quinta-feira, 5 de abril de 2012

PRESERVANDO A UNIDADE

Paz e fogo, irmãos(ãs) que acompanham este instrumento de evangelização que Deus me confiou.
Neste artigo, irmãos quero deixar bem claro que eu verifiquei cada uma das situações que citarei pessoalmente, testemunhando cada um dos acontecimentos que colocarei em questão.
Participei no domingo último de um encontro onde estávamos fazendo uma formação com o tema "QUE SEJAM UM", de uma apostila da RCC.
Sabe, irmãos, este tema tem sido pregado, discutido em muitos lugares por onde passei, encontros, coordenadores que eu vi fazendo apelos para essa tal "UNIDADE".
Uma das frases que me chamaram a atenção foi: "Deus já fez a Sua parte, cabe a nós preservarmos a unidade fazendo a nossa parte" (Lucilene - secretária estadual)
Eu me fiz a seguinte pergunta depois: "Preservar que unidade?"
Me choquei com a pergunta que veio de imediato e fiquei sem respostas diante das várias experiências que tive, verificando as mais diversas realidades nos mais diversos lugares.
A Igreja sempre tem zelado por tal realidade, e muitos coordenadores da RCC tem lutado para que essa palavra UNIDADE seja vivida em todos os aspectos e em todos os setores, mas infelizmente, muitos - senão a maioria - que não frequenta encontros com tais temas, formações da RCC ou mesmo de outros movimentos da Igreja, não sabem e nem muito menos entendem isso.
E quando essas tais pessoas vão a estes encontros, formações e não vivem nada do que foi dito com a frase: "Fulano, beltrano e cicrano poderiam estar aqui para ouvir isso", quando na verdade, a carapuça serviu direitinho para o(a) indivíduo(a) que estava lá ouvindo.
Quando as pessoas não vêm num evento assim, é até compreensível que não se viva o que foi dito, mas quando se está, porque não colocar em exercício o que se ouve? Faço este questionamento com indignação de servo que procura viver cada uma das formações pelas quais passei e que valeram a pena em cada instante que me esforcei para vivenciar e colocar em prática cada ensinamento.
E vejo muitos coordenadores, pregadores, irmãos que se esforçam por gerar espaços que proporcionem unidade em nossos grupos de oração das mais diversas formas... Tem gente lutando!!!
Eu fico "abestalhado" (perdoem o termo), com alguns que falam de unidade, - até padres! - e não fazem valer o que dizem, tampouco cooperam para que tal unidade se faça presente para ser preservada.
São paroquianos que criticam os agentes pastorais, mas não se mexem para fazer nada e cooperar para que algo melhore, já que está ruim, e começam críticas, fofocas, conversas paralelas, desunindo as pessoas, pois acaba sempre chegando de maneira errada (visto que já começou errado), fazendo um verdadeiro estrago depois.
Fico pasmo em ver pessoas que frequentam nossos grupos de oração e comentam sobre os mais diversos assuntos: "Você viu aquela animadora ou aquele músico, fala tanto da vida dele, mas não vejo tanta santidade assim..." Gente, eu já VI E OUVI isso!
Falta de caridade? Na minha humilde opinião, sim.
Isso, quando não verifiquei "picuinhas" entre servos de grupo de oração, servos criticando a decisão de coordenadores, desobedendo ordens dos coordenadores em favor do crescimento do grupo, não aceitação de direcionamentos da coordenação e por aí vai...
Já vi pessoas dizendo: "Vamos orar por este direcionamento da RCC, pois não 'sinto' essa moção no coração". A B S U R D O!!!!!
Tem pessoas de oração que fazem esse direcionamento e sou testemunha de que essas pessoas tem ouvidos aguçados para ouvir a voz de Deus e não colocariam um país inteiro em conflito com a vontade de Deus! Isso é muito sério! Seria como colocar palavras na boca de Deus! E sou testemunha que isso é muito sério!
Como pode isso? Não sei, irmãos como podem haver pessoas a fazer isso.
A falta de unidade, irmãos, gera muita coisa ruim.
Quando se falta a unidade, falta a caridade com o próximo, falta a bondade, pois cada um começa a cuidar do que é seu, sem pensar nos irmãos que estão do nosso lado, portanto, gerando o pecado do egoísmo.
Falta a obediência pois tudo é feito de má vontade, o que não é obediência, causando mal estar entre os que presenciam tal atitude.
Falta o sorriso, pois tudo tem defeito e a partir daí não se sorri mais, não se faz nada com o rosto alegre, com sorrisos, torna-se uma pessoa carrancuda, mal humorada, crítica, ciumenta, pois não aceita o outro crescer na fé... Enfim, irmãos, tudo isso gera a depressão...
Muitos grupos de oração tem andado capengando, minguando por causa dessa falta de unidade entre servos, pois o povo que frequenta nossos grupos de oração não são bobos!
Percebam quando há uma unidade entre aqueles que estão servindo, quando há amor e quando há divisões, fofocas... Pois coloquemo-nos no lugar das pessoas que percebem a falta de unidade num grupo.
Vemos que os servos estão divididos.
Constatamos que não são unidos e consequentemente, quando o coordenador ou mesmo algum servo - já vi isso - nos chama a servir no grupo, a pessoa dá alguma desculpa se negando a tal chamado.
Se formos investigar - no bom termo da palavra - perceberemos que a pessoa não quis servir porque já verficou brigas entre servos, fofocas internas da intercessão, coisa que deveria ficar entre os intercessores!
Pensam: "Credo, pessoas servindo a Deus fazendo essas coisas! Prefiro ficar em sem servir..." E muitas deixam até de vir ao grupo, quando não deixam de ir até na Igreja abandonando a fé.
Exagero? Não acredito nisso.
Acredito que unidade geram frutos estupendos para Deus em favor dos irmãos.
Gera um grupo de oração sólido, como os Apóstolos em Atos 2, 42-47, que geraram toda a unidade da Igreja. E detalhe: A unidade gera quantidade sim!
Onde as pessoas percebem sinceridade de coração e verdade na unidade - que não adianta ser fingida - as pessoas querem participar também e se agregam, se filiam, se tornam um com a Igreja, membros de Cristo unidos que formam um corpo único!
Hoje se fala muito do porque as pessoas não se comprometem com Deus.
A falta de unidade entre quem está chamando ao compromisso (pessoas que estão à frente) é um dos motivos mais gritantes, pois o povo não é bobo! O povo percebe quando há divisão, irmãos!
Faço questão de repetir pela terceira vez: O POVO NÃO É BOBO!!!!!
Ficamos querendo culpados para o esvaziamento de grupos de oração, de pastorais e queremos sempre uma resposta pronta, bem pensada e bem explicada. Certo.
Experimentemos então dar a seguinte resposta: Todos os que servem grupos de oração e pastorais estão vivendo a realidade de Atos 2, 42-47?
O nascimento e receita da Igreja ter dado certo durante esses mais de 2.000 anos foi essa passagem.
Quem vive a unidade testemunha muita graça, irmãos!
Já pensou se os grãos da areia do mar cismassem de não querer viver a unidade?
As praias teriam um sério problema.
Já imaginou se quando fazemos um bolo, um dos ingredientes, a farinha, por exemplo, se revolta e começa a colocar impecilhos para se juntar ao açucar, ao leite, ao fermento e cisma de querer abandonar o barco? O bolo não estaria sendo um bolo...
Consegue identificar a ausência da unidade em seu grupo, em sua pastoral onde você serve?
A experiência com o Espírito Santo de Deus nos coloca nesta ânsia pela unidade, de ser um com os irmãos!
A pessoa que experimenta o batismo no Espírito Santo quer ser um com a Igreja e com os irmãos... A RCC tem lutado para isso acontecer e sou testemunha de que no ano passado, no Congresso estadual em Sorocaba, a unidade aconteceu, uma pregação completando a outra, ainda que muitos irmãos não tenham entendido a proposta de Deus para o movimento e estejam completamente equivocados em algumas decisões e colocações quando cismam de falar algo a respeito daquilo que não prestam atenção quando estão nos eventos, conversando ao invés de ouvir as colocações dos irmãos, fazendo momento fraterno quando deveriam estar prestigiando as palavras que Deus estiver colocando nos lábios dos irmãos encarregados em congressos, retiros, encontros, enfim, vejo muita desunião e falta de respeito o que gera uma falta de unidade que está monstruosa em certos lugares onde todos falam línguas diferentes, visto que, a língua do espírito Santo da Cultura de Pentecostes que é pregada na RCC e vivenciada pela grande maioria, é o amor!
Amor que une, gera unidade de mente e coração, unidade de irmãos que olham na mesma direção, almejam a mesma meta e lutam com as mesmas armas (oração e amor), se levantando quando acontece a queda ao invés da condenação prévia que nem Deus faz.
O amor derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rom. 5, 5) e esse é o amor que faz a diferença, esse é o amor que une, que agrega, que fala a verdade sem querer colocar sol na peneira, pois a verdade liberta (Jo 8, 32)...
No amor derramado tem diferenças que se completam no serviço desse Deus que derrama este amor!
Não existe unidade onde não existe amor... Onde não existe a oração como trampolim da experiência amorosa de deus diariamente....
Oremos pela unidade dos cristãos, irmãos, num todo...
Em nossas pastorais, em nossos grupos de oração, em nossa Igreja, na RCC em todos os lugares onde a evangelização se faz nas mais diversas áreas da Igreja...
Unidade na diversidade... Pensemos e oremos nesse sentido...
Paz e fogo.

Um comentário:

  1. É verdade, meu irmão, que o amor possa florescer entre nós para que a unidade se realize DE VERDADE E DE FATO.Que Deus nos abençoe. Tânia Terra

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