Este artigo talvez, seja o que mais deu trabalho para montá-lo e escrevê-lo, visto que tratam-se de constatações que tenho feito por todos os lugares que tenho percorrido, por graça de Deus.
Eu já disse num dos artigos do blog que muitas coisas acabam perdendo o sentido na medida em que são repetidas e faladas, perdem sua essência e, por isso, perdem também o poder de tocar as pessoas com o que realmente têm dentro de si.
Uma destas coisas é o ZELO. O cuidado. O respeito por aquilo que é sagrado, que tem o dedo de Deus ali, que precisa ser visto e tratado de forma respeitosa!
O SAGRADO é tudo o que sabemos ter ali um sinal ou mesmo presença do próprio Deus. É tudo aquilo que nos remete ou nos faz experimentar o céu, o divino...
Não quero aqui neste artigo, amados, dizer como deve ou não se deve tratar certas coisas, ou mesmo o contexto religioso que cada um tem, absolutamente. Mas quero ser profeta e fazer como muitos fizeram na Bíblia, como Jeremias, Isaías, Oséias, Zacarias, que denunciaram a falta de zelo àquilo que era Sagrado... O próprio Jesus denunciou com veemência a falta de zelo em João 2, 13 ss, quando expulsou os vendilhões do templo que faziam comércio libidinoso, visando somente os lucros e desviando os olhos das pessoas do sagrado com sua ganância, assim como fazem tantas seitas e "igrejas" que fazem do seu "culto" uma idolatria ao dinheiro e depois de um momento emocionalista, desfocam o olhar de Deus e indiretamente, esvaziam os bolsos daqueles que creem que "Deus precisa do dinheiro deles" para seu lugar estar reservado no céu.
Não quero também, encerrar o assunto neste artigo. Me comprometo a atualizar o mesmo na medida em que a inspiração divina me conduzir a tal.
O que vejo, irmãos, são várias pessoas, inclusive no âmbito religioso, perderem o respeito com o que nos remete a Deus.
Eis algumas constatações que tenho feito:
1) A pessoa.
A pessoa humana foi constituída "CASA DE DEUS" quando São Paulo diz aos Coríntios que somos templos do Espírito Santo. (I Coríntios 6, 19). Sendo assim, o que vemos é uma dessacralização da casa de Deus das mais diversas formas. São danças, comerciais, músicas, programas que somente denigrem a pessoa humana; somente fazem da pessoa um objeto do espetáculo individual de situações constrangedoras que se tornam palco de risos! Um stand up em tempo real e vivenciado, ao vivo e à cores. E isso com homens e mulheres! Homens são cachorrinhos, mulheres cachorras que já viraram frutas e precisam dançar de forma sensual e transformar seus corpos em objetos de desejo sexual e incentivo da imaginação masculina para uma masturbação louca entre 4 paredes, na frente de uma TV ou de um PC. Homens másculos que incentivam o "ataque" feminino diante de uma sociedade que valoriza o "bombado" e não o inteligente, o que, aliás, em relação à pessoa humana, quanto menos inteligente, melhor aceitação encontra! O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO FOI REDUZIDO A UMA BANCADA DE SUPER MERCADO ONDE SE ESCOLHE O PRODUTO DE CONSUMO! Voltemos ao zelo pelo sagrado templo do Espírito Santo que é o ser humano!
2 - A Família.
3 - A Igreja.
Quando falo de Igreja, estou falando da instituição, pois já falamos da Igreja viva que é o ser humano.
Voltemos ao Zelo pelo que é Sagrado, a Igreja!
Sabe, irmãos, neste caso, devo relembrar que não tenho a pretensão de mudar comportamentos ou coisa que se valha. A Liturgia, em todos os seus âmbitos, nos remete ao céu. Nos traz o céu até nós. Independente de ser uma celebração batismal, matrimonial, penitencial, e Eucarística. Comecemos por quem preside. Padres ou ministros, irmãos que chegam atrasados, celebram correndo, não instruem os fiéis na forma correta de celebrarem os divinos mistérios... Os ministros da Palavra que, muitas vezes, acabam deturpando o real sentido da Liturgia para expor suas opiniões e ideias a respeito do que está sendo celebrado. Os ministros extraordinários da Eucaristia que, ao invés de manterem sua atenção no altar que estão servindo, conversam paralelamente durante a celebração dos santos mistérios, esquecem-se do que São Leonardo de Porto Maurício nos diz: "Quando chegais à celebração Eucarística, sabeis que estamos entrando no Calvário". É uma barulheira e dispersão que nem parece estarmos celebrando os divinos mistérios, mas fazendo uma comemoração secular de qualquer pessoa ou qualquer coisa, menos Jesus Eucarístico se dando pela humanidade. São lideranças de comunidades conversando na Santa Missa toda! Depois vão para a procissão Eucarística com carinha de piedade, dão avisos em tom de exortação, fazendo assim, a comunidade pensar que tudo isso é válido e vemos a Sagrada Liturgia perdendo seu sentido e sua essência! Amados! Isso teria de ser combatido com uma seriedade na vivência da Liturgia, uma centralidade de Jesus no altar e não de um monte de gente que tem de chamar a atenção para si, roubando-a do Senhor que é celebrado! Não que não sejam importantes as outras pessoas que servem o altar, irmãos, mas tudo no seu devido lugar e na devida proporção. Voltemos ao zelo pelo sagrado, pela Liturgia Sagrada! Confiram no livro do Apocalipse a grande Liturgia celestial e como a mesma é celebrada! Vejamos a Santa Ceia nos Evangelhos como foi celebrada e como nos dão exemplos os Apóstolos e aqueles que vieram após eles, como S. Hipólito de Roma.
Estranho não? Falar que o tempo é sagrado? Sim, irmãos. Deus deu ao homem a administração do tempo e respeitá-lo é respeitar o que Deus nos deixou. E o tempo aqui, precisa ser entendido como respeito ao próximo, ao Templo, às atividades além das nossas... Vejamos: Um grupo de oração tem em média 2 horas de duração, mais ou menos, mas o mais comum é 2 horas. Se o grupo anuncia numa Santa Missa que começa 19:30 hrs, 19:31 já é atraso! Ou não? Se existe um horário estipulado, é para ser respeitado. Existe tolerância? Claro que o bom senso nos leva a adiar ou adiantar conforme a situação concernente ao momento. Porém, até que horas pode-se adiar após o grupo começar? Como ficam as pessoas que querem participar até o fim, mas devido o estender-se do grupo, param de ir, pois o horário não é respeitado! Quantos pregadores - e nisso me incluo também - não respeitam o tempo estipulado, estouram o tempo e se houver outras atividades na Igreja ou no espaço, atrapalham o andamento das atividades... E os que dependem de condução? Chegam mais tarde, passam medo durante o percurso... Falta de zelo pelo sagrado tempo que nos foi estipulado. Existe um tempo para cada coisa debaixo do céu, vai dizer o livro do Eclesiastes no capítulo 3. Existe o tempo de orar, pregar, celebrar, louvar, cantar... Respeitar o tempo é ter zelo pelo sagrado também, tanto para quem vem depois como para quem está presente. Votemos ao Zelo pelo que é sagrado: O tempo!
6 - O trabalho.
Penso irmãos que a frase que atravessou o tempo e chegou até nós: "O trabalho dignifica o homem", ganha sentido quando olhado com o óculos da fé. No trabalho, Deus nos ensina a ser santos. Ganhamos oportunidade de exercer os frutos da paciência, exercer a fé testemunhada em nossos atos, palavras... O trabalho se torna sagrado quando sacralizamos a ele. Quando levamos a presença de Deus até ele. Quando testemunhamos o Deus que acreditamos em pequenos e grandes gestos... Sendo justos quando algo que não nos pertence não deve estar em nosso poder... Quando administramos o tempo de forma santa, dando conta de nossas responsabilidades trabalhistas e não nos ocupamos de coisas pessoais esquecendo-se do que estamos fazendo naquele ambiente... Respeitando as pessoas que trabalham conosco, sendo educados, sem estupidez e quando acontece o deslize de um descontrole, o pedido de desculpas, o consertar a situação da melhor forma possível... Um pedido de perdão e reconhecimento da limitação não nos faz menores, mas testemunhas de um Deus que seguimos e cremos! Voltemos ao zelo pelo que é sagrado: Nosso trabalho.
7 - A oração.
Aqui chegamos numa das coisas mais sagradas que têm sido vilipendiadas a ponto de as pessoas fingirem que rezam, fingirem uma vida de oração diante das pessoas que elas mesmas não a tem! Jesus valorizou a oração a ponto de contá-la em segredo ao Pai! Mateus 6, 6 diz para entrarmos no quarto, na intimidade celeste com o Pai e orarmos... Recolhermos os segredos da oração que fluem do Coração de Deus e nos abrir para Deus penetrar nosso coração numa reciprocidade de amor... Segundo São Bento, O PRINCÍPIO DA ORAÇÃO É O SILÊNCIO, ONDE DEUS ME FALA E MINHA ORAÇÃO SE TORNA UMA RESPOSTA ÀQUILO QUE DEUS JÁ ME FALOU. Esse princípio tem ficado para trás há algum tempo, pois o que vemos é uma oração barulhenta, onde não se dá o silêncio para que a voz de Deus ressoe no coração das pessoas! Insiste-se em clamar, clamar, clamar e clamar, mas não se insiste em silenciar para Deus falar. Mas o mais importante não é Deus falar? Onde está o zelo com a oração verdadeira que sai de um coração sincero? Sinceramente não sei, irmãos. Mas quando alguém está em silêncio incomoda, pois está ouvindo a Deus e quando esta pessoa em silêncio fala, poucos dão ouvido, mas incomoda, e por isso, acham que a pessoa está fora da "unção"... Que unção, pergunto eu? Falta o zelo pela oração, irmãos e isso é o que determina um bom cristão ou não. Santo Afonso de Ligório diz que quem muito reza se salva e quem pouco reza se condena. Voltemos ao zelo pelo que é sagrado: NOSSA ORAÇÃO!
8 - A pureza.
Talvez este seja o Sagrado mais dessacralizado que podemos conferir nos dias de hoje através dos meios de comunicação, através das mídias com poder de alcance maior e menor. Sabe, irmãos, não quero aqui formalizar um moralismo pesaroso, mas a forma como as conversas, principalmente entre a juventude, tem se dado, as formas que os relacionamentos se dão hoje, até pela cultura de época que podemos conferir ao nosso redor, são superficiais, são sem essência... Por exemplo, um casal que inicia um namoro, ainda que em casa, confiram e pesquisem: Em no máximo um mês, já estão se declarando que se amam! Visto que o amor é decisão e se constrói com o tempo e não numa noite ou num mês! Amor amadurece e nos remete a uma vivência em comum onde ambos olham na mesma direção, caminham no mesmo compasso e visam FAZER o outro feliz e não SEREM felizes. Sabem esperar o tempo certo das coisas e não pulam etapas imprescindíveis num relacionamento duradouro e sólido. Aliás, se não se busca um relacionamento sólido que nos levam a ter planos com a pessoa, é simplesmente uma tendência ao fracasso um relacionamento assim. Onde Deus não habita entre o casal, conferimos isso quase de forma total! Por serem relacionamentos supérfluos e completamente movidos pelo "visual" - e nisso sou bem claro: seios, nádegas bem "sarados", músculos e dinheiro à vontade - é o que junta 2 pessoas... Lamentável, mas o quadro real que vemos, principalmente entre a juventude. A castidade hoje já é um assunto ultrapassado que não deve nem entrar numa catequese! E o sexto mandamento da lei de Deus vai para o "ralo" da sociedade, cada vez mais impura em todos os âmbitos, onde tudo é malicioso, tudo remete ao corpo, ao sexo, ao sensual, ao erótico... Voltemos ao Zelo pelo que é sagrado: A PUREZA! Quantas meninas que lêem este artigo, ou mesmo mulheres adultas que fazem o mesmo não se voltam para os tempos de sonhar com um casamento, véu, grinalda, conhecer seu marido e fazer dele o único homem de sua vida? Quantas não tiveram este sonho destruído por causa de uma "prova de amor"? Quantos hoje já dizem que isso é história do passado, mas por dentro sempre carregam a frustração de terem perdido algo que não poderá ser recuperado? Em Deus isso é possível! Voltem ao zelo pelo que é sagrado: A PUREZA!
9 - Os sacramentos.
10 - Os Sacerdotes.
Falar de Sacerdote, irmãos é algo delicado hoje, devido aos muitos escândalos que têm surgido, mas engraçado... Dá para se contar nos dedos das mãos o números de casos que realmente foram verídicos e alcançaram a condenação por comprovação em juízo do caso. Independente do fato ocorrido, uso aqui as palavras da Freira que me formou na catequese crismal: "UMA VEZ PADRE, PADRE ATÉ NO INFERNO". O que os sacerdotes ganham de Deus no sacramento da ordem é algo que muitos ainda não se deram conta! A ponto de um Francisco de Assis dizer que se encontrar a Virgem Maria, São Miguel Arcanjo e um Sacerdote, ele primeiro beijaria a mão do Sacerdote! Pois o mesmo traz Jesus Eucarístico a nós... São Miguel não faz isso e Maria Santíssima já o trouxe por excelência em seu ventre a nós! Sem o sacerdote não haverá Santa Missa, já pensaram nisso? In persona Christi é o que o Sacerdote traz em si quando está exercendo suas funções e quando não está a unção permanece sobre ele, fazendo dele a pessoa de Cristo entre nós! Fico entristecido ao extremo quando vejo as pessoas dentro da Igreja desrespeitando a condição de pessoa de Cristo num sacerdote, independente do que ele faz ou deixa de fazer... A prestação de contas particular desse sacerdote será com Deus e não conosco... Com o mesmo peso em que julgarmos seremos julgados, disse Jesus. Creio, irmãos, sem minimizar os erros, que acontecem mesmo, que essa consciência última descrita por mim tem de ser o carro chefe nosso ao falarmos ou pretendermos falar de um sacerdote... Um ministro extraordinário me perguntou uma vez o que eu achava do abandono do sacerdócio de um Padre que estava como Pároco em nossa Área Pastoral. Eu disse que éramos nós os culpados pelo fato, pois se tivéssemos orado pelo sacerdote antes de falar dele pelas costas, se tivéssemos nos aproximado dele como fiéis que querem a santidade de seu padre e procurássemos "provocar" a santidade dele com nossa amizade e zelo com a figura desse mesmo, nossa decepção seria bem menor e isso não mexeria tanto com nossa catolicidade, mas nos incentivaria a orar por mais vocações sacerdotais! Vejo tantos pais e mães criticando sacerdotes, mas não prestam para orar pela vocações de seus filhos(as)! Tem veneno suficiente para semear desconfiança de um padre numa comunidade, mas não têm capacidade de orarem pela vocação de seus filhos (as)... Falar de um padre é mais fácil, não é? Já pararam para pensar que tem um ser humano ali revestido num sacramento? Já nos olhamos num espelho espiritual para identificarmos se nosso julgamento faz jus à nossa santidade, a ponto de cobrar a santidade de um Sacerdote? Voltemos ao zelo pelo sagrado: O Sacerdote.
11 - Nossas escolhas.
Aqui, irmãos e no próximo tópico, seria mais um parêntese a partir do que vivenciamos no dia a dia. Pretender que todos vivenciem este tópico, seria muita pretensão, mas é preciso ser sentinela como nos diz Ezequiel 33. As nossas escolhas tornam-se sagradas na medida em que estamos debaixo da vontade de Deus, pois aí, como nos diz Santa Teresinha do Menino Jesus: "Eu só faço a vontade de Deus, pois a minha vontade é fazer a vontade de Deus, então, tudo o que tenho vontade, Deus realiza, pois é vontade de Deus."
Para quem ainda não se descobriu em Deus isso chega a ser um escândalo! Para quem está iniciando agora, vai estranhar esta afirmação de Santa Teresinha, pois realmente, é uma afirmação atrevida, que sai do fundo da alma desta santa, que teve tudo para ser uma mulher traumatizada ao extremo devido aos acontecimentos de sua vida... Mas enfim, irmãos, após uma vida em Deus, começamos a trilhar um caminho de intimidade tamanha que tudo passa a ter um sabor especial - quando feito com autenticidade, é bom alertar - e as escolhas que fazemos passam a ter um sentido sagrado, pois estaremos escolhendo, não para agradar a mim mesmo, mas ao Deus que eu sirvo, sigo, contemplo, cultuo e busco. É lamentável quando não chegamos até este grau de maturidade da fé, onde retrocedemos em nosso caminhar por causa de uma visão limitada de nossa parte ou por causa de querermos evitar os sacrifícios e consequências que as escolhas nos remetem. É preciso fazer com que nossas escolhas sejam para agradar a Deus, pois o melhor chegará a nós como acréscimos certeiros de Sua bondade a nós, pois estaremos agradando a Deus e ao outro e a graça consoladora e santificante de Deus perpassa por nós! Os acréscimos nos são dados como consequência de nossas escolhas, e na maioria das vezes são surpreendentes! Deus é surpreendente! É infinito! Amados!!! Façamos de nossas escolhas algo sagrado, dirigindo-as a Deus que sabe de todas as coisas... Chega de escolher de forma mesquinha e egoísta! Fazer escolhas só para agradar o próprio ego, o próprio conforto, pois como eu disse anteriormente, isso é acréscimo! O conforto divino vem consequentemente com certeza naqueles que fazem sua opção e escolha por Ele, por Jesus Cristo, pois Ele é quem sabe o que é melhor para nós! As escolhas se tornam sagradas somente depois de caminhar com Deus, irmãos, pois antes desta tomada decisiva de nova direção da vida, as nossas escolhas são meramente humanas, frutos de nossos sonhos particulares, de desejos que nascem na medida de nossa idade avançar, então essas escolhas vão mudando, tomando novas formas, mas ainda são humanas, não existe o desejo divino que transborda de nossa alma para fazer essas escolhas convergirem na direção da vontade de Deus para cada um de nós. É preciso voltar ao Zelo pelo que é sagrado: Nossas escolhas.
12 - Eu mesmo.
Aqui, irmãos, independente do caminhar com Deus ou não, a nossa SACRALIDADE PESSOAL independe de nosso caminhar com Deus ou não, porém, quando caminhamos com Deus de forma madura, esta verdade se torna inerente, enxertada e toma proporções gigantescas dentro de cada um de nós, fazendo-nos ter zelo conosco mesmo em todos os âmbitos! Começamos a zelar pelo nosso corpo, pela nossa alma e pelo nosso espírito e chegamos então ao desejo de querer cumprir o que São Paulo diz aos Tessalonicenses na sua primeira carta, capítulo 5, 23: "O Deus da paz vos santifique COMPLETAMENTE, vos conserve íntegros em espírito, alma e corpo, e irrepreensíveis para quando vier o Senhor nosso Jesus Cristo.". Integridade. Em todos os âmbitos de nossa vida. Irmãos, quantos de nós não comemos direito, em hora indevida, vivemos mal nossa noite de sono, desperdiçando, muitas vezes, a chance de deixar nosso corpo se restabelecer naturalmente em suas forças? Quantos de nós não cuidamos de nossa saúde da forma correta, achando que Deus cuida, que aqui tudo passa... E é verdade mesmo! Tudo passa, mas enquanto estamos aqui, Deus nos confiou o cuidado com aquilo que é Dele, que voltará a Ele! E não estou falando que não devemos fazer sacrifícios pelos irmãos em nome de Deus! Mas em nome de Deus! Não em próprio nome! Para prestígio ou status! Não! Estou falando do cuidado necessário, natural que todos devemos ter conosco mesmo... Com nossa saúde, com nossa alimentação, descanso, limites físicos... Existem pessoas achando que são super homens e mulheres maravilhas! Não somos isso, irmãos. Somos filhos de Deus e temos poder quando nos reconhecemos assim! Poder de ter a certeza do céu! Certeza de que nossa alma será livre para encontrar com Aquele que é o criador e contemplador (Gênesis 1, 26-31), Aquele que nos consagrou e escolheu, conheceu antes de sermos formados no ventre de nossa mãe biológica... (Jeremias 1, 5). Eu e você somos a obra prima das mãos de Deus, amados! Se somos esta obra prima, precisamos valorizar, tomar os devidos cuidados, as devidas atitudes em relação a nós mesmos...
Não combina, por exemplo, desobedecer os mandamentos que Deus nos deu, pois se Deus deu, sinal de que é o melhor de se viver sob as regras divinas, do que se viver desregradamente...
Não combina Deus nos dar Sua imagem e Semelhança e fazermos automutilações como tatuagens e piercings (inclusive internos!), como se estivéssemos insatisfeitos com a criação de Deus!
Voltemos ao zelo pelo que é sagrado: Eu mesmo.
Deus amado, bendito, todo-poderoso... Derrame sobre nós a graça do Zelo por tudo o que for Sagrado, que contém Sua essência divina... Amém.
Paz e fogo, amados!
Seu servo em Cristo, Antonio Lucio
Profundo.
ResponderExcluirDevemos rever os nosso conceitos.