Os discos consagrados a Satanás baseiam-se em quatro princípios:
- Primeira coisa: é importante o ritmo, chamado beat (batida), que se desenvolve seguindo os movimentos da relação sexual. Repentinamente, os ouvintes sentem-se envolvidos numa espécie de frenesi. É por esse motivo que se registram muitos casos de histeria, produzidos pela escuta contínua desses discos; é o resultado que se obtém exasperando o instinto sexual por intermédio do beat de que falamos.
- Em segundo lugar, usa-se a intensidade sonora, deliberadamente escolhida de maneira a atingir uma força de sete decibéis acima da tolerância do sistema nervoso. Está tudo muito bem calculado; quando nos sujeitamos a esta música durante algum tempo, logo em seguida, a pessoa passa por um certo tipo de depressão, de rebelião e de agressividade, de tal modo, que se chega a certas atitudes, dizendo sem tomar consciência: "No fundo, eu não fiz nada de mal: só ouvi um pouco de música na balada". (Assim acreditam, também, muitos pais e educadores, totalmente inexperientes neste campo) Mas trata-se de um método previsto e bem calculado, que visa exasperar o sistema nervoso e, desse modo, leva à obtenção de um resultado bem determinado: levar os ouvintes a um estado de confusão e de desordem, que os impele a buscar formas de realizar o beat, ou seja, o ritmo que ouviram durante a balada; e é assim que se chega, também, a recrutar novos adeptos a iniciar no satanismo. Este é o objeto final dos seus autores.
- O terceiro princípio é transmitir um sinal subliminar. Trata-se de transmitir um sinal elevadíssimo, muito acima da capacidade do ouvido, um sinal supersônico, que atua no inconsciente. É um som importuno, da ordem dos 3.000 quilohertz por segundo, que não é possível captar com os nossos ouvidos, precisamente por ser supersônico; desencadeia no cérebro uma substância, cujo efeito é exatamente idêntico ao da droga, mas uma droga natural, produzida pelo cérebro, depois que aqueles estímulos são recebidos, mas de que não se dá conta. Num determinado momento, a pessoa sente-se estranha... Esta sensação incômoda induz a pessoa a procurar a droga propriamente dita ou a tomar doses maiores, caso já faça uso dela.
...
Se já parou para analisar as palavras destas canções (palavras que, por vezes, estão escondidas e apenas são perceptíveis se ouvirmos o disco na rotação contrária - ndr), percebemos que os temas gerais são sempre os mesmos: rebelião contra os pais, contra a sociedade e contra tudo o que existe; libertação de todos os instintos sexuais; a possibilidade de criar um estado anárquico para fazer triunfar o reino de Satanás. Basta tomar, por exemplo, a canção Hair, para encontrar quatro partes dedicadas ao culto de Satanás." (Pe. Gabrielle Amorth, Novos Relatos de Um Exorcista, pgs. 70-71)
Irmãos, eu transcrevi este trecho do livro do Padre Gabrielle Amorth propositadamente para discorrer do tema supracitado.
Uma jovem de 15 anos me falou esta frase, dizendo ser o lema, ou rhema de uma "CRISTOTECA" (balada católica).
Segundo o texto do livro a batida leva a um "frenesi", que significa: 1. Delírio, desvario, tresvario. 2. Entusiasmo delirante; excitação, arrebatamento. 3. Atividade sucessiva; agitação, impaciência, inquietação. 4. Impertinência, importunidade, enfado.
Chego à conclusão irmãos que não tem como curtir a batida e "se ligar" na letra!
Sem contar a intensidade sonora que são submetidos nossos ouvidos. Bem, em virtude disso tudo, irmãos, não vejo como não ligar tantos casos de meninas grávidas em baladas das mais diversas.
Não tem como não ligar a grande onda de violência e intolerância entre a juventude que frequenta baladas de funk e outros tipos.
Não tem como não ligar a superficialidade da juventude que frequenta baladas seculares e até as tais "cristotecas", onde, de maneira muito infeliz, percebemos a secularidade e relativismo que acaba permeando a espiritualidade dos frequentadores desses lugares.
Há pouco tempo, próximo à minha casa houve uma dessas "cristotecas", e não vi quase ninguém da juventude que ali estava em grupos de oração, engajadas em pastorais ou algum serviço, ainda que seja em favor da juventude... Não todos os que estavam lá. Pois alguns já são engajados dentro da Igreja, já estão na graça do serviço e não na superfície da curtição.
Atrair a juventude com essas baladas é um risco enorme hoje em dia num mundo barulhento com intensidade sonora frequente, pois quase nenhum dos jovens de hoje consegue viver sem barulho, não consegue manter ainda que alguns minutos em silêncio fecundo oracional com Deus.
Que me perdoem os participantes de tais ambientes, mas percebo que uma autoridade como Pe. Gabrielle Amorh transcrevendo obras de médicos não iria expor tais informações caso não houvesse uma certeza pelo exercício de seu ministério.
Também respeito o gosto de cada um, porém, não sou obrigado, pela liberdade que tenho a concordar com tais recursos de "aração" da juventude em especial.
Também não estou condenando nenhum estilo musical, pois cada um tem seu gosto e não há pecado enquanto nada de imoral sai da canção para a vida.
Essa curtição da batida, amados, tem causado na religiosidade de muitos, não todos, mas muitos que, ao se depararem com batida eletrônico, um esfriamento, uma apatia espiritual tão imensa que hoje, em sido árduo manter a fé desses que frequentam tais locais.
Até quando teremos a dependência do barulho que não nos deixa centralizar no silêncio fecundo do Espírito Santo?
Quando teremos a essência da profundidade combatendo a superficialidade do "suave", do "brisado", ou ainda, é assim mesmo, tem que curtir...
Alguns chamam isso de fanatismo, e realmente ele existe e é preciso ser combatido.
Mas não vejo nenhum acréscimo nos adeptos desse ipo de filosofia de vida, mas percebo sim, uma certa indiferença com aquilo que é o chamado de todo o cristão: Santidade.
Já que tira a capacidade de concentração, de centralidade, então tira, ainda que de forma delicada, a consciência, lugar onde Deus fala conosco, então tira a liberdade de decisão pelo que é conteúdo sólido, que preenche e dá sustento aos valores familiares e de fé, tão deturpados e desprezados hoje em dia, exatamente por este tipo de gente que frequenta esses tipos de lugares. O que é lamentável.
Quem percebe isso?
Pouquíssimas pessoas e geralmente são pessoas engajadas e comprometidos com os valores evangélicos e com a Igreja.
Não quero com isso dizer que é proibido ir nestes lugares e curtir tais coisas, não... Apenas temos de ter zelo com o que estamos dizendo curtir e não ter nada a ver. Por vezes, tem tudo a ver e a curtição vira algo prejudicial à espiritualidade daqueles que um diz já haviam sonhado em serem santos, empenhados na busca pela radicalidade evangélica. Nada de radicalismo! Radicalidade evangélica é o alvo!
Amor e zelo pelas almas que necessitam de nosso testemunho de cristandade e centralidade nas propostas evangélicas.
Curta a batida do coração daqueles mais necessitados de amparo espiritual!
Se liga na letra do Evangelho que diz: "Não deis aos cães o que é santo, nem atireis as vossas pérolas aos porcos, para que não as pisem e, voltando-se contra vós e vos estraçalhem." (cf. Mateus 7, 6)
Tudo o que recebemos de Deus precisamos devolver em forma de almas e não são todos os ambientes, não são todas as diversões que nos edificam e nos trazem os valores e a santidade que tanto buscamos nesse trajeto rumo ao céu!
Não quero promover aqui um radicalismo, irmãos, de forma alguma, mas precisamos rever alguns conceitos que não coadunam com o que pregamos, escrevemos em redes sociais, dizemos às pessoas que chegam em nossos grupos de oração - jovem ou não - enfim, é necessário hoje rever conteúdos e filosofias que temos visto e vivido por aí.
Peçamos ao bom Deus a graça do dom do discernimento dos espíritos para percebermos o que é de Deus, nosso e do diabo para agradar a Ele em primeiro plano e recebermos Dele a coroa incorruptível que está reservada a nós.
Paz e fogo.
Seu servo e irmão em Cristo, Antonio Lucio de Oliveira
Também não estou condenando nenhum estilo musical, pois cada um tem seu gosto e não há pecado enquanto nada de imoral sai da canção para a vida.
Essa curtição da batida, amados, tem causado na religiosidade de muitos, não todos, mas muitos que, ao se depararem com batida eletrônico, um esfriamento, uma apatia espiritual tão imensa que hoje, em sido árduo manter a fé desses que frequentam tais locais.
Até quando teremos a dependência do barulho que não nos deixa centralizar no silêncio fecundo do Espírito Santo?
Quando teremos a essência da profundidade combatendo a superficialidade do "suave", do "brisado", ou ainda, é assim mesmo, tem que curtir...
Alguns chamam isso de fanatismo, e realmente ele existe e é preciso ser combatido.
Mas não vejo nenhum acréscimo nos adeptos desse ipo de filosofia de vida, mas percebo sim, uma certa indiferença com aquilo que é o chamado de todo o cristão: Santidade.
Já que tira a capacidade de concentração, de centralidade, então tira, ainda que de forma delicada, a consciência, lugar onde Deus fala conosco, então tira a liberdade de decisão pelo que é conteúdo sólido, que preenche e dá sustento aos valores familiares e de fé, tão deturpados e desprezados hoje em dia, exatamente por este tipo de gente que frequenta esses tipos de lugares. O que é lamentável.
Quem percebe isso?
Pouquíssimas pessoas e geralmente são pessoas engajadas e comprometidos com os valores evangélicos e com a Igreja.
Não quero com isso dizer que é proibido ir nestes lugares e curtir tais coisas, não... Apenas temos de ter zelo com o que estamos dizendo curtir e não ter nada a ver. Por vezes, tem tudo a ver e a curtição vira algo prejudicial à espiritualidade daqueles que um diz já haviam sonhado em serem santos, empenhados na busca pela radicalidade evangélica. Nada de radicalismo! Radicalidade evangélica é o alvo!
Amor e zelo pelas almas que necessitam de nosso testemunho de cristandade e centralidade nas propostas evangélicas.
Curta a batida do coração daqueles mais necessitados de amparo espiritual!
Se liga na letra do Evangelho que diz: "Não deis aos cães o que é santo, nem atireis as vossas pérolas aos porcos, para que não as pisem e, voltando-se contra vós e vos estraçalhem." (cf. Mateus 7, 6)
Tudo o que recebemos de Deus precisamos devolver em forma de almas e não são todos os ambientes, não são todas as diversões que nos edificam e nos trazem os valores e a santidade que tanto buscamos nesse trajeto rumo ao céu!
Não quero promover aqui um radicalismo, irmãos, de forma alguma, mas precisamos rever alguns conceitos que não coadunam com o que pregamos, escrevemos em redes sociais, dizemos às pessoas que chegam em nossos grupos de oração - jovem ou não - enfim, é necessário hoje rever conteúdos e filosofias que temos visto e vivido por aí.
Peçamos ao bom Deus a graça do dom do discernimento dos espíritos para percebermos o que é de Deus, nosso e do diabo para agradar a Ele em primeiro plano e recebermos Dele a coroa incorruptível que está reservada a nós.
Paz e fogo.
Seu servo e irmão em Cristo, Antonio Lucio de Oliveira
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