão, tato e paladar em ti são cada enganado, O ouvido sozinho a maior segurança é acreditado Acredito que todos o Filho de Deus falou; do que a verdade do próprio palavra, não há nenhum sinal de mais verdadeiro. "

20. E São Boaventura declara: "Não há nenhuma dificuldade sobre estar presente Cristo no sacramento como em um sinal, a grande dificuldade está no fato de que Ele é realmente o sacramento, como Ele está no céu E assim acreditando que isso é especialmente. meritório. "(7)

Exemplo dos Apóstolos

21. Além disso, o Santo Evangelho faz alusão a isso quando se fala de vários discípulos de Cristo, que se virou e deixou Nosso Senhor, depois de ouvi-lo falar de comer sua carne e beber seu sangue. "Essa é uma conversa estranha", disseram eles. "Quem pode esperar para ouvi-la" Pedro, ao contrário, respondeu à pergunta de Jesus se a 12 queria ir longe demais por prontamente e com firmeza expressar sua própria fé e que dos outros Apóstolos com estas palavras maravilhosas: "Senhor, para quem iremos? Tuas palavras são as palavras de vida eterna". (8)

22. É lógico, então, para nós seguir o magistério da Igreja como uma estrela guia na realização de nossas investigações sobre este mistério, para o divino Redentor confiou a salvaguarda e a explicação da palavra escrita ou transmitida de Deus para ela . E estamos convencidos de que "tudo o que tem sido pregado e acreditado em toda a Igreja com a fé católica verdade, desde os dias da antiguidade é verdade, mesmo que não seja objeto de investigação racional, e até mesmo se não se explica em palavras." (9)

Redação adequada de grande importância

23. Mas isso não é o suficiente. Uma vez que a integridade da fé tem sido salvaguardados, então é hora de guardar a maneira correta de expressá-la, para que o uso descuidado de palavras dão lugar, Deus nos livre, de falsas opiniões a respeito de fé nas coisas mais sublimes. Santo Agostinho dá um aviso severo sobre isso quando ele retoma a questão das diferentes maneiras de falar que são empregadas pelos filósofos, por um lado, e que deve ser usado pelos cristãos do outro. "Os filósofos", diz ele, "usar palavras livremente, e eles não têm medo de ofender os ouvintes religiosas no tratamento de temas que são difíceis de entender. Mas temos de falar de acordo com uma regra fixa, de modo que a falta de contenção no discurso da nossa parte não pode dar origem a alguma opinião irreverente sobre as coisas representadas pelas palavras.'' (l0)

24. E assim, a regra da linguagem que a Igreja estabeleceu através do trabalho longo de séculos, com a ajuda do Espírito Santo, e que ela confirmou com a autoridade dos Conselhos, e que tem sido mais de uma vez a palavra de ordem e bandeira do fé ortodoxa, deve ser religiosamente preservada, e não se pode presumir a alterá-lo a seu próprio prazer ou sob o pretexto de novos conhecimentos. Quem iria tolerar que as fórmulas dogmáticas utilizadas pelos concílios ecumênicos para os mistérios da Santíssima Trindade e da Encarnação ser julgado como não é mais adequado para os homens do nosso tempo, e deixar os outros ser substituído precipitadamente para eles? Da mesma forma, não pode ser tolerado que qualquer indivíduo deve por sua própria autoridade tomar algo longe das fórmulas que foram utilizadas pelo Concílio de Trento a propor o Mistério eucarístico para a nossa crença. Estas fórmulas, como os outros que a Igreja utilizados para propor os dogmas da fé, expressam conceitos que não estão vinculados a uma certa forma específica da cultura humana, ou a um certo nível de progresso científico, ou a uma ou outra escola teológica. Em vez disso, estabelecido o que os humanos apreende mente da realidade através da experiência necessária e universal eo que ele expressa em palavras apt e exata, seja na linguagem comum ou mais refinado. Por esta razão, estas fórmulas são adaptadas a todos os homens de todos os tempos e todos os lugares.

Maior clareza de expressão sempre possível

25. Eles podem, é verdade, ser mais claro e óbvio, e fazer isso é de grande benefício. Mas deve sempre ser feito de tal forma que eles retêm o sentido em que eles têm sido usados, de modo que, com o avanço de uma compreensão da fé, a verdade de fé permanecerá inalterada. Pois é o ensinamento do Concílio Vaticano que "o significado que a Santa Mãe a Igreja uma vez declarada, deve ser mantida para sempre, e nenhum pretexto de compreensão mais profunda já justifica qualquer desvio do que o significado." (11)

Mistério eucarístico em Sacrifício da Missa

26. Para a alegria e edificação de todos, Nós gostaríamos de examinar com vocês, veneráveis ​​irmãos, a doutrina sobre o mistério da Eucaristia, que foi transmitida, e que a Igreja Católica sustenta e ensina com unanimidade.

Reencenação no coração da Doutrina

27. É uma boa idéia para lembrar logo de início que pode ser chamado o coração e o núcleo da doutrina, ou seja, que, por meio do Mistério da Eucaristia, o Sacrifício da Cruz, que já foi realizado no Calvário é re-promulgada em forma maravilhosa e é constantemente relembrada, e seu poder salvífico é aplicado para o perdão dos pecados que cometemos cada dia. "(12)

28. assim como Moisés fez no Velho Testamento sagrado com o sangue de bezerros, (13) assim também Cristo, o Senhor tirou o Novo Testamento, da qual Ele é o Mediador, e tornou sagrado pelo seu próprio sangue, ao instituir o mistério da Eucaristia . Pois, como o narram Evangelistas, na Última Ceia ", ele tomou o pão, abençoou e partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, entregue por vós; fazer isso em memória de mim E assim, com. a taça, quando o jantar foi encerrado: Este cálice, disse ele, é o novo testamento, em meu sangue, que é derramado por vós. "(L4) e por meio de licitação dos Apóstolos de fazer isso em memória dele, ele deixou claro que ele queria que fosse para sempre repetido. Esta intenção de Cristo foi fielmente executada pela Igreja primitiva através de sua adesão ao ensinamento dos Apóstolos e através de seus encontros para celebrar o Sacrifício eucarístico. Como São Lucas tem o cuidado de salientar, "Eles ocuparam-se continuamente com o ensino dos Apóstolos, a sua comunhão no partir do pão, e os horários fixos de oração." (L5) Os fiéis utilizada para obter tal fervor espiritual desta prática o que foi dito deles que "não era um só coração e alma em toda a companhia dos crentes". (16)

Nova oferta do Novo Testamento

29. Além disso, o apóstolo Paulo, que nos transmitiu fielmente o que ele tinha recebido do Senhor (17), está falando claramente do sacrifício eucarístico, quando ele aponta que os cristãos não devem participar de sacrifícios pagãos, precisamente porque eles foram participantes da mesa do Senhor. "Não é o cálice que abençoamos", diz ele, "uma participação no sangue de Cristo? Não é o pão que quebrar uma participação no Corpo de Cristo? ... Para beber o cálice do Senhor, e ainda beber o cálice de espíritos malignos, para compartilhar festa do Senhor, e para compartilhar a festa dos espíritos maus, é impossível para você. " (18) prenunciado por Malaquias (19), esta oblação novo do Novo Testamento sempre foi oferecida pela Igreja, de acordo com o ensinamento de Nosso Senhor e os Apóstolos ", não apenas para expiar os pecados e castigos e satisfações de os fiéis vivos e de apelar para suas outras necessidades, mas também para ajudar os que morreram em Cristo, mas ainda não foram completamente purificados ". (20)

Oferecido também para os mortos

30. Nós passaremos, as outras citações e conteúdo resto com recordando o testemunho oferecido por São Cirilo de Jerusalém, que escreveu as seguintes palavras memoráveis ​​para os neófitos quem estava instruindo na fé cristã: "Após o sacrifício espiritual, o não-sangrentos ato de adoração, foi concluído, vamos dobrar essa oferta propiciatória e implorar a Deus que conceda a paz a todas as Igrejas, para dar harmonia a todo o mundo, para abençoar os nossos governantes, nossos soldados e nossos companheiros, para ajudar os doentes e aflitos , e em geral para ajudar todos aqueles que estão em necessidade, todos nós orar por todas estas intenções e nós oferecemos esta vítima para eles ... e último de tudo para os nossos antepassados ​​falecidos santos e bispos e por todos aqueles que viveram entre nós . Pois temos uma profunda convicção de que grande ajuda será atribuída a essas almas por quem as orações são oferecidas, enquanto a vítima sagrado e impressionante está presente. " Em apoio a esta, este santo doutor oferece o exemplo de uma coroa feita de um imperador a fim de ganhar o perdão de alguns exilados, e ele conclui seu discurso com estas palavras: "Da mesma forma, quando oferecemos nossas orações a Deus para os mortos, mesmo aqueles que são pecadores, não estamos apenas fazendo uma coroa, mas em vez disso estão oferecendo Cristo que foi abatido por nossos pecados, e, assim, implorando a Deus misericordioso a ter pena tanto sobre eles e sobre nós mesmos.'' (21) Santo Agostinho atesta que este costume de oferecer o "sacrifício que nos resgatou" também para os mortos foi observada na Igreja de Roma (22), e ele menciona, ao mesmo tempo que a Igreja universal observado este costume como algo passado de Padres (23).

O Sacerdócio Universal

31. Mas há algo mais que gostaria de acrescentar que é muito útil para lançar luz sobre o mistério da Igreja, queremos dizer o fato de que toda a Igreja desempenha o papel de sacerdote e vítima, juntamente com Cristo, oferecendo o Sacrifício da Missa e ofereceu-se completamente na mesma. Os Padres da Igreja ensinaram esta doutrina maravilhosa. (24) Há alguns anos, o nosso predecessor de feliz memória, Pio XII, explicou. (25) E só recentemente o Concílio Vaticano II reiterou que em sua Constituição sobre a Igreja, em lidar com o povo de Deus. (26) Para ter certeza, a distinção entre o sacerdócio universal e do sacerdócio hierárquico é algo essencial e não apenas uma questão de grau, e isso tem que ser mantido em um bom caminho. (27) Contudo, não podemos deixar de ser preenchido com um desejo sincero de ver este ensinamento explica mais e mais até que ela se enraíza profundamente no coração dos fiéis. Para ele é um meio mais eficaz de promover a devoção à Eucaristia, de exaltar a dignidade de todos os fiéis, e de estimular-los a alcançar as alturas da santidade, o que significa que a oferta total e generosa de si ao serviço do Divino Majestade.

Massa não é "Privado"

32. Também está apenas nos convém recordar a conclusão que se pode retirar desta sobre "a natureza pública e social de todos e de cada Missa" (28) Para cada Missa não é algo privado, mesmo se um padre celebra privada, em vez disso, é um ato de Cristo e da Igreja. Ao oferecer este sacrifício, a Igreja aprende a oferecer-se como sacrifício por todos e ela aplica o poder único e infinito redentora do sacrifício da cruz para a salvação do mundo inteiro. Para cada missa que é celebrada está sendo oferecido não apenas para a salvação de certas pessoas, mas também para a salvação de todo o mundo. A conclusão de tudo isto é que, mesmo que a participação ativa de muitos fiéis é de sua natureza particularmente apropriada quando a Missa é celebrada, ainda não há nenhuma razão para criticar, mas sim apenas para aprovar uma Missa que um sacerdote celebra privada por um bom motivo, de acordo com as normas e tradições legítimas da Igreja, mesmo quando apenas um servidor para fazer as respostas está presente. Para tal massa traz um tesouro rico e abundante de graças especiais para ajudar o próprio sacerdote, os fiéis, a Igreja e para o mundo inteiro para a salvação, e esta mesma abundância de graças não é obtida através de mera recepção da Sagrada Comunhão.

33. E assim, recomendamos a partir de um coração paterno e solícito que os sacerdotes, que constituem nossa maior alegria e nossa coroa no Senhor, estar consciente do poder que eles receberam do bispo que ordenou-o poder de oferecer sacrifício a Deus e de celebrar a Missa para os vivos e para os mortos, em nome do Senhor. (79) É recomendável que se celebra a Missa diária de uma forma digna e devoto, para que eles mesmos eo resto dos fiéis podem desfrutar dos benefícios que fluem em tal abundância a partir do sacrifício da Cruz. Ao fazer isso, eles também estará fazendo uma grande contribuição para a salvação da humanidade.

CRISTO sacramentalmente presente no sacrifício da Missa

34. As poucas coisas que Tocamos sobre o Sacrifício da Missa encorajar-nos a dizer algo sobre o sacramento da Eucaristia, já que tanto sacrifício e sacramento pertencem ao mesmo mistério e não podem ser separados um do outro. O Senhor é imolado de modo incruento no Sacrifício da Missa e Ele re-apresenta o sacrifício da Cruz e aplica a sua força salvífica no momento em que ele se torna sacramentalmente presente, através das palavras da consagração, como o alimento espiritual da fiéis, sob as aparências do pão e do vinho.

Várias maneiras em que Cristo está presente
35. Todos nós percebemos que existe mais de uma maneira em que Cristo está presente na sua Igreja. Queremos ir para este assunto muito alegre, que a Constituição sobre a Sagrada Liturgia apresentado brevemente, (30) no comprimento um pouco maior. Cristo está presente na sua Igreja quando ela reza, já que Ele é o único que "reza por nós, reza em nós e para quem oramos: Ele ora por nós como nosso sacerdote, ora em nós como nossa cabeça, Ele orou para por nós como nosso Deus "(31), e Ele é o único que prometeu:" Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles ". (32) Ele está presente na Igreja como ela executa suas obras de misericórdia, não só porque tudo de bom que fazemos para um de seus irmãos menos podemos fazer para o próprio Cristo, (33), mas também porque Cristo é o único que realiza estas obras através da Igreja e que continuamente ajuda os homens com Seu amor divino. Ele está presente na Igreja, como ela se move ao longo de sua peregrinação com um desejo para alcançar os portais da vida eterna, porque Ele é o único que habita em nossos corações por meio da fé (34), e que instila caridade neles através do Espírito Santo Ele quem nos dá. (35)

36. Ainda de outra maneira muito real, Ele está presente na Igreja, como ela prega, pois o Evangelho que ela anuncia é a palavra de Deus, e é apenas em nome de Cristo, o Verbo de Deus encarnado, e por Sua autoridade e com a sua ajuda que é pregado, de modo que não pode ser "um bando descansando seguro em um só pastor." (36)

37. Ele está presente em sua Igreja como ela dirige e governa o Povo de Deus, uma vez que seu poder sagrado vem de Cristo e como Cristo, o "Pastor dos Pastores," (37) está presente nos bispos que exercem o poder, em consonância com a promessa que fez aos Apóstolos.

38. Além disso, Cristo está presente na sua Igreja, de forma ainda mais sublime que ela oferece o Sacrifício da Missa em Seu nome, Ele está presente em como ela administra os sacramentos. Sobre a questão da presença de Cristo na oferta do sacrifício da Missa, Gostaríamos muito de chamar o que São João Crisóstomo, superado com espanto, tinha a dizer em palavras tão precisas e eloquente: "Gostaria de acrescentar algo que é claramente inspiradora, mas não ser surpreendido ou chateado. que é isso? É a mesma oferta, não importa quem a oferece, seja Pedro ou Paulo. Ele é o mesmo que Cristo deu aos seus discípulos o mesmo um que os padres agora realizar:. este último é em nada inferior à primeira, pois não são os homens que santificar o último, mas o que santificou o ex-Pois, assim como as palavras que Deus falou são os mesmos que o sacerdote agora pronuncia, assim também a oferta é o mesmo. " (38) Ninguém desconhece que os sacramentos são as ações de Cristo, que os administra por meio de homens. E assim os sacramentos são santos em si mesmos e eles derramar a graça para a alma pelo poder de Cristo, quando tocam no corpo. O tipo mais elevado de Presença.

Estas várias maneiras em que Cristo está presente preencher a mente com espanto e oferecer à Igreja um mistério para a sua contemplação. Mas há uma outra maneira em que Cristo está presente na sua Igreja, uma maneira que supera todos os outros. É a Sua presença no Sacramento da Eucaristia, que é, por isso, "uma fonte mais consoladora de devoção, um objeto de contemplação mais linda e mais santos no que ele contém" (39) do que todos os outros sacramentos, pois contém O próprio Cristo e é "uma espécie de consumação da vida espiritual, e, em certo sentido, o objetivo de todos os sacramentos". (40)

39. Esta presença é chamado de "real" para não excluir a idéia de que os outros são "real" também, mas para indicar presença por excelência, porque é substancial e por ela se torna presente Cristo todo inteiro, Deus e homem. (41) E assim seria errado para qualquer um para tentar explicar esta maneira de presença por sonhar com um assim chamado "pneumática" natureza do corpo glorioso de Cristo, que estaria presente em todos os lugares, ou para qualquer pessoa a limitá-lo ao simbolismo , como se isso fosse mais sagrado sacramento consistir em nada mais do que um sinal eficaz "da presença espiritual de Cristo e da sua íntima união com os fiéis, os membros de seu Corpo Místico". (42)

O uso apropriado do Simbolismo

40. É verdade que os Padres e os escolásticos teve uma muito a dizer sobre o simbolismo na Eucaristia, especialmente no que diz respeito à unidade da Igreja. O Concílio de Trento, em reafirmar a sua doutrina, ensinou que o nosso Salvador deixou a Eucaristia à sua Igreja "como um símbolo ... da unidade e da caridade que Ele desejou a todos os cristãos a serem unidos entre si", "e, portanto, como um símbolo do que um corpo, do qual Ele é a cabeça. " (43)

41. Quando a literatura cristã ainda estava em sua infância, o autor desconhecido do trabalho chamado de "Didache ou Ensino dos Doze Apóstolos" tinha que escrever sobre o assunto: "Quanto à Eucaristia está em causa, dar graças desta maneira:. .. assim como este pão tinha sido quebrado e espalhado sobre as colinas e foi feito um quando foi reunido, assim também sua igreja pode ser reunidos em seu reino dos confins da terra. " (44)

42. São Cipriano também, no curso de colocar pressão sobre a unidade da Igreja em oposição ao cisma, disse o seguinte: "Finalmente sacrifícios do Senhor proclamar a unidade dos cristãos, que são ligados entre si por uma empresa e caridade inabalável Pois quando o Senhor chama o. pão que foi feito a partir de grãos de trigo Seu Corpo, Ele está descrevendo o nosso povo, cuja unidade Ele tem sustentado, e quando Ele se refere ao vinho a partir de uvas pressionado muitos e bagas como o seu sangue, mais uma vez Ele está falando do nosso rebanho que tem foi formado pela fusão de muitos para um. " (45)

43. Mas antes de tudo isso, São Paulo havia escrito aos Coríntios: "O pão que nos torna um só corpo, embora muitos em número, o mesmo pão é compartilhada por todos." (46)

Simbolismo inadequada para expressar Presença Real

44. Enquanto simbolismo eucarístico é bem adequado para nos ajudar a entender o efeito que é próprio desta unidade Sacramento-o do Corpo Místico, ainda que não indicar ou explicar o que é que faz com que este Sacramento diferente de todos os outros. Para o ensino constante de que a Igreja Católica tem passado para seus catecúmenos, a compreensão do povo cristão, a doutrina definida pelo Concílio de Trento, as próprias palavras que Cristo usou quando Ele instituiu a Santíssima Eucaristia, exigem-nos a professar que "a Eucaristia é a carne de Nosso Salvador Jesus Cristo que sofreu por nossos pecados e que o Pai, em Sua bondade levantadas de novo." (47) A estas palavras de Santo Inácio, bem podemos acrescentar aqueles que Teodoro de Mopsuéstia, que é uma
testemunha fiel à fé da Igreja sobre este ponto, dirigida ao povo: "O Senhor não disse: Isto é símbolo do meu corpo, e isso é um símbolo do meu sangue, mas sim: Este é o meu corpo e meu sangue que Ele nos ensina a não olhar para a natureza do que está diante de nós e é percebido pelos sentidos, porque a doação de. graças e as palavras ditas sobre ele mudaram-lo em carne e sangue. " (45)

45. O Concílio de Trento, baseando-se esta fé da Igreja ", aberta e sinceramente confessa que depois da consagração do pão e do vinho, Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, é verdadeira, real e substancialmente contido no Santíssimo Sacramento da Santa Eucaristia sob as aparências das coisas sensíveis. " E assim Nosso Salvador está presente na Sua humanidade, não só em sua forma natural de existência à direita do Pai, mas também ao mesmo tempo, no sacramento da Eucaristia "de um modo de existir que quase não consigo expressar em palavras mas que as nossas mentes, iluminada pela fé, pode vir a ver como possível a Deus e que devemos mais acredito firmemente ". (49)

Cristo presente na Eucaristia pela transubstanciação

46. Para evitar qualquer mal-entendido sobre este tipo de presença, que vai além das leis da natureza e constitui o maior milagre de seu tipo (50), temos que ouvir com docilidade à voz do ensino e da Igreja orante. Sua voz, que ecoa constantemente a voz de Cristo, assegura-nos que o caminho no qual Cristo se torna presente neste Sacramento é através da conversão de toda a substância do pão em seu corpo e de toda a substância do vinho em seu sangue, uma conversão única e verdadeiramente maravilhoso que a Igreja Católica conveniente e apropriado chama transubstanciação. (51) Como resultado da transubstanciação, as espécies do pão e do vinho, sem dúvida, assumir um novo significado e uma nova finalidade, pois eles não são mais pão comum e vinho, mas sim um sinal de algo sagrado e um sinal de alimento espiritual, mas que assumir esta nova significação, esta nova finalidade, justamente porque eles contêm uma nova "realidade" que pode justamente chamar ontológica. Para o que agora se encontra sob a espécie acima mencionado não é o que era antes, mas algo completamente diferente, e não apenas na estimativa da crença da Igreja mas, na realidade, uma vez que uma vez que a substância ou a natureza do pão e do vinho foi alterado para o corpo e do sangue de Cristo, nada resta do pão e do vinho, exceto para a espécie-sob o qual Cristo está presente todo inteiro em sua "realidade" física corporalmente presente, embora não da maneira em que os corpos estão em um lugar.

Escritos dos Padres

47. É por isso que os pais sentiram que tinham o dever solene de alertar os fiéis que, refletindo sobre este sacramento mais sagrado, que não deve prestar atenção aos sentidos, que se reportam apenas as propriedades do pão e do vinho, mas sim as palavras de Cristo, que têm grande poder suficiente para mudar, transformar, "transelementize" o pão e o vinho no Seu corpo e sangue. Por uma questão de fato, como os Padres mesmos apontam em mais de uma ocasião, o poder que faz isso é o mesmo poder de Deus Todo-Poderoso, que criou todo o universo a partir do nada, no início dos tempos.

48. "Instruído como você é nessas questões", diz São Cirilo de Jerusalém, no final de um sermão sobre os mistérios da fé ", e cheio de uma fé inabalável de que o que parece ser o pão não é pão-embora prova gosto, mas sim o corpo de Cristo, e que o que parece ser o vinho não é vinho, ainda que muito gosto disso, mas sim o Sangue de Cristo ... tirar força de receber este pão como alimento espiritual e sua alma vai se alegrar. " (52)

49. São João Crisóstomo insiste no mesmo ponto com estas palavras: "Não é o homem que faz o que é colocado diante de si o Corpo eo Sangue de Cristo, mas o próprio Cristo que foi crucificado por nós O padre ali de pé no lugar de Cristo. diz que essas palavras, mas o seu poder ea graça são de Deus. Este é o meu Corpo, diz ele, e essas palavras transformar o que está diante dele. " (53)

50. Cirilo, o bispo de Alexandria, está em harmonia maravilhosa com João, o bispo de Constantinopla, quando ele escreve em seu comentário sobre o Evangelho de São Mateus: "Ele disse que este é o meu corpo e isto é o meu sangue de forma demonstrativa, para que você não pode julgar que o que você vê é uma mera figura, em vez disso as ofertas são realmente mudado pelo poder oculto de Deus Todo-Poderoso em corpo e sangue de Cristo, que nos trazem o que dá vida e força santificadora de Cristo, quando compartilhamos eles. " (54)

51. Ambrósio, bispo de Milão, em uma declaração clara sobre a conversão eucarística, tem a dizer: "Deixem-nos ter a certeza de que isso não é o que a natureza formou, mas o que a bênção consagrou, e não há poder maior no bênção e em natureza, uma vez que a própria natureza é mudada através da bênção ". Para confirmar a verdade deste mistério, ele conta muitos dos milagres descritos nas Escrituras Sagradas, incluindo o nascimento de Cristo da Virgem Maria, e depois ele volta sua mente para a obra da criação, concluindo desta forma: "Certamente, a palavra de Cristo , que poderia fazer algo que não existia a partir do nada, pode mudar as coisas que não existem em algo que não eram antes. Pois é não menos extraordinária para dar novas naturezas às coisas do que mudar a natureza. " (55)

Ensino constante dos Papas e dos Conselhos

52. Mas este não é o momento para a montagem de uma longa lista de provas. Em vez disso, preferimos recordar a firmeza da fé unanimidade e completa que a Igreja exibido na oposição Berengário que deram para algumas dificuldades levantadas pelo raciocínio humano e primeiro se atreveu a negar a conversão eucarística. Mais de uma vez ela ameaçou condená-lo, a menos que ele se retratou. Assim foi que o nosso predecessor, São Gregório VII, ordenou a jurar o seguinte juramento: "Eu acredito em meu coração e professam abertamente que o pão e o vinho que são colocados sobre o altar são, através do mistério da oração sagrada e as palavras do Redentor, modificou substancialmente a carne verdadeira e própria e vivificante e sangue de Jesus Cristo, nosso Senhor, e que após a consagração religiosa, eles são o verdadeiro corpo de Cristo, que nasceu da Virgem e que estava pendurado na Cruz como uma oferta para a salvação do mundo e o verdadeiro sangue de Cristo, que fluiu do Seu lado e não apenas como um sinal e em razão de o poder do sacramento, mas na verdade muito e a realidade da sua substância e no que é próprio de sua natureza. " (56)

53. Nós temos um exemplo maravilhoso da estabilidade da fé católica na maneira em que estas palavras cumprir com o acordo tão completa no ensino constante dos Concílios Ecumênicos de Latrão, de Constança, de Florença e de Trento sobre o mistério da conversão eucarística, se a informação contida em suas explicações sobre o ensinamento da Igreja, ou em suas condenações de erro.

54. Após o Concílio de Trento, o nosso predecessor, Pio VI, emitiu uma séria advertência, por ocasião dos erros do Sínodo de Pistoia, não que os párocos negligenciar a falar da transubstanciação, que está listado entre os artigos da fé, em o exercício das suas funções de ensino. (57) Da mesma forma, o nosso predecessor de feliz memória, Pio XII, recordou os limites além dos quais os que estavam carregando na discussão sutil do mistério da transubstanciação não pode passar; (58) e nós mesmos, no Congresso Eucarístico Nacional, que foi recentemente comemorado em Pisa, deu testemunho aberto e solene para a fé da Igreja, no cumprimento do nosso dever apostólico. (59)

55. Além disso, a Igreja Católica se manteve firme a esta crença na presença do Corpo e Sangue de Cristo na Eucaristia, não só em seu ensino, mas em sua vida, bem como, uma vez que ela tem em todos os momentos pago este grande Sacramento à adoração conhecida como "latria , "que pode ser dada somente a Deus. Como diz Santo Agostinho: "Foi na sua carne que Cristo andou entre nós e é a Sua carne, que Ele nos deu de comer para nossa salvação, mas ninguém come esta carne sem antes ter adorado isso ... e não só não pecamos em assim adorando, mas estaríamos pecando se não fazê-lo. " (60)

Sobre o culto de latria

56. A Igreja Católica sempre apresentado e ainda exibe esta latria que deveria ser pago ao sacramento da Eucaristia, durante a Missa e fora dele, tomando o maior cuidado possível de hóstias consagradas, expondo-os à veneração solene da fiel, e realizando-los sobre em procissões para a alegria de um grande número de pessoas.

57. Os documentos antigos da Igreja oferecem muitas evidências desta veneração. Os bispos da Igreja sempre exortou os fiéis a tomar o maior cuidado possível com a Eucaristia que eles tinham em suas casas. "O Corpo de Cristo é para ser comido pelos fiéis, não deve ser tratada com irreverência," é a séria advertência de Santo Hipólito. (61)

58. Na verdade, os fiéis se consideravam culpados, e com razão, como lembra Orígenes, se, depois de terem recebido o corpo do Senhor e manteve-o com toda a reverência e cuidado, alguma parte dele caísse ao chão por negligência. (62)

59. Estes mesmos bispos foram graves em reprovar qualquer falta de devida reverência que possa ocorrer. Temos provas de que isso as palavras de Novaciano, cujo testemunho é confiável nesta matéria; Ele sentiu que alguém merecia ser condenado que "saiu após o serviço de domingo trazendo a Eucaristia com ele, como era o costume, ... e realizada o santo corpo do Senhor ao redor com ele, "ir a lugares de diversão em vez de ir para casa. (63)

60. De fato, São Cirilo de Alexandria denunciado como opinião o louco que a Eucaristia não tinha utilidade para a santificação, se alguns dos que foram deixados para um outro dia. "Porque Cristo não é alterada", diz ele, "e Seu corpo santo não é alterado, em vez disso o poder e força e que dá vida a graça da bênção permanecer nela para sempre." (64)

61. Também não devemos esquecer que, em tempos antigos, o fiel, se sendo assediado por perseguições violentas ou que vivem em solidão por amor a vida monástica, se alimentavam mesmo diariamente sobre a Eucaristia, recebendo a Sagrada Comunhão a partir de suas próprias mãos, quando não havia padre ou diácono apresentar. (65)

62. Nós não estamos dizendo isso com qualquer pensamento de efetuar uma mudança na maneira de conservar a Eucaristia e receber a Sagrada Comunhão, que foi estabelecido pelo subseqüentes leis eclesiásticas ainda em vigor; Nossa intenção é que possamos alegrar a fé da Igreja que é sempre um e o mesmo.

Corpus Christi, outra instância do Latria

63. Esta fé também deu origem à festa de Corpus Christi, que foi celebrado pela primeira vez na diocese de Liège, especialmente através dos esforços do servo de Deus, Bendito Juliana do Monte Cornélio e nosso predecessor Urbano IV, estabeleceu para a Igreja universal . Ele também deu origem a muitas formas de devoção eucarística que, através da inspiração da graça de Deus, cultivadas a cada dia que passa. Através deles, a Igreja Católica está se esforçando para pagar ansiosamente honra de Cristo e para Lhe agradecer um presente tão grande e para implorar a sua misericórdia.

EXORTAÇÃO PARA A PROMOÇÃO devoção eucarística

64. E assim Nós imploramos a vós, veneráveis ​​Irmãos, de aproveitar esta fé, que significa nada menos do que manter total fidelidade às palavras de Cristo e dos Apóstolos, e preservá-lo em sua pureza e integridade entre as pessoas confiadas aos vossos cuidados e vigilância, com todas as opiniões falsas e perniciosas ser completamente rejeitada, e rogamos-vos a promover a devoção à Eucaristia, que deve ser o ponto focal e objetivo de todas as outras formas de devoção.

65. Que os fiéis, graças aos seus esforços constantes, vindo a perceber e experimentar mais e mais que: "quem quer viver pode encontrar aqui um lugar para viver e os meios para viver Deixe-abordagem, que ele acredita, deixe. . ele ser incorporados para que ele possa receber a vida Que ele não foge da união com os membros, que ele não ser um membro podre que merece ser cortado, nem um membro distorcida do que se envergonhar: que ele seja bonito, vamos ele seja adequado, que ele seja saudável Que ele aderem ao corpo, deixe-o viver para Deus em Deus:.. deixá-lo de trabalho agora sobre a terra, para que ele possa depois reinar no céu " (66)

Missa diariamente ea Sagrada Comunhão

66. É desejável que o fiel em grande número, tomar parte ativa no sacrifício da Missa todos os dias e receber o alimento da comunhão com a mente pura e santa e agradecer montagem de Cristo, o Senhor por um dom tão grande . Devem lembrar-se estas palavras: "O desejo de Jesus Cristo e da Igreja, para ver todos os fiéis abordagem banquete sagrado a cada dia é baseado em um desejo de tê-los todos unidos a Deus através do sacramento e de tê-los extrair é a força para dominar as suas paixões, para lavar os pecados menores que são cometidos todos os dias e para evitar os pecados graves a que está sujeita a fragilidade humana. " (67) E não se deve esquecer de pagar uma visita durante o dia para o Santíssimo Sacramento no lugar muito especial de honra, onde ele é reservado em igrejas de acordo com as leis litúrgicas, uma vez que esta é uma prova de gratidão e uma promessa de amor e uma exibição da adoração que é devida a Cristo, o Senhor que está presente lá.

Dignidade Agraciado pela Eucaristia

67. Ninguém pode deixar de ver que a divina Eucaristia confere uma dignidade incomparável sobre o povo cristão. Pois não é só enquanto o sacrifício está sendo oferecido eo Sacramento está sendo confeccionada, mas também após o sacrifício foi oferecido eo Sacramento confeccionados, enquanto a Eucaristia fica reservada em igrejas ou oratórios, que Cristo é verdadeiramente o Emanuel, que significa " Deus conosco. " Pois Ele está no meio de nós, dia e noite, Ele habita em nós com a plenitude de graça e de verdade. (68) Ele eleva o nível da moral, promove a virtude, conforta os tristes, fortalece os fracos e agita-se a todos aqueles que se aproximam dele para imitá-lo, para que eles possam aprender com o seu exemplo a ser manso e humilde de coração, e não buscam os seus próprios interesses, mas os de Deus. Qualquer pessoa que tem uma devoção especial à Eucaristia sagrada e que tenta retribuir o amor infinito de Cristo por nós com um amor ansioso e altruísta de sua autoria, irá experimentar e compreender, e isso vai trazer grande prazer e beneficiar a sua alma-quão precioso é uma vida escondida com Cristo em Deus (69) e apenas como vale a pena é para manter uma conversa com Cristo, pois não há nada mais reconfortante aqui na terra, nada mais eficaz para o progresso nos caminhos da santidade.

68. Você também percebe, Veneráveis ​​Irmãos, que a Eucaristia é reservado nas igrejas e oratórios para servir como o centro espiritual de uma comunidade religiosa ou uma comunidade paroquial, na verdade, de toda a Igreja e toda a humanidade, uma vez que contém, sob o véu da as espécies, Cristo, Cabeça invisível da Igreja, o Redentor do mundo, o centro de todos os corações ", por quem todas as coisas são e por quem nós existimos." (70)

69. Por isso, é que a devoção à Eucaristia divina exerce uma grande influência sobre a alma no sentido de promover um amor "social" (71), em que vamos colocar o bem comum à frente do bem privado, assumir a causa da comunidade, da paróquia, da Igreja universal, e estender a nossa caridade para o mundo inteiro, porque sabemos que há membros de Cristo em todos os lugares.

Um sinal e causa da Unidade

70. Porque, Veneráveis ​​Irmãos, o Sacramento da Eucaristia é sinal e causa da unidade do Corpo místico de Cristo, e porque desperta um ativo espírito "eclesial" naqueles que são mais fervoroso em sua devoção eucarística, nunca parar exortando seus fiéis , ao se aproximar do Mistério da Eucaristia, para aprender a abraçar a causa da Igreja como sua própria, para orar a Deus sem abrandamento, a oferecer-se a Deus como um sacrifício aceitável para a paz e a unidade da Igreja, para que todos os filhos da Igreja pode ser unido e sentir unido e pode não haver divisões entre eles, mas sim a unidade de espírito e intenção, como manda o apóstolo. (72) Que todos os que ainda não estão em perfeita comunhão com a Igreja Católica e que glória em nome de Christian apesar de sua separação de seu, venha o mais rápido possível para compartilhar com a gente, com a ajuda da graça de Deus, em que unidade de fé e de comunhão que Cristo quis ser a marca distintiva dos seus discípulos.

Uma tarefa especial para os Religiosos

71. Este zelo na oração e em dedicar-se a Deus para o bem da unidade da Igreja é algo que os religiosos, homens e mulheres, devem considerar como muito especialmente os seus próprios, uma vez que estão ligados de um modo especial à adoração do Santíssimo Sacramento , e eles, em virtude de os votos terem pronunciado, tornar-se uma espécie de coroa de definir em torno dele aqui na terra.

O decreto Tridentina

72. A Igreja, no passado, sentiu e ainda sente que nada é mais antiga e mais agradável do que o desejo da unidade de todos os cristãos, e queremos expressar isso nas mesmas palavras que o Concílio de Trento usado para concluir seu decreto sobre Santíssima Eucaristia: "Em conclusão, o Conselho adverte com amor paternal, exorta, implora e suplica" através da bondade misericordiosa de nosso Deus (73) que todos e cada cristão pode vir finalmente a acordo total neste sinal de unidade, neste vínculo da caridade, neste símbolo de harmonia, para que eles possam estar consciente da grande dignidade e do profundo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, que deu a Sua vida preciosa como o preço da nossa salvação e que nos deu Sua carne para comer (74), e que eles podem acreditar e adorar estes mistérios sagrados do Seu corpo e sangue com tal empresa e fé inabalável, com tanta devoção e piedade e veneração que eles serão capazes de receber o pão (75) supersubstancial frequentemente e será verdadeiramente a vida de suas almas ea força inabalável de suas mentes, de modo que "fortificado por seu vigor, '(76) que pode ser capaz de seguir em frente a partir desta peregrinação terrena infeliz ao seu lar celestial, onde, sem qualquer véu, eles vão comer o "pão dos anjos" (77) que agora eles comem sob os véus sagrados ". (78)

73. Que o Redentor todo-misericordioso, que pouco antes de sua morte orou ao Pai para que todos os que estavam a acreditar nele pode ser um, assim como Ele e o Pai são um (79) para ouvir a oração mais fervorosa de Nossa e de toda a Igreja, o mais rapidamente possível, para que todos nós possamos celebrar o Mistério Eucarístico com uma só voz e uma só fé, e através da partilha do Corpo de Cristo, se tornam um só corpo, (80) se uniram pelos laços mesmos que Cristo queria que ter.

Uma palavra para as Igrejas Orientais

74. Nós também queremos abordar com afeto fraterno aqueles que pertencem a veneradas Igrejas do Oriente, que tiveram tantos Padres gloriosos cujos testemunhos da crença na Eucaristia Temos sido tão feliz em citar na presente carta do nosso. Nossa alma está cheia de alegria ao contemplar a sua crença na Eucaristia, que é também o nosso, como ouvir as orações litúrgicas que você usa para celebrar este grande mistério, como nós contemplamos a sua devoção eucarística, como lemos suas obras teológicas explicar ou defender a doutrina do Santíssimo Sacramento.

Uma oração final

75. Que a Santíssima Virgem Maria, de quem Cristo, o Senhor tomou a carne que "está contida, ofereceu, recebeu" (81), neste Sacramento, sob as aparências do pão e do vinho, e que todos os santos de Deus e, especialmente, aqueles que eram mais inflamado de devoção ardente na direção da divina Eucaristia, interceda junto do Pai das misericórdias para que esta crença comum na Eucaristia e a devoção a ela podem dar origem entre todos os cristãos a uma perfeita unidade de comunhão, que vai continuar a florescer. Demorando-se em nossa mente são as palavras do santo mártir Inácio aviso os Filadélfia contra o mal de divisões e cismas, cujo remédio deve ser encontrado na Eucaristia. "Esforce-se, então," diz ele, "para fazer uso de uma única ação de graças. Porque há uma só carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, e somente um cálice até a união de seu sangue, apenas um altar, apenas um bispo ... " (82)

76. Fortalecido pela esperança de mais consoladora de bênçãos que vai reverter a favor de toda a Igreja e para o mundo inteiro a partir de um aumento na devoção à Eucaristia, como
penhor de bênçãos celestiais Nós amorosamente transmitir nossas bênçãos Apostólica a vós, veneráveis ​​irmãos, e ao sacerdotes, religiosos, religiosas e todos os que estão ajudando você, assim como a todos os fiéis confiados aos vossos cuidados.

Dado em São Pedro, em Roma, no terceiro dia de setembro, a festa de São Pio X, no ano de 1965, o terceiro do nosso pontificado.
PAULO VI 

NOTAS

Texto latino: Acta Apostolicae Sedis , 57 (1965), 753-74.
TRADUÇÃO PORTUGUÊS: O Papa fala , 10 (Fall, 1965), 309-28.
Referências:
(1) Constituição sobre a Sagrada Liturgia , c. 2, n. 47; AAS LVI (1964), 113 [cf. TPS IX, 325.].
(2) Jo . 6.55.
(3) Cf.. Jo 17,23.
(4) Carta Encíclica Mirae caritatis : Acta Leonis XIII , XXII (1902-1903) 122.
(5) Homilia sobre Mateus , 82,4; PG 58,743.
(6) Summa Theol. III, (a) q. 75, a. 1, c.
(7) In IV Sent., dist. X, P. I, art. un., qu. I; Opera omnia, Tomo IV, Ad Claras Aquas (1889), 217.
(8) Jo . 6,61-69.
(9) Santo Agostinho, Contra Juliano , VI, 5,11; PL 44,829.
(10) Cidade de Deus , X, 23: PL 41,300.
(11) Constituição dogmática sobre a fé católica , c. 4.
(12) Cf.. Concílio de Trento, Ensinar sobre o Santo Sacrifício da Missa , c. I.
(13) Cf.. Ex 24,8.
(14) Lc 22,19-20; cf. Mt 26,26-28; Mc 14,22-24.
(15) Atos 2.42.
(16) Atos 4.32.
(17) 1 Coríntios 11,23 ss.
(18) 1 Coríntios 10.16.
(19) Cf.. Mal 1,11.
(20) Concílio de Trento, Doutrina sobre o Santo Sacrifício da Missa , c. 2.
(21) catequeses , 23 [ myst . 5]. 8-18; PG 33,1115-1.118.
(22). Cf. Confissões IX, 12,32; PL 32,777;. cf . ibid IX 11, 27: PL 32,775.
. (23) Cf. Serm 172,2;. PL 38,936, cf. sobre os cuidados a serem tomados dos mortos , 13, PL 40,593.
(24) Cf.. Santo Agostinho, Cidade de Deus ot , X, 6; PL 42,284.
(25) Cf.. Carta Encíclica Mediator Dei , AAS XXXIX (1947), 552.
(26) Cf.. Constituição dogmática sobre a Igreja , c. 2, 11, AAS LVII (1965), 15 [cf. TPS v. 10, p. 366.].
(27) Cf.. ibid. , c. 2, n. 10; AAS LVII (1965), 14 [cf. TPS v. 10, p. 365-366.].
(28) Constituição sobre a Sagrada Liturgia , c. 1, n. 27; AAS LVI (1964), 107 [cf. TPS IX, 322.].
(29) Cf.. Pontifical Romano.
(30) Cf.. c. 1, n. 7; AAS LVI (1964), 100-101.
(31) Santo Agostinho, sobre o Salmo 85,1: PL 37,1081.
(32) Mt 18,20.
(33) Cf.. Mt 25,40.
(34) Cf.. Ef 3.17.
(35) Cf.. Rm 5.5.
(36) Santo Agostinho, Contra a Carta ot Petiliani , III, 10,11; PL 43,353.
(37) Santo Agostinho, sobre o Salmo 86,3: PL 37,1102.
(38) Homilia na Segunda Epístola a Timóteo 2.4; PG 62,612.
(39) Egídio Romano, Teoremas sobre o Corpo de Cristo , theor. 50 (Venice, 1521), p. 127.
(40) São Tomás, Summa Theol., III, p. 73, a. 3, c.
(41) Cf.. Concílio de Trento, Decreto sobre a Sagrada Eucaristia , c. 3.
(42) Pio XII, Carta Encíclica Humani generis , AAS XLII (1950), 578.
(43) Decreto sobre a Santa Eucaristia Introdução, e c. 2.
(44) Didache, 9,1; FX Funk, Patres Apostolici , 1,20.
(45) Epístola aos Magnus , 6; PL 3,1139.
(46) 1 Coríntios 10,17.
(47) Santo Inácio, Epístola aos Smyrnians , 7,1; PG 5,714.
(48) Comentário sobre Mateus , c. 26; PG 66,714.
(49) Decreto sobre a Santíssima Eucaristia , c. 1.
(50) Cf.. Encíclica Mirae caritatis ; Acta Leonis XIII , XXII (1902-1903), 123.
(51) Cf.. Concílio de Trento, Decreto sobre a Santíssima Eucaristia, c. 4 e canon 2.
(52) catequeses , 22,9 [ myst. 4] PG 33,1103.
(53) Homilia sobre a traição de Judas , 1,6; PG 49,380, cf. Homilia sobre Mateus 82,5; PG 58,744.
(54) Em Mateus 26,27; PG 72,451.
(55) Em Mistérios 9,50-52; PL 16,422-424.
(56) Mansi, Collectio amplissima Conciliorum , XX, 524D.
(57) Const. Auctorem fidei , 28 de agosto de 1794.
(58) Alocução de 22 de setembro de 1956, AAS XLVIII (1956), 720 [cf. TPS III, 281-282.].
(59) AAS LVII (1965), 588-592.
(60) No Salmo 98,9: PL 37,1264.
(61) Tradição Apostólica ; ed. Botte, La Tradição Apostólica de St. Hippolyte , Muenster (1963), p. 84.
(62) Fragmento sobre Êxodo ; PG 12,391.
(63) Em Shows ; CSEL III, (3) 8.
(64) Epístola aos Calosyrius ; PG 76,1075.
(65) Cf.. Basílio, Epístola 93; PG 32,483-486.
(66) Santo Agostinho, Tratado sobre João 26,13: PL 35,1613.
(67) O Decreto da Sagrada Congregação do Conselho, 20 de dezembro de 1905, aprovada por São Pio X; XXXVIII AAS (1905), 401.
(68) Cf.. Jo 1.14.
(69) Cf.. Col 3,3.
(70) 1 Coríntios 8.6.
(71) Cf.. Santo Agostinho, na interpretação literal do Gênesis XI, 15,20; PL 34,437.
(72) Cf.. 1 Coríntios 1.10.
(73) Lc 1,78.
(74). Jo 6,48 ss.
(75) Mt 6.11.
(76) três Rs 19,8.
(77) Sl 77,25.
(78) Decreto sobre a Santíssima Eucaristia , c. 8.
(79) Cf.. Jo 17,20-21.
(80) Cf.. 1 Cor 10,17.
(81) CIC, cânone 801.
(82) Epístola aos Philadelphians 4; PG 5,700.

FONTE: Site do Vaticano

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